Ao
sair do seu veículo, um sujeito bateu a porta na lataria do carro que estava
estacionado ao lado, num pátio de um supermercado.
Foi
apenas um risco sem maior importância, que facilmente desapareceria com um pouco
de cera automotiva, mas o dono do outro carro, um sujeito fraquinho e raquítico,
ficou muito nervoso e falou um monte de besteiras para ele, ofendendo-o
profundamente na frente de várias pessoas e de seu filho, que estava com
ele.
Não contente em xingá-lo , provocou-o à briga, mas o homem não cedeu às suas provocações.
Não contente em xingá-lo , provocou-o à briga, mas o homem não cedeu às suas provocações.
Depois que ele foi embora, seu filho lhe disse:
- Puxa, pai, você "dá dois" dele... por quê o senhor não deu uns tapas no cara, pelo tanto que ele te ofendeu?
- Puxa, pai, você "dá dois" dele... por quê o senhor não deu uns tapas no cara, pelo tanto que ele te ofendeu?
- Filho, se um desconhecido tenta de dar um pacote suspeito no
meio da rua e você o recusa, a quem pertence o pacote? -
perguntou-lhe o pai.
- A ele mesmo, é claro!
- Assim também são os insultos, meu filho, seu eu os
recebo, são meus; se não os recebo, continuam pertencendo à pessoa que tentou
dá-los para mim.
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Conto folclórico oriental, recontado por Ronaldo A. Franco
Fonte: sitedopastor.com.br
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