quinta-feira, 30 de junho de 2011

A ASSEMBLEIA DE WESTMINSTER E AS PRINCIPAIS ÊNFASES PURITANAS

Os puritanos viveram com grande intensidade o Evangelho. Eles produziram a maior biblioteca teológica da história da igreja. Eram verdadeiros gigantes, tanto na teologia como na vida; tanto no conhecimento como na piedade.

Em 1643, o Parlamento Inglês, em guerra civil com o rei Carlos I, convocou a Assembléia de Westminster, composta por 151 teólogos do mais elevado cabedal teológico e espiritual. Reuniram-se na Abadia de Westminster, em Londres, até 1649. Eles escreveram os postulados doutrinários que deveriam ser ministrados às igrejas. Aquela magna assembléia debruçou sobre os temas mais relevantes da Bíblia e, em clima de profunda oração e fervor espiritual elaborou a Confissão de Fé de Westminster, os Catecismos Breve e Maior, o Diretório de Culto, a Forma de Governo e um Saltério. Esses documentos foram adotados pelas igrejas reformadas de quase todo o mundo. A Confissão de Fé e os Catecismos são os símbolos de fé da Igreja Presbiteriana do Brasil. Esses valiosos documentos são considerados a melhor síntese teológica já produzida na igreja cristã ao longo dos séculos.

A Assembléia realizou 1.163 sessões em 5 anos, 6 meses e 22 dias de reunião. As discussões tinham cunho elevado e alta erudição. Os participantes faziam jejum constantemente, humilhando-se diante de Deus. Tinham profunda reverência pela autoridade suprema das Escrituras. Por isso puderam, sob a iluminação do Espírito Santo, dar às gerações pósteras tão rico legado. Vejamos, agora, as principais ênfases puritanas:

1. Soberania de Deus - A soberania de Deus era fundamentada em três áreas distintas: a) princípio regulador puritano - "a glória de Deus": Eles casavam, trabalhavam, comiam, descansavam, escolhiam sua profissão, pregavam, criavam filhos, educavam, ganhavam dinheiro e investiam, tudo para glória de Deus; b) soberania na salvação - Eles pregavam que a salvação vem de Deus, é realizada e aplicada soberanamente por Deus; c) soberania nos acontecimentos - Tudo está sob o controle e o domínio de Deus. Eles descansavam em sua sábia e bondosa providência.

2. Centralidade da Bíblia - A ênfase puritana na centralidade da Bíblia preparou a igreja para os grandes embates que ela teve de enfrentar mais tarde com o racionalismo de um lado e o experiencialismo místico do outro.

3. Ênfase no Arrependimento, na Conversão e na Santificação - Eles pregavam a necessidade da profunda convicção de pecado, antes da conversão. Para eles, a santidade era a prova da justificação.

4. Vida Teocêntrica - O último conselho de Richard Baxter aos seus paroquianos foi: "Mantenham deleite constante em Deus". Toda a vida é de Deus. Toda vida é sagrada. O puritanismo resgatou um senso de totalidade à vida, em contraste com os mosteiros da Idade Média e com a posição pietista do século XVII.

5. Expectativa do Futuro sem Deixar de Agir no Presente - Eles eram otimistas. Não aplaudiam a desgraça. Não eram omissos. Eram práticos e dinâmicos. "A alma da religião é a parte prática." Fundaram universidades, criaram escolas e cultivaram forte espírito missionário.

6. Família para a Glória de Deus - A finalidade da família é estabelecer o Reino de Cristo em casa. Eles defendiam uma liderança firme, mas amorosa no lar. Os pais primavam para que seus filhos fossem mais filhos de Deus do que seus filhos. Treinavam os filhos por meio do exemplo. Enfatizavam o ensino, o trabalho e a disciplina. Jamais descuidavam do culto doméstico.

7. Vida Cristã Equilibrada - Podemos destacar o equilíbrio dos puritanos em cinco áreas distintas: a) ortodoxia e piedade: mente e coração; estudo profundo e intensa vida de oração; b) teólogos e homens de oração: conheciam as Escrituras e o poder de Deus; c) aceitação e rejeição ao mundo: o mundo é local de serviço a Deus, e lugar que pode desviar as pessoas do caminho eterno; d) aspecto ativo e contemplativo: eram grandes estudiosos, mas não deixavam a prática devocional por intermédio da oração e jejum; e) trabalho e lazer: todo o trabalho honesto é sagrado; ensinavam os filhos desde cedo a trabalhar.

Rev. Hernandes Dias Lopes

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Por que matar um filho e não o outro? (ABORTO)



- "Doutor, o senhor terá de me ajudar num problema muito sério. Este meu bebê ainda não completou um ano e estou grávida novamente. Não quero filhos em tão curto espaço de tempo. Não tenho condições de criar ambos”.
E então o médico perguntou: "E o que a senhora quer que eu faça?"
A mulher, já esperançosa, respondeu: "Desejo interromper esta gravidez e conto com a ajuda do senhor".
O médico então pensou um pouco e depois disse a mulher:
- "Acho que tenho um método melhor para solucionar o problema. E é menos perigoso para a senhora".
A mulher sorriu, acreditando que o médico aceitaria seu pedido.
E então ele completou:
- "Veja bem, minha senhora, para não ter de ficar com os dois bebês de uma vez em tão curto espaço de tempo, vamos matar este que está em seus braços. Assim, o outro poderá nascer. Se o caso é matar, não há diferença entre um e outro. Até porque sacrificar este que a senhora tem nos braços é mais fácil, pois a senhora não correrá nenhum risco."
A mulher reagiu indignada: - "Não doutor! Que horror! Matar uma criança é um crime!".
Depois de refletir, a mãe mudou de idéia. O médico viu que a sua lição surtira efeito. Ele persuadiu a mãe que não há diferença entre matar a criança já nascida e matar uma criança ainda por nascer, mas viva no seio materno. O crime é o mesmo, e o pecado, diante de Deus, também é o mesmo. – autor desconhecido 

Para maiores informações de como lutar contra a legalização do aborto no Brasil acesse o site: http://www.brasilsemaborto.com.br

Fonte: www.hermeneutica.com 

Brasil, a terra das “Bíblias”

Desde que o alemão Johann Gutenberg imprimiu a primeira “Bíblia”, em 1450, o texto sagrado é o livro mais vendido do mundo, com uma tiragem estimada entre seis e oito bilhões de exemplares. Agora o Brasil acaba de se inserir na história da “Bíblia” ao se tornar o maior produtor da escritura religiosa e registrar a impressão da centésima milionésima edição. O feito histórico aconteceu na Gráfica da Bíblia, em Barueri, em São Paulo, onde são rodados entre 30 mil e 40 mil obras sacras por dia – ou seja, uma “Bíblia” ou Novo Testamento a ca­­­­­da três segundos. A data da impressão histórica, 26 de maio, passará a fazer parte do calendário religioso brasileiro.
A Gráfica da Bíblia pertence à Sociedade Bíblica do Brasil (SBB), uma instituição filantrópica fundada por líderes cristãos em 1948, no Rio de Janeiro, com o objetivo de difundir o texto religioso. Ao contrário do que se poderia supor, a Igreja Católica não é a principal cliente da gráfica – o posto é dos evangélicos. A SBB, organização ecumênica, produz livros sob encomenda para denominações neopentecostais, como as igrejas Renascer em Cristo e Universal do Reino de Deus, e pentecostais, como a Assembleia de Deus, entre outras que disputam os cristãos.
“A Igreja Católica nunca deu ênfase à leitura da “Bíblia”. Os evangélicos compram mais”, explicou o teólogo gaúcho Erní Seibert, secretário de comunicação e ação social da SBB. Segundo ele, a instituição vende cerca de seis milhões de “Bíblias” por ano, ao preço médio de R$ 10, começando por R$ 2 (o campeão de vendas, de brochura) até chegar à mais cara edição, de R$ 133,90, a “Bíblia de Estudo Shedd”, com capa de couro, mapas coloridos e dez mil notas de rodapé. Vinte por cento da produção é destinada à exportação para 105 países, em línguas como inglês, espanhol, árabe, hebraico e também latim. A SBB lança 40 títulos inéditos por ano. Muitos temáticos, como a “Bíblia da Família”, a “Bíblia da Mulher” e a “Bíblia do Surfista”.
A SBB domina 70% do mercado editorial bíblico brasileiro. Os outros 30% são divididos entre editoras como as católicas Vozes e Ave Maria, por exemplo. Tudo o que é arrecadado com as vendas é revertido para projetos sociais da instituição e aplicado na confecção de novas “Bíblias”. “Quando inauguramos a Gráfica da Bíblia, nossa capacidade era de dois milhões por ano. Investimos e a tiragem mais do que triplicou”, afirma Seibert. Boa parte da produção é distribuída gratuitamente em escolas, presídios e comunidades carentes. “Imprimimos 2,5 mil “Bíblias” em braile anualmente e doamos aos deficientes visuais que nos procuram. Somente isso é um investimento de mais de R$ 1 milhão por ano.”

Fonte: Isto É / www.overbo.com.br

Cuidando dos nossos filhos

Gosto muito como o Antigo Testamento termina: ele converterá o coração dos pais aos filhos e o coração dos filhos a seus pais, para que eu não venha e fira a terra com maldição (Malaquias 4.6). Certamente o mal que assola a humanidade nos dias de hoje tem suas raízes na inimizade dentro das casas, entre pais e filhos, dentro da família desestruturada. Mas a obra do Espírito Santo de Deus traz paz aos relacionamentos, promovendo um ambiente apropriado para que os pais cuidem de seus filhos de maneira intencional, eficaz e amorosa.
É bom que se diga que o cuidado dos filhos demanda muito trabalho e serviço. Deus é tão maravilhoso que fez com que os filhos nascessem bem pequenos, dependentes e frágeis, gerando afetividade e carinho pelo cuidado desde as pequenas coisas. Dar comida, banho, trocar fraldas, tirar piolho, escovar os dentes, acordar cedo para levar à escola, monitorar a febre durante a noite, ouvir choros, ajudar na tarefa de casa … uma lista interminável. Quem diria que faríamos isso tudo e muito mais com alegria no coração, sem esperar nada em troco? Isso é obra de Deus nos corações dos pais. Mas, que dá trabalho, dá! Mesmo dando trabalho, é atribuição direta e intransferível dos pais. Não se pode transferir esse papel ao Estado, à escola ou à igreja. A Bíblia é clara ao trazer a responsabilidade aos pais de educar e guiar seus filhos no caminho que devem andar (Deuteronômio 6.7; Provérbios 22.6).
Por outro lado, o cuidado dos filhos envolve o desenvolvimento de uma amizade sincera e amorosa. Esse relacionamento é gratificante e prazeroso. Para isso, os pais não devem ser opressivos, pois o autoritarismo sufoca, nem permissivos, pois a falta de limites deixa sem referências. O alvo está em tratá-los com firmeza e ternura na medida equilibrada. Nas palavras de Paulo: Pais, não tratem os seus filhos de um jeito que faça com que eles fiquem irritados. Pelo contrário, vocês devem criá-los com a disciplina e os ensinamentos cristãos (Efésios 6.4 – NTLH). Filhos ficam irritados pela opressão ou pela omissão e podem se tornar rebeldes, ingratos, briguentos, amargurados, desanimados, ou violentos, trazendo grande desgosto aos pais e à sociedade. Mas a prática equilibrada de um amor exigente naturalmente construirá uma amizade verdadeira e duradoura.
Por fim, na perspectiva espiritual, o cuidado dos filhos envolve muita oração de intercessão. O que dizer da vida de Jairo que deixou toda sua posição, sua agenda, seus compromissos, sua própria reputação como chefe da sinagoga para lutar pela cura de sua pequena filha em intercessão perante Jesus cheio de confiança e fé. Deus honrou sua atitude (Lucas 8.40-56). Que tal lembrar daquele pai que nunca abandonou seu filho epilético e endemoniado e buscou com fé e determinação sua cura intercedendo perante Jesus (Lucas 9.37-43). Deus teve grande misericórdia. Da mesma maneira nós pais somos desafiados a nos tornar os principais intercessores de nossos filhos. Deus ouvirá e honrará essas orações!
A conclusão deve ser feita com uma pergunta direta e cortante: seu coração está convertido aos seus filhos? A presença do Espírito de Deus em sua vida o capacitará a servir de coração, desenvolver uma amizade profunda e sincera, e orar continuamente e com perseverança pelos seus filhos. Vamos cuidar bem dos nossos filhos!

Fonte: IPILON/estudos.gospelprime.com.br

sábado, 25 de junho de 2011

DEUS QUE VEIO HABITAR CONOSCO


 “...Eis o tabernáculo de Deus com os homens... Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.”

Ap 21.3

João apresenta Jesus como o Verbo que estava com Deus no princípio e esse Verbo era Deus. O Verbo é eterno, pessoal e também divino. Jesus não é apenas um grande homem ou espírito iluminado. Ele é o criador dos homens e a Luz do mundo. É aquele para quem os profetas apontaram, o Messias, o Salvador do mundo. Ele não nasceu para ser o rei dos judeus, mas ele é o Rei dos reis e o Senhor dos senhores, diante de quem todos os joelhos se dobram nos céus, na terra e debaixo da terra. Jesus não é apenas uma divindade.

Ele é o Deus que se fez carne e habitou entre nós. Os deuses dos povos são ídolos mortos, criados pela imaginação dos homens, mas Jesus é o Deus vivo e soberano, que na plenitude dos tempos veio ao mundo e se encarnou. Para cumprir o propósito do Pai, Jesus veio e morreu na cruz para nos resgatar do pecado, da morte e do inferno. Jesus é o onipotente Deus que venceu a morte, reina absoluto no universo e voltará em glória para buscar-nos, a fim de reinarmos para sempre com ele!

Ore

Pai, a vinda de Jesus é o momento da história onde o Senhor se identificou e partilhou nossas dores na carne. É por isso que não canso de render glórias ao nome de Jesus. Nele.

FONTE: www.lpc.org.br

No Uzbequistão é crime possuir uma Bíblia ou orar junto com outras pessoas

Em Uzbequistão, país da Ásia Central, os cristãos continuam a sofrer perseguição. Para se ter uma ideia possuir uma Bíblia pode ser considerado um crime grave e as pessoas pegas com o livro são espancadas ou condenadas a pagar uma multa.


Em maio uma mulher foi espancada em sua casa por fazer parte de um grupo cristão, ferida ela foi levada ao hospital que se recusou a oferecer tratamento médico à mulher.

Outro caso recente que também foi noticiado pelo Fórum 18 foi uma sentença dada pelo tribunal de Takesh que ordenou que a cristã Galina Shemetova pagasse uma multa por ter presenteado um amigo com uma Bíblia para crianças. Acusada de proselitismo, a moça chegou a ser espancada pela polícia.

Em 14 de abril, o cristão Anvar Rajapov, morador de Tashkent, também foi condenado a pagar uma multa 80 vezes maior que seu salário mínimo, isso porque a polícia encontrou livros religiosos em sua casa. Durante aquele mês a polícia prendeu vários cristãos por portarem Bíblias e textos religiosos.

A Comissão da Convenção das Nações Unidas contra a Tortura relatou que a violência no país, as torturas e ameaças contra a liberdade religiosa são “normais”. A lei sobre a liberdade religiosa torna ainda mais difíceis as reuniões e atividades cristãs nas casas.

Fonte: Gospel Prime com informações Portas Abertas

sexta-feira, 24 de junho de 2011

MACONHA, DIGA NÃO!

"Querem confundir a opinião pública" alerta Coordenadora da campanha "Maconha Não"

Marisa Lobo
A psicóloga cristã e coordenadora da campanha “Maconha Não”, comentou recentemente em artigo o que está por detrás de tanto empenho para a liberação da maconha. Segundo ela, as ações impostas na mídia geral visam confundir a opinião pública.


Leia alguns trechos do artigo que também alerta sobre os malefícios do uso da droga.

O que está por detrás de tanto empenho para a liberação da maconha?

O que os movimentos FHC e MARCHA DA MACONHA tentam com as  últimas   matérias postadas na internet na mídia em geral, é  confundir a opinião pública , minimizando  estes efeitos negativos e  os riscos reais incontestáveis, na tentativa de aliviar a gravidade do uso para chegar então ao objetivo final da liberação. Esse ato não passa de um golpe político-financeiro por parte de multinacionais, que já estão a postos esperando a liberação, para transformar, com a desgraça da família do indivíduo,  a maconha em uma grande fonte  de lucros que superará a do cigarro e do álcool, e as custa de seu filho, seu aluno, seu ente querido. Uma pergunta que não quer calar de onde está vindo esse dinheiro do Senhor FHC?
Comprovadamente a maconha faz muito mal  a saúde física e mental não só do sujeito como do social .Além de todos os prejuízos físicos do cigarro contem todas as substâncias psicoativas que perturbam a cognição pensamento além dos risco de transito induzidos pelo álcool, levando se em conta o uso recreativo que é o maior causa do pedido de descriminalização  seria imprudente infantil legalizar e/ou regulamentar mais uma droga pois  poderíamos  triplicar todos os problemas pessoais, familiares, sociais de saúde pública e de segurança pública que nosso país vem enfrentando além de uma questão indiscutível  que é o acesso dos  nossos adolescentes que já estão sujeitos a drogas  nas portas da escola esses ,estariam muito mais expostos  sujeitos a aumentando assim o vício.


SAÚDE  FISICA E PSICOLÓGICA

CRISE AMOTIVACIONAL
A maconha, afeta a memória,  pensamento lógico a percepção, a coordenação motora, a cognição, empobrece os neurônios, diminui a capacidade de raciocínio e pode desencadear a esquizofrenia , problemas emocionas etc.

A crise amotivacional provocada pela maconha em adolescentes crianças e jovens, já seria motivo suficiente para não regulamentação da descriminalização, pois impede o crescimento mental de nosso jovens e afeta diretamente desempenho  escolar .
MEDICAMENTOS

Existem medicamentos testados em laboratório e aprovado pelo ministério da saúde, com propriedades medicinais muito mais intensas e seguras que a maconha, não havendo necessidade de colocar a população em tamanho risco , além do que os efeitos negativos  cognitivos,físicos , motor, perturbadores , não justifica seu uso
LIBERAÇÃO DO ÁLCOOL E CIGARRO

O cigarro e o álcool são evidencias que a legalização da droga não funciona. Hoje estamos encurralados com o vicio do álcool. Financeiramente nosso país está vivendo as consequências devastadoras desse vício. Fumantes custam 338 milhões somente no tratamento do S.U.S gastos com a conseqüência do uso e abuso do cigarro, fora mortes , prevenção etc
PENSAMENTO PERVERSO

Quem financia o tráfico é o usuário de droga, quem estimula o vício são essas campanhas da descriminalização que tratam a maconha como droga leve, sem levar em conta o poder  do vício e ás consequências de quem não sabe ainda se defender (crianças), isso expõe inocentes ainda mais às droga.
O TRÁFICO NÃO ACABARÁ

O tráfico não depende somente da maconha para sobreviver ela é apenas uma, liberar a maconha não abalará o tráfico, todavia, aumenta o tráfico e incentiva o uso de outras drogas mais pesadas. Nem a prisão do maior traficante dos últimos tempos pela Equipe do  Delegado Federal hoje Deputado Franscischini afetou o tráfico internacional ou seja, a maconha é muito pequena perto do universo chamado drogas .
POTÊNCIA DA MACONHA

A maconha de hoje é 10 vezes mais potente que a maconha de ontem , causando muito mais dependência.
CAUSA CÂNCER SIM

A maconha pode causar, assim como o cigarro, que mata mais que qualquer doença ou acidente por ano, pois suas substâncias se assemelham em sua composição (nicotina, alcatrão, monóxido de carbono, benzeno e tolueno nas fumaças dos cigarros de cannabis e de tabaco ), que comprovadamente causam câncer.
RELAÇÃO COM ACIDENTES
 
Pesquisadores da Experimental Psychopharmacology Unit, Department of Neurocognition, Faculty of Psychology, Maastricht University, Holanda demonstram que usuários recentes de maconha tem a responsabilidade demonstrada nas colisões de três a sete vezes maior do que os não usuários.


Marisa Lobo é uma psicóloga, pós graduada em saúde mental, especialista em sexualidade humana,dependência química, cursos de entrevista motivacional, psicossomática, psicodiagnóstico, psicoterapia breve,arte terapia, bibliodrama aconcelhamento Pastoral e Teologia. Estagiou, a convite do Governo dos Estados Unidos, na Mont Sinai Hospital, em New York, na Divisão Internacional de Atenção Primária a Saúde. Ministra cursos e palestras e possui experiência de mais de 13 anos em clinica e dependência química.Realizou estudos sobre  depressão infantil,  violência e abuso sexual na infância, depressão , síndrome da adolescência e todos os tipos de compulsão, vícios e suas conseqüências. Idealizadora da feira evangélica Expocristo e coordenadora geral da campanha "Maconha Não" é casada com Jofran, frequenta a Igreja Batista do Bacacheri em Curitiba.
 
Por Pollyanna Mattos

Fonte: www.guiame.com.br/blogdovanelli.blogspot.com

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Álcool: Droga Lícita

Quando deparamos com uma propaganda de Cerveja na televisão, ficamos no mínimo atraídos, se não pelo produto em si mais pelas belas garotas, semi nuas que entram em cena para prender a atenção de todos, e acabamos maravilhados com exuberante trabalho de áudio visual, que enche os olhos de quem as vê.

Para nos adultos é menos impactante, enquanto para os jovens que ainda não tem uma opinião formada a cerca do assunto, se tornam alvos fáceis, e acabam se inserindo no vicio do Álcool, de forma prematura desencadeando um efeito domino que por certo acabará desembocando em outros tipos de drogas as chamadas ilícitas.

As estatísticas dão conta, de que os jovens estão entrando no vicio do Álcool, muito mais cedo, nas décadas de 80 e 90, era comum os jovens começarem a provar qualquer tipo de bebida alcoólica entre 14 a 15 anos de idade, hoje porem o inicio se da muito mais cedo começam a beber aos 10 a 11 anos de idade, quando seus organismos ainda estão em fase de formação, tornando-os vulneráveis a utilização de outros tipos de drogas.

Os noticiários de rádio e televisão, dão conta de que 70% dos acidentes tem como causa a ingestão de bebidas alcoólicas, dos quais 50% ocasionam vitimas fatais e 50% deixam as pessoas envolvidas, com seqüelas as vezes irreparáveis, ocasionando um gasto excessivo aos cofres públicos.

Os homicídios, também tem como foco principal o uso de Álcool onde cerca de 70% dos crimes contra a vida são cometidos por pessoas alcoolizadas e geralmente após as 22 horas, com isto não queremos dizer que quem mata é necessariamente quem esta alcoolizado, mas na maioria das vezes quem perde a vida é quem se encontra em estado de embriaguez, que acaba ficando mais valente, mais sensível se envolvendo em brigas e discussões que geralmente acabam em tragédia.

Os acidentes de transito no Brasil apresentam dados alarmantes, e matam mais do que as guerras no Oriente médio no Golfo Pérsico, guerra das Malvinas entre outras, aproximadamente 42.000 pessoas morrem por ano vitimas de acidentes de transito, desse percentual 24.000 pessoas morrem de acidentes em estradas, 10.000 morrem no local do acidente e 8.000 são feridos graves que morrem posteriormente, grande parte dessas mortes poderiam ser evitadas se os condutores de veículos fossem mais prudentes, evitando ultrapassagens perigosas e se não houvesse uma grande ingestão de bebida alcoólica ao dirigir.

Ocorrem pelo menos 723 acidentes por dia nas rodovias pavimentadas brasileiras. Media de 30 por hora ou um a cada dois minutos, ocasionando cerca de 65 mortes por dia nas estradas.

Em paises desenvolvidos a situação é bem diferente dados de 2003 dão conta que na Alemanha, através do Departamento Federal de Estatística, que morreram nesse ano cerca de 6.606 pessoas vitimas de acidentes automobilísticos, e o de feridos foi de 462.600 pessoas, em Portugal não é diferente no ano de 2002 segundo dados estatístico foi registrado um número de óbitos de 1.469 pessoas vitimas de acidente de transito e um número de 4.770 feridos graves.Pare o mundo quero descer. 

Efeitos nocivos da maconha


A Research Report - NIDA (National Institute on Drug Abuse), publicou uma reportagem sobre o panfleto " Marijuana Abuse" que contém oito páginas e resume o conhecimento científico atual sobre o uso da maconha e seus efeitos. "A maconha hoje em dia é muito mais potente que há 30 anos atrás", diz Dr. Glen R. Hanson, um dos diretores da NIDA. "A maconha pode produzir uma ampla variedade de efeitos físicos e emocionais, e contrariamente ao que muitas pessoas acreditam, pode causar dependência"


Efeitos agudos do uso da maconha

Os efeitos da maconha começam tão logo a droga entra no cérebro. Os efeitos de alteração do estado mental são causados pelo tetrahydrocannabinol (THC). Poucos minutos após a inalação da fumaça da maconha, a freqüência cardíaca do usuário se acelera, há um relaxamento nos brônquios e o fluxo de sangue nos olhos aumenta. Rapidamente o usuário sente euforia, experimenta sensações de bem estar e as cores e sons ficam mais intensos do que o usual. Em seguida, pode sentir a boca seca e ter muita fome ou sede. Quando passa a euforia, o usuário pode se sentir sonolento ou deprimido. Algumas vezes, ao passar o estado de euforia, o uso da maconha pode trazer ansiedade, medo e até pânico.

Durante a fase de intoxicação aguda da maconha, o usuário pode ter dificuldades em formar memórias. O THC também interfere em regiões do cérebro que controlam equilíbrio, postura e coordenação de movimentos.

Com altas doses de maconha, o usuário pode ser acometido por uma espécie de psicose tóxica, incluindo alucinações, ilusões e a perda do senso de identidade pessoal. As causas específicas do desencadeamento da psicose são desconhecidas, mas este efeito tóxico é mais freqüente quando uma grande dose de THC é consumida via oral, na comida ou bebida do que quando fumada.



Efeitos de longo prazo na saúde


A maconha tem efeitos adversos na memória e habilidades de aprendizagem que podem ser persistentes ao longo do tempo. Outros efeitos neuropsicológicos do abuso de longo prazo estão atualmente sendo estudados e parecem ser cumulativos, podendo durar indefinidamente. Fumantes habituais de maconha podem ter os mesmos problemas respiratórios que os fumantes de tabaco: tosse e produção de secreção diária, freqüência respiratória alterada, tendência à obstrução das vias aéreas e risco elevado de infecções pulmonares. Dados sugerem que a fumaça da maconha também aumenta a probabilidade de desenvolvimento do câncer de cabeça e pescoço, tendo potencial de desencadear câncer de pulmão.


Alguns efeitos adversos podem ser resultado da interferência do THC no sistema imunológico. Em estudos com ratos, aqueles expostos ao THC ou substâncias semelhantes, observou-se maior probabilidade a desenvolverem infecções bacterianas e tumores do que os animais não expostos. Notou-se que a exposição aos componentes da maconha causou falhas no sistema imunológico tanto nos estudos que utilizaram células animais quanto aqueles que utilizaram células de seres humanos. As ações normais de proteção do sistema imunológico parecem ser inibidas, deixando o organismo mais exposto as agressões internas e externas.


Um sério risco decorrente do uso da maconha por tempo prolongado é a dependência, isto é, um padrão de uso crescente e compulsivo da droga, com o prejuízo na família, escola e trabalho. Sintomas de abstinência e desejo aumentado pela droga podem ser muito difíceis para usuários crônicos que desejam interromper o uso da droga. Não existem medicamentos para tratar especificamente a dependência da maconha, mas há evidências que algumas modalidades de terapias comportamentais podem auxiliar de forma expressiva no tratamento. Pesquisadores estão estudando as formas mais eficazes de aconselhamento e motivação para a abstinência.



Efeitos na vida escolar, profissional e social


Estudantes que fumam maconha têm uma tendência a apresentar notas mais baixas do que aqueles que não fumam. Trabalhadores que fumam são mais propensos a ter problemas no ambiente de trabalho. Depressão, ansiedade e distúrbios de personalidade estão associados com o uso da maconha, sendo as principais comorbidades encontradas. A maconha interfere na habilidade de aprendizado das pessoas e na capacidade de lembrar de informações isoladas, assim usuários habituais podem ter problemas no desenvolvimento de suas potencialidades intelectuais, tanto no trabalho, quanto socialmente. Pesquisas com estudantes mostram que o uso da maconha está relacionada com a redução nas habilidades psicológicas, e estas por sua vez com a capacidade de manter confiança e persistir na obtenção de suas metas.


Para maiores informações sobre a maconha, seus efeitos e conseqüências, consulte o site www.drugabuse.gov : "National Institute on Drug Abuse", e o www.marijuana-info.org.


FONTE: Plenamente/petsaudementalsol.blogspot.com

“Rasgo meu diploma se provarem que maconha não faz mal” diz psicóloga

A afirmação foi da psicóloga Marisa Lobo, que em palestra, falou dos perigos que a legalização da droga pode trazer aos adolescentes.
Por iniciativa do vereador evangélico Valdemir Soares, a audiência pública contra a legalização da maconha que aconteceu na última sexta-feira em Curitiba conscientizou os presentes sobre os problemas gerados pelo consumo e comércio ilegal de drogas, além de defender a proibição de eventos que façam apologia ao uso de entorpecentes.
Além do vereador, foram convidados a expor suas opiniões no evento o secretário Municipal Antidrogas, Hamilton José Klein, o deputado federal e delegado da Polícia Federal Fernando Francischini e a psicóloga Marisa Lobo.
O parlamentar reforça a posição contrária da igreja evangélica à legalização da droga e destaca a defesa dos valores da família e da vida. Ele afirma que o uso deste entorpecente pode ser um trampolim para o consumo de outros produtos ilícitos e, portanto, deve ser fortemente combatido.
Cristã, Marisa Lobo, também enfatizou em sua palestra os perigos que a legalização da droga pode trazer aos adolescentes brasileiros. “As drogas irão até nossos jovens que não tem preparo emocional e cultural de escolha” alerta.
Para a psicóloga a decisão do STF é uma oportunidade para colocar a discussão sobre as drogas nas ruas. “Em outros países a droga é legalizada e não pode ser comercializadas junto com bebidas alcoólicas, além de existir um cadastramento dos usuários. Aqui, a cultura é diferente e desta forma o controle também”
Os malefícios do uso da maconha também foram ressaltados na palestra de Marisa, segundo ela dizer que a droga não faz mal a saúde ou minimizar esse poder destrutivo comparando-as com outras drogas é um delírio, pois cada droga tem sua significância e suas substâncias, que fazem mal de forma devastadora a saúde física e mental. “Rasgo meu diploma se algum profissional provar que maconha não oferece risco algum à saúde”.
Marisa, esclarece que ao contrário do que costumam dizer a maconha pode sim causar dependência e é porta de entrada para outras drogas ilícitas. “O que vemos hoje, não é uma preocupação honesta com a população consumidora e sim uma preocupação egoísta com o vício pessoal e o interesse político. Duvido muito que o Sr. Fernando Henrique Cardoso iria defender a regulamentação das drogas se um dos seus bisnetos afirmasse ser usuário de maconha”.
A coordenadora Geral da campanha “Maconha Não” – que tem como objetivo lutar contra a legalização e/ou outra forma de liberação da droga – aproveitou também para chamar atenção dos profissionais de psicologia que se omitem ao não levar a questão a sério em seus consultórios. “Devemos cumprir nosso papel profissional e tratar o assunto com a responsabilidade que ele merece”.

Fonte: Guia-me / Folha Gospel/www.overbo.com.br

As verdades sobre a mentira

Perguntaram ao caboclo: Me disseram que vóis micê só fala a verdade! Por quê? Rapidamente ele respondeu: Só falo a verdade de preguiça. Mentir dá um trabalhão!     
        Pena que essa não é uma história verdadeira.
        Desde pequenos somos ensinados a desenvolver mentiras diplomáticas. Aprendemos a dizer que gostamos de um presente indesejado e sem graça recebido do tio, a sorrir diante daquele beijo lambuzado da tia, a dissimular alegria diante daquele aperto de bochecha dolorido da amiga da mãe, a fingir não saber onde estão os doces escondidos, a colocar um vaso na frente do vidro quebrado e a nos calar diante dos incontáveis inconvenientes familiares.  Essa escola intensiva ensinou como enganar os outros para benefício próprio, quer seja para fugir de castigos, ou para alcançar recompensas.
        Estatísticas apontam que uma pessoa mente a cada 8 minutos, desde o silêncio enganador, ou o barulho maquinado, a bajulação falsa, ou o desprezo calunioso, o sorriso dissimulado para manter uma boa atmosfera, ou choro simulado para provocar piedade, uma conta trapaceira, uma desculpa esfarrapada, a súbita mudança de assunto na tentativa de chamar atenção para outro ponto, a omissão intencional, até a mais articulada e escancarada ação de engano. A falta de vontade de se ouvir a verdade intensifica o hábito de mentir. Também nem sempre a nossa verdade corresponde à verdade. A psicologia explica a mentira como mecanismo de defesa, a sociologia como busca do poder, a filosofia como imperfeição humana, a antropologia como um talento de convivência social, mas Cristo deixa claro que a mentira é do Diabo, quando disse: “Vocês são filhos do Diabo e querem fazer o que o pai de vocês quer. Desde a criação do mundo ele foi assassino e nunca esteve do lado da verdade porque nele não existe verdade. Quando o Diabo mente, está apenas fazendo o que é o seu costume, pois é mentiroso e é o pai de todas as mentiras” (João 8.44 - NTLH. Leia também 1 Timóteo 4.1-2).
        A Bíblia revela que a pessoa que diz mentiras produz injustiça (Provérbios 12.17), é indecente e vergonhosa (Provérbios 13.5), é traidora (Provérbios 14.25), é tão perigosa quanto uma espada, um porrete ou uma flecha afiada (Provérbios 25.18), com suas palavras bajuladoras causa desgraças (Provérbios 26.28), perverte todos os seus liderados (Provérbios 29.12), prejudica os pequenos (Isaías 32.7), conduz as pessoas ao erro (Jeremias 23.32) e fala do que está cheio o coração (Mateus 15.19). Embora o pão da mentira pareça suave a essa pessoa, depois sua boca se encherá de pedrinhas de areia (Provérbios 20.17), pois será expulsa da presença de Deus (Jeremias 27.15), destruída (Oseias 7.13), ficando fora dos céus para todo o sempre (Apocalipse 21.27; 22.15).
        Muito embora vivamos num mundo que insiste em tirar o estigma negativo da mentira, querendo fazê-la parecer bonita, necessária à sobrevivência, ou até demonstração de inteligência social, mentir é evidência de uma vida sem Deus.
        Pelo fato de a mentira ter sido estabelecida em nossa vida como uma fortaleza profundamente enraizada, abandoná-la é tarefa árdua e muito desafiadora. Mas “as armas da nossa milícia não são carnais, e sim poderosas em Deus, para destruir fortalezas” (2 Coríntios 10.4). Somente em Cristo podemos ter vitória completa nessa área (Colossenses 3.9; 1 Pedro 2.1). Ele venceu, pois nunca disse uma mentira (1 Pedro 2.22). Somos chamados para andar na luz e verdade (Efésios 5.8-9), e não em trevas e mentiras. Afinal, “quem quiser gozar a vida e ter dias felizes não fale coisas más e não conte mentiras” (1 Pedro 3.10  - NTLH).
 
Pr. Rodolfo Montosa
FONTE: www.ipilon.org.br

Festas Juninas



Existe no decorrer do ano, diversas datas que são definidas como feriado, seja, municipal, estadual ou nacional. Geralmente, um feriado sempre é bem vindo; para muitos sinônimo de folga no trabalho e diversão. Mas, há uma questão muito séria que encontra-se por trás de alguns destes feriados, são dias santos, por conseqüência consagrado há alguma entidade venerada por multidões; estes feriados é uma forma de devotar louvor ou veneração a  personagens declarados como santos (1Co 10.19,20).
É necessário portanto, que nós como corpo do Senhor Jesus, não venhamos  a compartilhar destas consagrações; evitando, estarmos juntos aos que se alegram com elas. Neste caso, especifico, muitas cidades têm como tradições patrocinar festividades denominadas como "Festas Juninas", que consistem em "forrós e outras tradições" comuns à data; o Espírito de Deus nos aconselha a não participarmos de tais tradições, nem mesmo, admirá-las. E, na condição de separados que somos, é sábio declararmos  diante das trevas que anulamos em nome de Jesus Cristo,  todo poder e autoridade constituída pelos homens às forças espirituais contra nossas vidas. O passo seguinte é procurarmos viver um dia, de muita vigilância e consagração ao Senhor (Mt 26.41), para que não sejamos atingidos pelo inimigo.

"Não se juntem com os descrentes para trabalharem com eles. Como é que o certo e o errado podem ser companheiros? Como podem viver juntas a luz e a escuridão? Como podem Cristo e o diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum? Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos pagãos? Pois nós somos o templo do Deus vivo."  ( 2Co 6:14-16)
Nos dias atuais a permissividade infelizmente é muito bem aceita pelas igrejas, as práticas comuns aos que andam sob os conselho da carne, são adaptadas e cristianizadas. Já é possível encontrar-se igrejas "evangélicas" montando "arraiais juninos", "quadrilhas" e outras manifestações comuns ao catolicismo. Cegos!


1- FESTAS JUNINAS

As Festas Juninas, são tradicionalmente homenagens a três santos católicos, são eles: Santo Antonio, São João, São Pedro e São Paulo . A seguir, veja como surgiu tais comemorações.

O calendário das festas católicas é marcado por diversas comemorações de dias de santos. As comemorações de cunho religioso foram apropriadas de tal forma pelo povo brasileiro que ele transformou o Carnaval - ritual de folia que marca o início da Quaresma, período que vai da quarta-feira de Cinzas ao domingo de Páscoa - em uma das maiores expressões festivas do Brasil no decorrer do século XX.
Do mesmo modo, as comemorações de São João (24 de junho) fazem parte de um ciclo festivo que passou a ser conhecido como festas juninas e homenageia, além desse, outros santos reverenciados em junho: Santo Antônio (dia 13) e São Pedro e São Paulo (dia 29).
Se pesquisarmos a origem dessas festividades, perceberemos que elas remontam a um tempo muito antigo, anterior ao surgimento da era cristã. De acordo com o livro O Ramo de Ouro, de sir James George Frazer, o mês de junho, tempo do solstício de verão (no dia 21 ou 22 de junho o Sol, ao meio-dia, atinge seu ponto mais alto no céu, esse é o dia mais longo e a noite mais curta do ano) no Hemisfério Norte, era a época do ano em que diversos povos - celtas, bretões, bascos, sardenhos, egípcios, persas, sírios, sumérios - faziam rituais de invocação de fertilidade para estimular o crescimento da vegetação, promover a fartura nas colheitas e trazer chuvas.
No Hemisfério Norte, as quatro estações do ano são demarcadas nitidamente; na região equatorial e nas tropicais do Hemisfério Sul, o movimento cíclico alterna o período de chuva e o de estiagem, mas ainda assim o ciclo vegetativo pode ser observado da mesma maneira - alteração na coloração e perda das folhas, seca e renascimento.
O que ocorre com a natureza é algo semelhante à saga de Tamuz e Adônis, que submergem do mundo subterrâneo e retornam todos os anos para viver com suas amadas Istar e Afrodite e com elas fertilizar a vida.
Com o cultivo da terra pelo homem, surgiram os rituais de invocação de fertilidade para ajudar o crescimento das plantas e proporcionar uma boa colheita.
Na Grécia, por exemplo, Adônis era considerado o espírito dos cereais. Entre os rituais mais expressivos que o homenageavam estão os jardins de Adônis: na primavera, durante oito dias, as mulheres plantavam em vasos ou cestos sementes de trigo, cevada, alface, funcho e vários tipos de flores. Com o calor do sol, as plantas cresciam rapidamente e, como não tinham raízes, murchavam ao final dos oito dias, quando então os pequenos jardins eram levados, juntamente com as imagens de Adônis morto, para ser lançados ao mar ou em outras águas.
Os rituais de fertilidade perduraram através dos tempos. Na era cristã, mesmo que fossem considerados pagãos, não era mais possível acabar com eles. Segundo Frazer, é por esse motivo que a Igreja Católica, em vez de condená-los, os adapta às comemorações do dia de São João, que teria nascido em 24 de junho, dia do solstício
Na Europa, os festejos do solstício de verão foram adaptados à cultura local, de modo que em Portugal foi incluída a festa de Santo Antônio de Lisboa ou de Pádua, em 13 de junho. E a tradição cristã completou o ciclo com os festejos de São Pedro e São Paulo, ambos apóstolos da maior importância, homenageados em 29 de junho.
Quando os portugueses iniciaram o empreendimento colonial no Brasil, a partir de 1500, as festas de São João eram ainda o centro das comemorações de junho. Alguns cronistas contam que os jesuítas acendiam fogueiras e tochas em junho, provocando grande atração sobre os indígenas.
Mesmo que no Brasil essa época marcasse o início do inverno, ela coincidia com a realização dos rituais mais importantes para os povos que aqui viviam, referentes às colheitas e à preparação dos novos plantios. O período que vai de junho a setembro é a época da seca em muitas regiões do Brasil, quando os rios estão baixos e o solo pronto para enfrentar o plantio, que segue a seqüência: derrubada da mata, queima das ramagens para limpar o terreno e adubá-lo com as cinzas e plantio. É a técnica da coivara, tão difundida entre os povos do continente americano.
Nessa época os roçados velhos, do ano anterior, ainda estão em pleno vigor, repletos de mandioca, cará, inhame, batata-doce, banana, abóbora, abacaxi, e a colheita de milho, feijão e amendoim ainda se encontra em período de consumo. Esse é um tempo bom para pescar e caçar. Uma série ritual, que dura todo o período, inclui um conjunto muito variado de festas que congregam as comunidades indígenas em danças, cantos, rezas e muita fartura de comida. Deve-se agradecer a abundância, reforçar os laços de parentesco (as festas são uma ótima ocasião para alianças matrimoniais), reverenciar as divindades aliadas e rezar forte para que os espíritos malignos não impeçam a fertilidade. O ato de atear fogo para limpar o mato, além de fertilizar o solo, serve principalmente para afastar esses espíritos malignos.
Houve, portanto, certa coincidência entre o propósito católico de atrair os índios ao convívio missionário catequético e as práticas rituais indígenas, simbolizadas pelas fogueiras de São João. Talvez seja por causa disso que os festejos juninos tenham tomado as proporções e a importância que adquiriram no calendário das festas brasileiras.
As relações familiares eram complementadas pela instituição do compadrio, que servia para integrar outras pessoas à família, estreitando assim os laços entre vizinhos e entre patrões e empregados. Até mesmo os escravos podiam ser apadrinhados pelos senhores de terra.
Havia duas formas principais de tornar-se compadre e comadre, padrinho e madrinha: uma era, e ainda é, através do batismo; a outra, através da fogueira. Nas festas de São João, os homens, principalmente, formavam duplas de compadres de fogueira: ficavam um de cada lado da fogueira e deveriam pular as brasas dando-se as mãos em sentido cruzado.
Os laços de compadrio eram muito importantes, pois os padrinhos podiam substituir os pais na ausência ou na morte destes, os compadres integravam grupos de cooperação no trabalho agrícola e os afilhados eram devedores de obrigações para com os padrinhos. A instituição beneficiava os patrões, que tinham um séquito de compadres e afilhados leais tanto nas relações de trabalho como nas campanhas políticas, quando se beneficiavam do voto de cabresto.
Hoje as festas juninas possuem cor local. De acordo com a região do país, variam os tipos de dança, indumentária e comida. A tônica é a fogueira, o foguetório, o milho, a pinga, o mastro e as rezas dos santos.
No Nordeste sertanejo, o São João é comemorado nos sítios, nas paróquias, nos arraiais, nas casas e nas cidades. A importância dessa festa pode ser avaliada pelo número de nordestinos e turistas que escolhem essa época do ano para sair de férias e participar dos festejos juninos.
Na Amazônia cabocla, a tradição de homenagear os santos possui um calendário que tem início em junho, com Santo Antônio, e termina em dezembro, com São Benedito. Cada comunidade homenageia seus santos preferidos e padroeiros, com destaque para os santos juninos. São festas de arraial que começam no décimo dia depois das novenas e nas quais estão presentes as fogueiras, o foguetório, o mastro, os banhos, muita comida e folia.
A tradição caipira, especialmente a do Sudeste do Brasil, caracteriza-se pelas festas realizadas em terreiros rurais, onde não faltam os elementos típicos dos três santos de junho. Mas elas também se espalharam pelas cidades e hoje as festas juninas acontecem, principalmente, em escolas, clubes e bairros. Como em outras partes do Brasil, o calendário das festas paulistas destaca os rodeios e as festas de peão boiadeiro como eventos ou espetáculos mais importantes, que se realizam de março a dezembro.
As festas juninas, com maior ou menor destaque, ainda são realizadas em todas as regiões do Brasil e representam uma das manifestações culturais brasileiras mais expressivas.

2- SANTOS JUNINOS

Os três Santos Principais: Sto Antonio, São João e São Pedro
História e Lendas Católica sobre estes santos.
Santo Antônio

Festejado no dia 13 de junho, Santo Antônio é um dos santos de maior devoção popular tanto no Brasil como em Portugal. Fernando de Bulhões nasceu em Lisboa em 15 de agosto de 1195 e faleceu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231. Recebeu o nome de Antônio ao passar, em 1220, da Ordem de Santo Agostinho para a Ordem de São Francisco e é conhecido como Santo Antônio de Lisboa ou Santo Antônio de Pádua.

Santo Antônio era admirado por seus dotes de ótimo orador, pois quando pregava a palavra de Deus ela era entendida até mesmo por estrangeiros. É por assim dizer o "santo dos milagres", como afirmou o padre Antônio Vieira em um sermão de 1663 realizado no Maranhão: "Se vos adoece o filho, Santo Antônio; se vos foge um escravo, Santo Antônio; se requereis o despacho, Santo Antônio; se aguardais a sentença, Santo Antônio; se perdeis a menor miudeza de vossa casa, Santo Antônio; e, talvez se quereis os bens alheios, Santo Antônio".

É o santo familiar e protetor dos varejistas em geral, por isso é comum encontrar sua figura em estabelecimentos comerciais. É também o padroeiro das povoações e dos soldados, pois enfrentou em vida aventuras guerreiras como soldado português.
Sua influência é marcante entre o povo brasileiro. Seus devotos, em geral, não têm em casa uma imagem grande do santo e preferem levar no bolso uma pequena para se proteger. É a ele que as moças ansiosas pedem um noivo. A prática de colocar o santo de cabeça para baixo no sereno, amarrada num esteio, ou de jogá-lo no fundo do poço até que o pedido seja atendido, por exemplo, é bastante comum entre os devotos.

Em homenagem a Santo Antônio, geralmente realizam-se duas espécies de rezas e festas: os responsos, quando ele é invocado para achar objetos perdidos, e a trezena, cerimônia que se prolonga com cânticos, foguetório e comes e bebes de 1 a 13 de junho de cada ano.
O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos.  Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão… nada de a simpatia funcionar!
Nos primeiros treze dias de junho, os devotos de Santo Antônio rezam as trezenas com o intuito de alcançar graças através da sua intervenção ou de agradecer um milagre que o santo tenha realizado.

São João

João Batista, primo de Jesus Cristo, nasceu no dia 24 de junho, alguns anos antes de seu primo Jesus Cristo, e morreu em 29 de agosto do ano 31 d.C., na Palestina. Foi degolado por ordem de Herodes Antipas a pedido de sua enteada Salomé, pois a pregação do filho de Santa Isabel e São Zacarias incomodava a moral da época. Antes mesmo de Jesus, João Batista já pregava publicamente às margens do Rio Jordão. Ele instituiu, pela prática de purificação através da imersão na água, o batismo, tendo inclusive batizado o próprio Cristo nas águas desse rio.

São João ocupa papel de destaque nas festas, pois, dentre os santos de junho, foi ele que deu ao mês o seu nome (mês de São João) e é em sua homenagem que se chamam "joaninas" as festas realizadas no decurso dos seus trinta dias. O dia 23 de junho, véspera do nascimento de São João e início dos festejos, é esperado com especial ansiedade. Segundo Frei Vicente do Salvador, um dos primeiros brasileiros a escrever a história de sua terra, já no ano de 1603 os índios acudiam a todos os festejos portugueses, em especial os de São João, por causa das fogueiras e capelas.

São João é muito querido por todos, sem distinção de sexo nem de idade. Moças, velhas, crianças e homens o fazem de oráculo nas adivinhações e festejam o seu dia com fogos de artifício, tiros e balões coloridos, além dos banhos coletivos de madrugada. Acende-se uma fogueira à porta de cada casa para lembrar a fogueira que Santa Isabel acendeu para avisar Nossa Senhora do nascimento do seu filho.

São João, segundo a tradição, adormece no seu dia, pois se estivesse acordado vendo as fogueiras que são acesas para homenageá-lo não resistiria: desceria à Terra e ela correria o risco de incendiar-se.

A Lenda do surgimento da fogueira:

Dizem que Santa Isabel era muito amiga de Nossa Senhora e, por isso, costumavam visitar-se. Uma tarde, Santa Isabel foi à casa de Nossa Senhora e aproveitou para contar-lhe que dentro de algum tempo nasceria seu filho, que se chamaria João Batista.

Nossa Senhora então perguntou:
- Como poderei saber do nascimento dessa criança?
- Vou acender uma fogueira bem grande; assim você poderá vê-la de longe e saberá que João nasceu. Mandarei também erguer um mastro com uma boneca sobre ele.
Santa Isabel cumpriu a promessa. Certo dia Nossa Senhora viu ao longe uma fumaceira e depois umas chamas bem vermelhas. Foi à casa de Isabel e encontrou o menino João Batista, que mais tarde seria um dos santos mais importantes da religião católica. Isso se deu no dia 24 de junho.

A Lenda das bombas de São João:
Antes de São João nascer, seu pai, São Zacarias, andava muito triste por não ter filhos. Certa vez, um anjo de asas coloridas, envolto em uma luz misteriosa, apareceu à frente de Zacarias e anunciou que ele seria pai. A alegria de Zacarias foi tão grande que ele perdeu a voz desse momento em diante. No dia do nascimento do filho, perguntaram a Zacarias como a criança se chamaria. Fazendo um grande esforço, ele respondeu "João" e a partir daí recuperou a voz. Todos fizeram um barulhão enorme. Eram vivas para todos os lados.
Vem daí o costume de as bombinhas, tão apreciadas pelas crianças, fazerem parte dos festejos juninos.
A festa de São João: Em festa de São João, na maioria das regiões brasileiras, não faltam fogos de artifício, fogueira, muita comida (o bolo de São João, principalmente nos bairros rurais, é essencial), bebida e danças típicas de cada localidade.
No Nordeste, por exemplo, essa festa é tão tradicional que no dia 23 de junho, depois do meio-dia, em algumas localidades ninguém mais trabalha. Enfeitam-se sítios, fazendas e ruas com bandeirolas coloridas para a grande festa da véspera de São João. Prepara-se a lenha para a grande fogueira, onde serão assados batata-doce, mandioca, cebola do reino e milho. Em torno dela sentam-se os familiares de sangue e de fogueira.
O formato da fogueira varia de lugar para lugar: pode ser quadrada, piramidal, empilhada… Quanto mais alta, maior é o prestígio de quem a armou. Os balões levam, segundo os devotos, os pedidos para o santo. Quando a fogueira começa a queimar, o mastro, que recebeu a bandeira do santo homenageado, já se encontra preparado. Ele é levantado enquanto se fazem preces, pedidos e simpatias.

Depois do levantamento do mastro, tem início a queima de fogos, soltam-se os busca-pés e as bombinhas. A arvorezinha, também chamada de mastro, que é plantada em frente às casas e, no lugar da festa, é plantada perto da fogueira, está enfeitada com laranja, milho verde, coco, presentes, garrafas, etc.

A cerimônia do banho varia de uma região para outra. No Mato Grosso, por exemplo, não são as pessoas que se banham nos rios, e sim a imagem do santo. Na Região Norte, principalmente em Belém e Manaus, o banho-de-cheiro faz parte das tradições juninas. A preparação do banho de São João inicia-se alguns dias antes da festa. Trevos, ervas e cipós são pisados, raízes e paus são ralados dentro de uma bacia ou cuia com água e depois guardados em garrafas até o momento do banho. Chegada a hora da cerimônia, os devotos lavam e esfregam o corpo com esses ingredientes. Acredita-se que o banho-de-cheiro tenha o poder mágico de trazer muita felicidade às pessoas que o praticam.

As danças regionais, o som de violas, rabecas e sanfonas, o banho do santo, o ato de pular a fogueira, a fartura de alimentos e bebidas - tudo isso transforma a festa de São João numa noite de encantamento que inspira amores e indica a sorte de seus participantes. No fim da festa, todos pisam as brasas da fogueira para demonstrar sua devoção.

São Pedro

São Pedro, o apóstolo e o pescador do lago de Genezareth, cativa seus devotos pela história pessoal. Homem de origem humilde, ele foi apóstolo de Cristo e depois encarregado de fundar a Igreja Católica, tendo sido seu primeiro papa.

Considerado o protetor das viúvas e dos pescadores, São Pedro é festejado no dia 29 de junho com a realização de grandes procissões marítimas em várias cidades do Brasil. Em terra, os fogos e o pau-de-sebo são as principais atrações de sua festa.

Depois de sua morte, São Pedro, segundo a tradição católica, foi nomeado chaveiro do céu. Assim, para entrar no céu, é necessário que São Pedro abra as portas. Também lhe é atribuída a responsabilidade de fazer chover. Quando começa a trovejar, e as crianças choram com medo, é costume acalmá-las dizendo: "É a barriga de São Pedro que está roncando" ou "ele está mudando os móveis de lugar".

No dia de São Pedro, todos os que receberam seu nome devem acender fogueiras na porta de suas casas. Além disso, se alguém amarrar uma fita no braço de alguém chamado Pedro, ele tem a obrigação de dar um presente ou pagar uma bebida àquele que o amarrou, em homenagem ao santo.

A festa de São Pedro: Em homenagem ao santo, acendem-se fogueiras, erguem-se mastros com sua bandeira e queimam-se fogos, porém não há na noite de 29 de junho a mesma empolgação presente na festa de São João.
Também se fazem procissões terrestres, organizadas pelas viúvas, e fluviais, pois, como vimos, São Pedro é o protetor dos pescadores e das viúvas. Em várias regiões do Brasil, a brincadeira mais comum na festa é a do pau-de-sebo.
Embora São Paulo também seja homenageado em 29 de junho, ele não é figura de destaque nas festividades desse mês.
3 - DANÇAS JUNINAS

Amados Pais, servos do Senhor:
É relativamente comum os colégios (empresas ou associações) exigirem que participemos ou que nossos filhos, participem das Festas Juninas que são programadas, em especial,  que sejam ativos participantes nas danças de quadrilha. À luz da Palavra do Senhor, é incompatível com nossos princípios de fé e condição de servos do Eterno.
Este relato sobre as Festas Juninas, não deixa a menor dúvida que ela é uma festa dedicada a santos Católicos e toda e qualquer participação do Povo de Deus, é uma desobediência aos Seus mandamentos.

"Não se juntem com os descrentes para trabalharem com eles. Como é que o certo e o errado podem ser companheiros? Como podem viver juntas a luz e a escuridão? Como podem Cristo e o diabo estar de acordo? O que é que um cristão e um descrente têm em comum? Que relação pode haver entre o Templo de Deus e os ídolos pagãos? Pois nós somos o templo do Deus vivo."( 2Co 6:14-16)

Nos dias atuais a permissividade infelizmente é muito bem aceita pelas igrejas, as práticas comuns aos que andam sob os conselho da carne, são adaptadas e cristinianizadas. Já é possível encontrar-se igrejas "evangélicas" montando "arraiais juninos", "quadrilhas" e outras manifestações comuns ao catolicismo. Cegos!

Veja a descrição de algumas danças relacionadas às Festas Juninas:
Quadrilha

Também chamada de quadrilha caipira ou de quadrilha matuta, é muito comum nas festas juninas. Consta de diversas evoluções em pares e é aberta pelo noivo e pela noiva, pois a quadrilha representa o grande baile do casamento que hipoteticamente se realizou.
Esse tipo de dança (quadrille) surgiu em Paris no século XVIII, tendo como origem a contredanse française, que por sua vez é uma adaptação da country danse inglesa, segundo os estudos de Maria Amália Giffoni.
A quadrilha foi introduzida no Brasil durante a Regência e fez bastante sucesso nos salões brasileiros do século XIX, principalmente no Rio de Janeiro, sede da Corte. Depois desceu as escadarias do palácio e caiu no gosto do povo, que modificou suas evoluções básicas e introduziu outras, alterando inclusive a música.
A sanfona, o triângulo e a zabumba são os instrumentos musicais que em geral acompanham a quadrilha. Também são comuns a viola e o violão.
 O marcador, ou "marcante", da quadrilha desempenha papel fundamental, pois é ele que dá a voz de comando em francês não muito correto misturado com o português e dirige as evoluções da dança. Hoje, dança-se a quadrilha apenas nas festas juninas e em comemorações festivas no meio rural. A quadrilha é mais comum no Brasil sertanejo e caipira, mas também é dançada em outras regiões de maneira muito própria, caso de Belém do Pará, onde há mistura com outras danças regionais. Ali, há o comando do marcador e durante a evolução da quadrilha dança-se o carimbó, o xote, o siriá e o lundum, sempre com os trajes típicos.
Trajes usados na dança
No fim do século XIX as damas que dançavam a quadrilha usavam vestidos até os pés, sem muita roda, no estilo blusão, com gola alta, cintura marcada, mangas "presunto" (como são?) e botinas de salto abotoadas do lado. Os cavalheiros vestiam paletó até o joelho, com três botões, colete, calças estreitas, camisa de colarinho duro, gravata de laço e botinas.
Hoje em dia, na tradição rural brasileira, o vestuário típico das festas juninas não difere do de outras festas: homens e mulheres usam suas melhores roupas. Nos centros urbanos, há uma interpretação do vestuário caipira ou sertanejo baseada no hábito de confeccionar roupas femininas com tecido de chita florido e as masculinas com tecidos de algodão listrados e escuros. Assim, as roupas usadas para dançar a quadrilha variam conforme as características culturais de cada região do país.
Os trajes mais comuns são: para os cavalheiros, camisa de estampa xadrez, com imitação de remendos na calça e na camisa, chapéu de palha, talvez um lenço no pescoço e botas de cano; as damas geralmente usam vestidos com estampas florais, de cores fortes, com babados e rendas, mangas bufantes e laçarotes no cabelo ou chapéu de palha.

Fandango
Dançado em várias regiões do país em festividades católicas como o Natal e as festas juninas, o fandango tem sentidos diferentes de acordo com a localidade. No Sul (Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e até em São Paulo) o fandango é um baile com várias danças regionais: anu, candeeiro, caranguejo, chimarrita, chula, marrafa, pericó, quero-quero, cana-verde, marinheiro, polca etc. A coreografia não é improvisada e segue a tradição.
Bumba-meu-boi
Dança dramática presente em várias festividades, como o Natal e as festas juninas, o bumba-meu-boi tem características diferentes e recebe inclusive denominações distintas de acordo com a localidade em que é apresentado: no Piauí e no Maranhão, chama-se bumba-meu-boi; na Amazônia, boi-bumbá; em Santa Catarina, boi-de-mamão; no Recife, é o boi-calemba e no Estado do Rio de Janeiro, folguedo-do-boi.
O enredo da dança é o seguinte: uma mulher chamada Mãe Catirina, que está grávida, sente vontade de comer língua de boi. O marido, Pai Francisco, resolve atender ao desejo da mulher e mata o primeiro boi que encontra. Logo depois, o dono do boi, que era o patrão de Pai Francisco, aparece e fica muito zangado ao ver o animal morto. Para consertar a situação, surge um curandeiro, que consegue ressuscitar o boi. Nesse momento, todos se alegram e começam a brincar.
Os participantes do bumba-meu-boi dançam e tocam instrumentos enquanto as pessoas que assistem se divertem quando o boi ameaça correr atrás de alguém. O boi do espetáculo é feito de papelão ou madeira e recoberto por um pano colorido. Dentro da carcaça, alguém faz os movimentos do boi.
Lundu (lundum/londu/landu)
De origem africana, o lundu foi trazido para o Brasil pelos escravos vindos principalmente de Angola. Nessa dança, homens e mulheres, apesar de formar pares, dançam soltos.
A mulher dança no lugar e tenta seduzir com seus encantos o parceiro. A princípio ela demonstra certa indiferença, mas, no desenrolar da dança, passa a mostrar interesse pelo rapaz, que a seduz e a envolve. Nesse momento, os movimentos são mais rápidos e revelam a paixão que passa a existir entre os dançarinos. Logo o cavalheiro passa a provocar outra dama e o lundu recomeça com a mesma vivacidade.
O lundu é executado com o estalar dos dedos dos dançarinos, castanholas e sapateado, além do canto acompanhado por guitarras e violões. Em geral a música é executada como compasso binário, com certo predomínio de sons rebatidos.
Essa dança é típica das festas juninas nos estados do Norte (como parte da quadrilha tradicional e independente desta), Nordeste e Sudeste do Brasil

Cateretê

Dança rural do Sul do país, o cateretê foi introduzido pelos jesuítas nas comemorações em homenagem a Santa Cruz, São Gonçalo, Espírito Santo, São João e Nossa Senhora da Conceição. É uma dança bastante difundida nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais e também está presente nas festas católicas do Pará, Mato-Grosso e Amazonas.
Nas zonas litorâneas, geralmente é dançado com tamancos de madeira dura. No interior desses estados, os dançarinos dançam descalços ou usam esporas nos sapatos. Em algumas cidades o cateretê é conhecido como catira.
Em geral, o cateretê é dançado apenas por homens, porém em alguns estados, como Minas Gerais, as mulheres também participam da dança. Os dançarinos formam duas fileiras, com acompanhamento de viola, cantos, sapateado e palmas. Os saltos e a formação em círculo aparecem rapidamente. Os dançarinos não cantam, apenas batem os pés e as mãos e acompanham a evolução. As melodias são cantadas por dois violeiros, o mestre, que canta a primeira voz, e o contramestre, que faz a segunda.     

Elias R. de  Oliveira
Fonte de Pesquisa: www festajuninas com.br/ vivos.com.br

Corpus Christi

Existe no decorrer do ano, diversas datas que são definidas como feriado, seja, municipal, estadual ou nacional. Geralmente, um feriado sempre é bem vindo; para muitos sinônimo de folga no trabalho e diversão. Mas, há uma questão muito séria que encontra-se por trás de alguns destes feriados, são "dias santos", por conseqüência consagrado há alguma entidade venerada por multidões; estes feriados é uma forma de devotar louvor ou veneração a  personagens declarados como "santos" (1Co 10.19,20). Irmãos queridos somos chamados a uma vida santa (separada) e compromissados com as verdades de Deus que estão expressas de forma clara na Bíblia; o Espírito Santo move e faz-nos ver que é incompatível com a fé verdadeira participar destas consagrações  tradicionais  em algumas cidades. E, na condição de separados que somos, é sábio declararmos  diante das trevas que anulamos em nome de Jesus Cristo,  todo poder e autoridade constituída pelos homens às forças espirituais contra nossas vidas. O passo seguinte é procurarmos viver um dia, de muita vigilância e consagração ao Senhor (Mt 26.41), para que não sejamos atingidos pelo inimigo. Corpus Christi é uma festa ao Corpo de Cristo. É uma data adotada na Igreja Católica, para comemorar a presença real de Jesus Cristo no sacramento da Eucaristia, pela mudança da substância do pão e do vinho na de seu corpo e de seu sangue (O Catolicismo declara que a hóstia, torna-se literalmente em Carne e Sangue do Senhor Jesus). A seguir, veja como iniciou-se esta comemoração: A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XII. A Igreja sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. Esta necessidade se aliava ao desejo do homem medieval de "contemplar" as coisas. Surgiu nesta época o costume de elevar a hóstia depois da consagração. Disseminava-se uma controvertida piedade eucarística, chegando ao ponto das pessoas irem à igreja mais "verem" a hóstia do que para participarem efetivamente da eucaristia A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes. O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. Juliana nasceu em Liège em 1192 e participava da paróquia Saint Martin. Com 14 anos, em 1206, entrou para o convento das agostinianas em Mont Cornillon, na periferia de Liège. Com 17 anos, em 1209, começou a ter ‘visões’, (que retratavam um disco lunar dentro do qual havia uma parte escura. Isto foi interpretado como sendo uma ausência de uma festa eucarística no calendário litúrgico  para agradecer o sacramento da Eucaristia). Com 38 anos, em 1230, confidenciou esse segredo ao arcediago de Liège, que 31 anos depois, por três anos, será o Papa Urbano IV (1261-1264), e tornará mundial a Festa de Corpus Christi, pouco antes de morrer. A ‘Fête Dieu’ começou na paróquia de Saint Martin em Liège, em 1230, com autorização do arcediago para procissão eucarística só dentro da igreja, a fim de proclamar a gratidão a Deus pelo benefício da Eucaristia. Em 1247, aconteceu a 1ª procissão eucarística pelas ruas de Liège, já como festa da diocese. Depois se tornou festa nacional na Bélgica. A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264, 6 anos após a morte de irmã Juliana em 1258, com 66 anos. Santa Juliana de Mont Cornillon foi canonizada em 1599 pelo Papa Clemente VIII. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada antes de 1270. O ofício divino, seus hinos, a seqüência ‘Lauda Sion Salvatorem’ são de Santo Tomás de Aquino (1223-1274), que estudou em Colônia com Santo Alberto Magno. Corpus Christi tomou seu caráter universal definitivo, 50 anos depois de Urbano IV, a partir do século XIV, quando o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV nas Constituições Clementinas do Corpus Júris, tornando a Festa da Eucaristia um dever canônico mundial. Em 1317, o Papa João XXII publicou esse Corpus Júris com o dever de levar a Eucaristia em procissão pelas vias públicas. O Concílio de Trento (1545-1563), por causa dos protestantes, da Reforma de Lutero, dos que negavam a presença real de Cristo na Eucaristia, fortaleceu o decreto da instituição da Festa de Corpus Christi, obrigando o clero a realizar a Procissão Eucarística pelas ruas da cidade, como ação de graças pelo dom supremo da Eucaristia e como manifestação pública da fé na presença real de Cristo na Eucaristia. Em 1983, o novo Código de Direito Canônico – cânon 944 – mantém a obrigação de se manifestar ‘o testemunho público de veneração para com a Santíssima Eucaristia’ e ‘onde for possível, haja procissão pelas vias públicas’, mas os bispos escolham a melhor maneira de fazer isso, garantindo a participação do povo e a dignidade da manifestação. A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse :‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo depois de Pentecostes. Os dados históricos foram colhidos em sites Católicos, facilmente encontráveis na rede.                                                             
 Elias R. de Oliveira
Fonte: vivos.com.br

quarta-feira, 22 de junho de 2011

George William Butler

George W. Butler, natural da Geórgia, estudou medicina em Baltimore e chegou ao Brasil em 1883, como médico missionário da Igreja Presbiteriana do sul dos Estados Unidos. Era casado com a Sra. Rena Humphrey Butler. Após um estágio de dois anos em Recife, transferiram-se em maio de 1885 para São Luís do Maranhão. A primeira pessoa convertida e batizada pelo Dr. Butler foi uma senhora da alta sociedade local, D. Maria Bárbara Belfort Duarte, esposa de um parlamentar e tribuno do império. A igreja de São Luís foi organizada em junho de 1886 e em julho do ano seguinte foi inaugurado o seu templo. Obreiro consagrado e grande evangelista, o trabalho do Rev. Butler estendeu-se pelo interior do Maranhão e ao estado vizinho do Piauí.
Em 1893, o Rev. Butler foi transferido para Recife, substituindo-o em São Luís o Rev. Belmiro de Araújo César. No ano seguinte, o casal Butler foi residir em Garanhuns, onde a obra evangélica fora iniciada recentemente, debaixo de violenta perseguição. Em janeiro de 1895 foram batizados os primeiros conversos (quinze pessoas), entre os quais Jerônimo Gueiros. Eventualmente, muitos membros dessa importante família iriam filiar-se à igreja presbiteriana. As perseguições continuavam: a casa do Dr. Butler, onde se realizavam os cultos, era constantemente apedrejada. Sua esposa tinha de colocar os filhos debaixo de uma mesa para protegê-los das pedras arremessadas no telhado. O grande adversário dos evangélicos foi um frade salesiano, cujo secretário, Constâncio Homero Omegna, converteu-se e veio a ser grande pastor, educador e musicista na Igreja Presbiteriana.
Naquela época, houve uma epidemia de febre amarela em Ganharuns que ceifou a vida de mais de 800 pessoas. Butler desdobrou-se no atendimento aos enfermos. Quando cessou a epidemia, o missionário era estimado e respeitado por todos. Seu trabalho evangelístico produziu muitos frutos em toda a região. Garanhuns tornou-se um centro irradiador da fé evangélica. Butler construiu o templo local, uma escola paroquial (origem do Colégio Quinze de Novembro) e contribuiu para a criação de um curso teológico que mais tarde viria a ser o Seminário Presbiteriano do Norte.
Em dezembro de 1896, o Dr. Butler defendeu tese na Faculdade de Medicina e Farmácia da Bahia (Salvador) para poder clinicar no Brasil. Pouco depois, mudou-se para Canhotinho, a cerca de 25 km de Garanhuns, onde passaria o restante da sua vida. Em março de 1898, ao visitar a cidade de São Bento do Una, encontrou forte oposição clerical. No dia 5, quando ele e seus companheiros saíam da cidade, um homem tentou matá-lo, mas o punhal atingiu o Sr. Manoel Correia Vilela (conhecido como Né Vilela), que morreu imediatamente. Anos mais tarde, o Dr. Butler transferiu para o novo templo de Canhotinho os restos mortais daquele amigo que morrera para salvá-lo.
O trabalho missionário e médico de Butler continuou a expandir-se nos vinte anos seguintes. Sua fama de grande médico e cirurgião atraía pessoas de 500 km ao redor, a quem ele atendia mediante modesto pagamento ou gratuitamente, das 6 horas da manhã às 11 da noite. Quase todos os dias fazia cinco a dez operações, geralmente muito bem sucedidas. Era admirado como evangelista e pregador, e também como um homem de oração. Além do grande templo de Canhotinho, construiu um colégio e um hospital. O Rev. George Butler faleceu em 27 de maio de 1919. No dia seguinte, ao ser sepultado, todo o comércio da cidade fechou as portas espontaneamente. Esse homem de Deus deixou solidamente implantada a fé evangélica no Agreste pernambucano e estabeleceu em Garanhuns o grande centro irradiador onde se formaram pastores para todo o norte e nordeste do Brasil. 

FONTE: pastorzico.blogspot.com