quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

JESUS, A NOSSA ALEGRIA



“... é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi,
o Salvador, que é Cristo, o Senhor” 
Lc 2.11

O nascimento de Jesus em Belém foi uma notícia de grande alegria para todos os povos da terra. Isso porque Jesus é o Salvador, o Messias prometido e o Senhor diante de quem todos devem se prostrar. Nessa mesma noite, a noite em que o Sol da Justiça nasceu, os céus se cobriram de anjos, formando um coral magnífico, cuja música exaltava a Deus nas alturas e produzia paz na terra entre os homens. 
O Natal é uma festa de grande alegria, não porque os povos se confraternizam nessa ocasião, nem porque as ruas ficam enfeitadas com luzes multicoloridas, nem mesmo porque as famílias se presenteiam ao redor de mesas fartas. A alegria do Natal é um presente de Deus. Emana do céu. Perpetua por todos os dias, desde agora e para sempre. A alegria do Natal não é um sentimento superficial nem uma emoção passageira.
A alegria do Natal é uma pessoa. A alegria do Natal é Jesus. Porque Jesus nos amou e se entregou por nós, fomos reconciliados com Deus, temos paz com Deus e desfrutamos da paz de Deus. Nossos pecados foram cancelados e nosso nome foi escrito no livro da vida.

ORAÇÃO

Deus, tu és a fonte de toda minha satisfação. Meu coração se alegra em ti, pois de tua graciosa mão eu recebi o maior de todos os milagres: a minha salvação. Em nome de Jesus. Amém.

Fonte: LPC

Há muitos animadores de auditório e poucos pregadores da Palavra

Há muitos animadores de auditório e poucos pregadores da Palavra, diz pastor



Em um texto postado no Facebook, o reverendo Augustus Nicodemus Lopes explica os motivos que o levam a não acreditar que o Brasil esteja passando por um avivamento espiritual.
Enquanto muitos chamam de avivamento as cruzadas de evangelização, os shows gospel, e as manifestações do Espírito, o pastor presbiteriano diz que há outros fatores a serem considerados para afirmar que há avivamento.
“Historicamente, os avivamentos espirituais foram responsáveis diretos por transformações de cidades inteiras, mudanças de leis e transformação de culturas. Durante o grande avivamento em Northampton, Estados Unidos, dois séculos atrás, bares, prostíbulos e casernas foram fechados, por falta de clientes e pela conversão dos proprietários”, diz.
Outro ponto citado é referente ao mercado gospel, há muitos shows acontecendo em todas as partes do Brasil, mas para Augustus Nicodemus sobra música e falta ensino bíblico. “Nunca os evangélicos cantaram tanto e nunca foram tão analfabetos de Bíblia. Nunca houve tantos animadores de auditório e tão poucos pregadores da palavra de Deus.”
O reverendo lembra do avivamento da época de Esdras em Israel quando as pessoas ficaram por horas em pé somente para ouvir a Palavra de Deus. “Não vemos nada parecido hoje. A venda de CDs e DVDs com shows gospel cresce em proporção geométrica no Brasil e ultrapassa em muito a venda de Bíblias”, explica ele.
Ainda falando sobre adoração, ele afirma que “há muitos suspiros, gemidos, sussurros, lágrimas, olhos fechados e mãos levantadas ao alto, mas pouco arrependimento, quebrantamento, convicção de pecado, mudança de vida e santidade”.
O despertamento dos corações também é outro fator que caracteriza o avivamento, assim como a união dos verdadeiros crentes, assim como o conhecimento da verdade do Evangelho.
“Há uma mescla de verdade e erro, de emoções genuínas e falsas, de conversões verdadeiras e de imitações, experiências reais com Deus e mero emocionalismo”, continua Nicodemus que lamenta que muitos cristãos reformados falem pouco sobre o tema e não orem pelo avivamento no país.

Fonte: noticias.gospelprime.com.br

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Jesus Cristo, o Deus que vestiu pele humana

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O apóstolo João, mais do que os outros evangelistas, falou-nos acerca da divindade de Jesus Cristo. No prólogo de seu evangelho já deu o rumo de sua obra: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). Depois de falar que esse Verbo foi o agente criador e também o doador da vida, anunciou de forma magistral: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do Unigênito do Pai” (Jo 1.14).
Destacamos, portanto, aqui, quatro grandes verdades sobre o Verbo de Deus. Em primeiro lugar, a eternidade do Verbo. “No princípio era o Verbo…” (Jo 1.1). Quando tudo teve o seu começo, o Verbo estava lá, não como alguém que passou a existir, mas como o agente de tudo o que veio à existência. O Verbo não foi causado, mas ele é causa de tudo o que existe.
O Verbo não foi criado antes de todas as coisas, mas é o criador do universo no princípio (Jo 1.3). Se antes do princípio descortinava-se a eternidade e se o Verbo já existia antes do começo de tudo, o Verbo é eterno. A eternidade é um atributo exclusivo de Deus. Só Deus é eterno!
Em segundo lugar, a personalidade do Verbo. “… e o Verbo estava com Deus…” (Jo 1.1). No princípio o Verbo estava em total e perfeita comunhão com Deus. A expressão grega pros ton Theon traz a ideia que o Verbo estava face a face com Deus. Como Deus é uma pessoa e não uma energia, o Verbo é uma pessoa. O Verbo é Jesus, a segunda pessoa da Trindade. Isso significa que antes da encarnação do Verbo, ele já existia e, isso, desde toda a eternidade e em plena comunhão com o Pai. Jesus não passou a existir depois que nasceu em Belém. Ele é o Pai da eternidade. Nas palavras do Concílio de Nicéia, ele é co-igual, co-eterno e consubstancial com o Pai.
Em terceiro lugar, a divindade do Verbo. “… e o Verbo era Deus” (Jo 1.1). O Verbo não é apenas eterno e pessoal, mas, também, divino. Ele é Deus. Ele é a causa não causada. A origem de todas as coisas. O criador do universo. Ele é o verbo, ou seja, o agente criador de tudo que existe, das coisas visíveis e invisíveis. O Deus único e verdadeiro constitui-se em três pessoas distintas, porém, iguais; da mesma essência e substância. O Verbo não é uma criatura, mas o criador. Não é um ser inferior a Deus, mas o próprio Deus. Embora, distinto de Deus Pai, é da mesma essência e substância. Ele é divino!
Em quarto lugar, a encarnação do Verbo. “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14). Aqui está o sublime mistério do Natal: o eterno entrou no tempo. O transcendente tornou-se imanente. Aquele que nem o céu dos céus pode contê-lo foi enfaixado em panos e deitado numa manjedoura. Deus se fez homem, o Senhor dos senhores se fez servo. Aquele que é santo, santo, santo se fez pecado por nós e o que é exaltado acima dos querubins, assumiu o nosso lugar, como nosso fiador.
Ele se fez maldição por nós e sorveu, sozinho, o cálice amargo da ira de Deus, morrendo morte de cruz, para nos dar a vida eterna. Jesus veio nos revelar de forma eloquente o amor de Deus. Não foi sua encarnação que predispôs Deus a nos amar, mas foi o amor de Deus que abriu o caminho da encarnação. A encarnação do Verbo não é a causa da graça de Deus, mas seu glorioso resultado. Jesus veio ao mundo não para mudar o coração de Deus, mas para revelar-nos seu infinito e eterno amor. Essa é a mensagem altissonante do Natal. Esse é o núcleo bendito do Evangelho.

Reverendo Hernandes Dias Lopes

Diretor executivo da LPC

Fonte: LPC