“Enganoso é o coração mais do que todas as coisas,
e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jeremias 17.9).
Livre Arbítrio poderia ser definido como a capacidade que o homem teve, quando criado, de escolher as coisas que combinavam com a sua natureza santa, mas que, mutavelmente, pudesse escolher aquilo que era contrário à sua natureza santa. Representa a capacidade de escolher todas as opções morais que uma situação oferece.
A Confissão de Fé de Westminster (CFW) traduz esse conceito assim:
"O homem, em seu estado de inocência, tinha a liberdade e o poder de querer e fazer aquilo que é bom e agradável a Deus, mas mudavelmente, de sorte que pudesse decair dessa liberdade e poder." (CFW IX, 2).
Adão possuiu essa capacidade, pois foi capaz de fazer alguma coisa que era contrária à santidade com que foi capacitado. Ele teve, nesse sentido, a capacidade para uma escolha contrária, isto é, com natureza santa, escolheu o que era mal. O pecado original nos tirou o livre arbítrio, pois perdemos a capacidade natural de escolher os caminhos de Deus, porque não temos mais uma inclinação natural que nos direciona para Deus. Hoje nosso coração é cativo do pecado e somente a graça da regeneração pode nos livrar dessa escravidão (Jo 8.32-36). Quem comete pecado é escravo do pecado, logo, não é livre para não pecar quando quiser.
Livre Agência, por outro lado, poderia ser definida como a capacidade que todos os seres racionais têm de agir espontaneamente, sem serem coagidos de fora, a caminharem para qualquer lado, fazendo o que querem e o que lhes agrada, sendo, contudo, levados a fazer aquilo que combina com a natureza deles.
A Confissão de Fé de Westminster (CFW) traduz este pensamento nestas palavras:
"Deus dotou a vontade do homem de tal liberdade, que ele nem é forçado para o bem ou para o mal, nem a isso é determinado por qualquer necessidade absoluta de sua natureza." (CFW IX,1).
A livre agência é uma característica dos seres humanos, pois todos tomam as suas próprias decisões a respeito do que devem fazer, escolhendo o que lhes agrada à luz de seu discernimento do que é certo e errado e das inclinações que sentem.
Os agentes livres agem espontaneamente, com a auto-determinação da vontade deles. Anselmo de Cantuária argumentava que "se a vontade do homem ou de um anjo é suposta ser criada num estado de indiferença, sem qualquer inclinação para nada, então, não poderia começar qualquer ato de forma alguma. Ela permaneceria indiferente para sempre, e nunca teria qualquer inclinação." (W. G. T. Shedd). Se isto é assim, nenhum homem pode ser responsabilizado por nada, porque ele não começa nenhum ato. Mas o homem é criado com disposição e com inclinação, e sua disposição ou inclinação está sempre ligada à sua condição moral.
Em certo sentido, o homem perdeu a sua liberdade; noutro sentido, não a perdeu. Há uma certa liberdade que é possessão inalienável de um agente livre, a saber, a liberdade de escolher o que lhe agrada, em pleno acordo com as disposições e tendências predominantes da sua alma.
Originalmente, antes da queda, o homem teve tanto o livre arbítrio como a livre agência. Depois da queda o homem ficou somente com a livre agência, pois perdeu tanto o desejo quanto a capacidade de fazer o bem, isto é, o poder de agir contrariamente à sua natureza.
Excelente mensagem. Parabéns Pastor pela exatidão da interpretação das Escrituras Sagradas.
ResponderExcluirAss: Pb. Clóves V. Lins (Ig. Presbiteriana da Barra de Itapemirim/ Marataízes/Es)
Invencionices pura.
ResponderExcluirMuitos não sabem a diferença e ficam falando 'invencionice pura' no anonimato ... mas, parabéns irmão Hélio, que o Senhor D'us continue te abençoando e te instruindo na Verdade.
ResponderExcluirAss: Willian, irmão e servo do Mashiach, Yeshua. Shalom U'vrachôt! (Paz e Bênção!)
Não tem sentido, pois se Deus determina tudo ele determina até sobre a livre agência e logo livre agencia não existe.
ResponderExcluirNão tem sentido, pois se Deus determina tudo ele determina até sobre a livre agência e logo livre agencia não existe.
ResponderExcluira coisa mais sem sentido que já li na vida.. vai estudar
ResponderExcluirA Liberdade Cristã nos concede o direito de discordar de qualquer assunto teológico, mas também nos ensina a ser educado mesmo quando discordando do assunto, Caro irmão Antonio, isso se trata de uma doutrina e você não é obrigado a aceitar e tem todo o direto questionar, argumentando simplesmente não concordo, não aceito, tudo isso é natural do crente. Mas ser deselegante é muto triste independente de você ser ou não cristão, Caso seja essa foi essa maneira que Jesus Cristo nos ensino nos seus Evangelhos e nas Diversas Cartas. A educação faz parte de nosso convivência e torna-se importante que se coloque em prática nossos conversaras com os demais.
ResponderExcluirAntonio Cardoso dos Santos. PB. Igreja Presbiteriana de Castelo Branco, Salvador - Ba.