domingo, 26 de dezembro de 2010

ALGUNS ENSINOS DE CHARLES FINNEY

Nesse mês, como os demais, fui agraciado mais uma vez com uma carta do meu amigo e pastor Luiz Ricardo de São Paulo, e como sempre ele me enviou grandes ensinamentos através da mesma. Sendo que nessa em especial, me apresentou outro grande homem de Deus, o qual teve sua vida utilizada de maneira grandiosa pelo Senhor:CHARLES FINNEY.
Charles Grandison Finney (Warren, 24 de agosto de 1792 - Oberlin, 16 de agosto de 1875[1]) foi um pregador, professor, teólogo, abolicionista e avivalista estado-unidense, um dos líderes do Segundo Grande Despertar.
Não vou me extender quanto a sua biografia, mas gostaria de repassar alguns dos seus ensinamentos:

Passa muito tempo, diariamente, pela manhã e à noite, em oração e comunhão direta com Deus. Isso te trará poder para a salvação. Não há erudição nem estudo que compense a perda dessa comunhão. Se deixares de manter comunhão com Deus, te enfraquecerás e serás como qualquer outro homem.

Deixa sempre que o povo observe que o tratas com a mais absoluta seriedade tanto no púlpito como fora dele; e não permitas que o convívio diário com as pessoas neutralize tua mensagem no domingo.

Resolve “nada saber” entre teu povo “senão a Jesus, e Este crucificado”. E deixa claro que, na qualidade de embaixador de Cristo, teus negócios com eles dizem respeito inteiramente à salvação da alma.

Faze da Bíblia o teu Livro dos livros. Estuda-a muito, de joelhos, esperando iluminação divina.

No estudo, acautela-te de depender dos comentários. Consulta-os quando convier; porém julga por ti mesmo, à luz do Espírito Santo.

Entrega-te à oração sempre que fores pregar, e vai do aposento para o púlpito com os gemidos íntimos do Espírito procurando expressão nos teus lábios.

Deixa o povo compreender que temes muito a Deus para temer os homens.

Inspira o respeito do povo pela tua sinceridade e sabedoria espiritual.

Vigia os teus pontos fracos. Se fores por natureza dado a jovialidade e brincadeiras, vigia ocasiões de falha nessa área.

Repele toda tentativa de fechares a boca a tudo quanto for extravagante, errado ou prejudicial entre o teu povo.

Mantém a tua integridade e independência pastorais, para não cauterizar a consciência, apagar o Espírito Santo e perder a confiança do povo a favor de Deus.

Não dês a impressão de que aprecias uma boa mesa e gostas de ser convidado para jantar; pois isso será um laço para ti e uma pedra de tropeço para o povo.

Sê exemplo do rebanho; permite que a tua vida ilustre o teu ensino. Lembra-te de que as tuas ações e espírito ensinarão com ainda maior ênfase do que os teus sermões.

Repele toda proposta para angariar fundos para ti ou para o trabalho da igreja junto a homens mundanos, embora sejam eles solícitos.

Cuida em conhecer pessoalmente e viver diariamente a Pessoa de Cristo.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

MOTIVOS PARA SORRIR

"Porque o SENHOR tem piedade de Sião; terá piedade de todos os lugares assolados dela, e fará o seu deserto como o Éden, e a sua solidão, como o jardim do SENHOR; regozijo e alegria se acharão nela, ações de graças e som de música". Isaías 51:3


SORRIA!! Hoje é mais um dia lindo para ser aproveitado! Pode não haver um amanhã...viva o hoje..o que já é bom demais....

SORRIA!! Existem pessoas que amam você e sempre te querem o melhor...

SORRIA!!! Você é super importante, e sem você o mundo não seria o mesmo!!

SORRIA!! Esqueça os problemas... você fica lindo(a) com um sorriso!!!

SORRIA!!!! Você é privilegiado, tem comida, cama, tem um teto... e vive em um país que apesar da violência, não tem guerra!

SORRIA!!!! Pois o sorriso é contagiante, vamos fazer uma epidemia!!!!!! Não se preocupe com os obstáculos da vida, eles nos fazem crescer!!

SORRIA!!! A vida é bela, se você não acha isso, torne sua vida bela.... comece sorrindo, que tudo a sua volta mudará!!!

SORRIA!!! Você tem amigos que te amam....e um melhor amigo.... JESUS!!!!

SORRIA!!!! ... um ano que poderá ser o melhor ano, se você começa-lo sorrindo!!

SORRIA!!! Pois você está vivo(a).... e este é o maior motivo para sorrir.... pois a sua existência faz o mundo mais feliz!!!!!!

Você já sorriu hoje?? Não?? Então o que está esperando???

Um sorriso por mais simples que seja modifica tudo a nossa volta.

Um sorriso pode alegrar um coração, restaurar amizades e até conquistar as pessoas.

Mas o mais importante é que sorrindo você sentirá melhor e o seu sorriso contribui para um mundo mais feliz!!!!

E se depois desses motivos todos, você não conseguir sorrir, lembre-se da promessa de Deus em Isaías 51:3

FONTE:www.jesussite.com.br

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O FERREIRO

Certa vez um ferreiro, após uma juventude cheia de excessos, resolveu entregar sua alma a Deus. Durante muitos anos trabalhou com afinco, praticou a caridade, mas, apesar de toda sua dedicação, nada parecia dar certo em sua vida. Muito pelo contrário, seus problemas e dívidas acumulavam-se cada vez mais.

Uma bela tarde, um amigo que o visitara e se compadecera de sua situação difícil comentou: “É realmente estranho que, justamente depois que você resolveu se tornar um homem temente a Deus, sua vida começou a piorar. Eu não desejo enfraquecer sua fé, mas apesar de toda a sua crença no mundo espiritual, nada tem melhorado.”

O ferreiro não respondeu imediatamente. Ele já havia pensado nisso muitas vezes, sem entender o que acontecia em sua vida. Entretanto, como não queria deixar o amigo sem resposta, começou a falar e terminou encontrando a explicação que procurava. Eis o que disse o ferreiro:

— Nesta oficina eu recebo o aço ainda não trabalhado e preciso transformá-lo em espadas.

Você sabe como isto é feito?

— Primeiro eu aqueço a chapa de aço num calor infernal, até que ela fique vermelha. Em seguida, sem qualquer piedade, com o martelo mais pesado aplico golpes até que a peça adquira a forma desejada. Logo depois, a peça de aço é mergulhada num balde de água fria e a oficina inteira se enche com o barulho do vapor, enquanto a peça estala e grita devido à súbita mudança de temperatura. Preciso repetir esse processo até conseguir a espada perfeita: uma vez apenas não é suficiente.

O ferreiro fez uma longa pausa, e continuou:

— Às vezes, o aço que chega até minhas mãos não consegue aguentar esse tratamento. O calor, as marteladas e a água fria terminam por enchê-lo de rachaduras, e sei que jamais se transformará numa boa lâmina de espada. Então, simplesmente o coloco no monte de ferro-velho que você viu na entrada de minha ferraria.

Após mais uma pausa o ferreiro concluiu:

— Sei que Deus está me colocando no fogo das aflições, e aceito as marteladas que a vida me dá, mas às vezes sinto-me tão frio e insensível como a água que faz o aço sofrer. Mas a única coisa que peço é: “Meu Deus, não desista, até que eu consiga tomar a forma que o Senhor espera de mim. Molde-me da maneira que achar melhor, pelo tempo que o Senhor quiser, mas jamais me coloque no monte de ferro-velho das almas.”
AUTOR DESCONHECIDO - FONTE:WWW.MINISTERIOSRBC.COM

domingo, 26 de setembro de 2010

BATISMO INFANTIL

Os Cristãos Reformados entendem que o batismo deve ser aplicado, então, a todos aqueles com quem Deus estabeleceu seu pacto de graça, mais claramente, com os crentes em Cristo e também com seus filhos. È importante enfatizar que não há um texto bíblico explícito que determine o batismo infantil. Se houvesse, todas as igrejas que crêem na Bíblia iriam então praticá-lo. Contudo, a vontade de Deus não é somente “expressamente descrita nas Escrituras”, mas também “por uma conseqüência boa e necessária, pode ser deduzida das Escrituras” (CFW, I:6). O argumento de defesa para o batismo infantil pode ser apresentado na forma de silogismo:
Premissa Maior
Todos participantes no pacto da graça devem receber o sinal de tal pacto.
Premissa Menor
As crianças, filhos dos crentes são também participantes do pacto da graça.
Conclusão
As crianças, filhos dos crentes devem também receber o sinal do pacto da graça. Se as duas premissas são verdadeiras, a conclusão é incontestável. E é isso o que a confissão descreve como “conseqüência boa e necessária” A única forma de evitarmos o batismo infantil dos filhos dos crentes é se negarmos uma dessas verdades. Poucos negariam a premissa maior, mas dispensacionalistas claramente negam a premissa menor. Eles afirmam que as crianças filhos de crentes nunca foram participantes do pacto da graça. Uma vez que, durante a era do Antigo Testamento, eles participavam da nação de Israel e recebiam o sinal de sua participação no pacto - a circuncisão. Mas, dizem eles (dispensacionalistas), que crianças não participam do pacto da graça, porque esse pacto existe somente a partir do Novo Testamento. Uma vez que não existe um texto que ordena o batismo infantil, então não se deve fazer. Entretanto, o pacto da graça existe durante as duas eras (AT e NT), e os filhos dos crentes eram obviamente participantes do pacto durante o Antigo Testamento. Deus determinou isso (ver Gen. 17:10). Agora, uma vez que Deus não alterou seu pacto (Salmo. 89:34), nós não nos surpreendemos que não haja um texto no Novo Testamento indicando que os filhos dos crentes que eram participantes do pacto, agora já não são mais. Ao contrário, Colossenses 2:11 e 12 traçam um paralelo especifico, entre batismo e circuncisão; aqueles que eram então circuncidados, que sejam agora batizados. E Atos 8:12 mostra que o novo sinal da aliança foi dada as mulheres assim como aos homens. O Batismo é um sacramento totalmente passivo, partindo de nosso ponto de vista. Isso não significa que em todos os aspectos da aplicação da salvação prometida no pacto da graça, o individuo batizado seja totalmente passivo. Eles (ou elas) são verdadeiramente ativos em seu processo de conversão e santificação. Ao invés disso, o que realmente significa é que o individuo batizado e não se auto-batiza. Os Pais não batizam seus filhos. Falando diretamente, nem mesmo o ministro (pastor, igreja...) os batiza, no sentido de efetuar algo. Nós não fazemos nada no batismo; ao invés disso, Deus faz algo. Ele, através do cumprimento de um mandamento pela igreja, dá uma identidade a crianças, jovens e velhos, de sua família do pacto, os alvos de sua graça e de todas suas maravilhosas bênçãos.

Fonte: http://www.ipb.org.br/portal/igreja-reformada/107-batismo-infantil

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

IGREJAS UNIVERSAL E MUNDIAL SÃO SEITAS, DIZ REVERENDO PRESBITERIANO

Por Felipe Pinheiro
A restrição que pastores e teólogos já faziam a respeito da teologia pregada pela Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) foi assumida de forma oficial pela Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB). A denominação de Edir Macedo foi considerada seita pela congregação histórica. A Mundial do Poder de Deus, liderada pelo apóstolo Valdemiro Santiago - dissidente da Universal -, entrou na mesma classificação.
“Essas igrejas não têm nenhuma preocupação quanto a fundamentação bíblica de suas crenças. É muito mais Deus me revelou, Deus me falou, do que propriamente uma consistência exegética, hermenêutica, de um estudo mais detalhado das escrituras. É muito mais catolicismo do que protestantismo”, justificou o reverendo Ludgero Bonilha Morais, secretário executivo do Supremo Concílio da IPB.
Em entrevista ao Guia-me, Ludgero explicou por que a igreja que não faz re-batismos decidiu desconsiderar o ritual de arrependimento realizado por João Batista que é feito pelas duas denominações neopentecostais.
“Nós entendemos que determinados batismos não ocorreram, eles utilizaram-se de uma gíria evangélica, mas o batismo efetivamente não aconteceu”, disse o reverendo.
Em comum entre as duas igrejas está a defesa da Teologia da Prosperidade, que ganhou força no Brasil na década de 1980. Denominações como Verbo da Vida e nomes como Valnice Milhomens propagaram os ensinos da confissão positiva no país.

Guia-me: Foi definido na última assembleia do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB) que as igrejas Universal do Reino de Deus e Mundial do Poder de Deus são seitas. O que levou a IPB assumir essa decisão? Por que elas são consideradas seitas?
Rev. Ludgero: Por causa dos estudos que nós fizemos quanto a teologia dessa igreja [Universal]. É uma igreja que tem uma ênfase desproporcional em relação às pessoas da trindade, a dificuldade que sem tem em relação a singularidade das Escrituras, a defesa quanto ao aborto. São coisas dessa natureza.
Guia-me: Foram consideradas seitas apenas essas duas: Universal e Mundial?
Rev. Ludgero: A Mundial por causa da ênfase exagerada de revelações extra-Escrituras e uma ênfase muito grande na questão do milagre em detrimento da mensagem do Evangelho.
Guia-me: Essa decisão também inclui a doutrina da Teologia da Prosperidade?
Rev. Ludgero: Sim, também.
Guia-me: A Teologia da Prosperidade ganhou uma força muito grande nas décadas de 1980 e 1990 no Brasil com igrejas como Verbo da Vida e nomes como a apóstola Valnice Milhomens. Por que só agora a IPB tomou essa iniciativa?
Rev. Ludgero: Porque a Igreja Presbiteriana é muito consistente. As decisões do Supremo Concílio acontecem de quatro em quatro anos e nós não tomamos decisões precipitadas. Elas são estudadas, analisadas. Essas igrejas que estão acontecendo agora não têm declarações confessionais escritas. Muitas dessas afirmações são simplesmente verbais.
Um pastor de uma determinada igreja como essas diz alguma coisa no sul, e um outro pastor da mesma igreja diz outra coisa completamente disparatada no norte. Nós não temos uma consistência nas declarações. Por isso a gente espera que as igrejas se afirmem através de documentos, livros, publicações. Ao aguardar esses livros, evidentemente demora para firmarmos uma posição que já sabemos mas não podemos provar porque não tem uma documentação a respeito.
Guia-me: Mesmo que não tenham uma documentação, essas igrejas – desde Kenneth Hagin até Benny Hin – se baseiam biblicamente para justificar as suas crenças. A decisão da IPB seria um esforço para conter esse movimento de fé que conquista cada vez mais fiéis?
Rev. Ludgero: Essas igrejas não têm nenhuma preocupação quanto a fundamentação bíblica de suas crenças. É muito mais Deus me revelou, Deus me falou, do que propriamente uma consistência exegética, hermenêutica, de um estudo mais detalhado das escrituras. É muito mais catolicismo do que protestantismo.
Absolutamente não queremos conter ninguém. O fato é que não estamos preocupados com eles, mas com gente que vem dessas igrejas e que desejam se tornar membros da Igreja Presbiteriana. Como é que vamos recebê-los? É aí que nos preocupamos.
Guia-me: Vocês chegaram a decidir algo sobre outras denominações neopentecostais?
Rev. Ludgero: Não. Somente essas duas.
Guia-me: Qual a opinião da IPB a respeito das denominações que acreditam num processo de cura interior, de que o crente precisa ser liberto do que ele fez antes de se converter?
Rev. Ludgero: O que nós cremos é que no momento que uma pessoa aceita a Cristo como seu salvador, as coisas velhas se passam e eis que tudo se faz novo. Essas maldições hereditárias, essa bobajada toda que está sendo proclamada ultimamente, tem muito mais a vê com um conceito equivocado da obra perfeita e acabada de Cristo do que qualquer outra coisa.
Quando a obra de Cristo é aplicada na vida do crente, a Bíblia diz: – Para esse não há mais condenação. As coisas velhas passaram. Os pecados anteriormente cometidos foram todos perdoados, limpados e não há mais do que tratar desse assunto.
Guia-me: O que o senhor pensa a respeito de influenciar o mundo físico a partir do mundo espiritual, quando por exemplo é declarado a passagem de Isaías 53:5 – “o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”?
Rev. Ludgero: Veja só, o fato é o seguinte: Todos os seres humanos crentes, por mais piedosos que sejam inclusive, morrerão de alguma enfermidade. O sujeito está com 90 anos, ele morre da falência dos seus órgãos. Então a enfermidade é parte da queda da raça humana. O crente é salvo, mas, no entanto, não é colocado debaixo de uma redoma, ele não está protegido das intempéries da existência. Existem enfermidades que têm uma gênese num determinado pecado específico. O sujeito cometeu um determinado pecado,ele pode se enfermar por causa daquilo.
Agora existem várias enfermidades que não tem absolutamente nada a ver com questões propriamente de pecados específicos. O sujeito deu uma topada no degrau de uma escada e quebrou o dedão, não obrigatoriamente que isso seja relacionado a uma queda espiritual. Ele pode sofrer um acidente, ficar gripado, morrer de câncer e assim por diante. Isso faz parte de que nos vivemos de um mundo em queda. O pecado afetou a todos. Nós somos salvos, mas a nossa salvação se completa somente na glorificação. Paulo diz isso claramente na carta aos Romanos, que aquilo que é mortal não pode herdar a imortalidade, aquilo que é corruptível não pode herdar a incorruptibilidade.
Portanto, seja eu, você, o bispo Macedo ou qualquer um de nós estamos sujeitos a nos enfermar.
Guia-me: Na sua opinião, a Igreja evangélica brasileira cresce de forma saudável à luz das Escrituras ou é apenas algo quantitativo?
Rev. Ludgero: Há muito mais quantidade do que qualidade. O fato é o seguinte: a Igreja evangélica no Brasil hoje está muito mais influenciada por esses líderes carismáticos que passam a ter uma hegemonia sobre a Igreja. A Bíblia diz claramente que quando um profeta fala os outros devem julgar. Então esse tipo de julgamento, esse critério da Igreja, claro que só uma Igreja amadurecida pode fazer isso, não está acontecendo nos nossos dias.
Infelizmente há muita gente entrando para as igrejas neopentecostais mas sem nenhum conhecimento da Palavra de Deus. Não há um estudo sério da Bíblia. São pessoas praticamente ignorantes quanto a Palavra de Deus mas se fiam muito naquilo que o profeta ou o apóstolo falou. É essa coisa de autoridade espiritual sem questionamento.
Guia-me: Tanto que é bastante comum a pessoa se converter numa igreja neopentecostal e acabar migrando para uma denominação com mais solidez bíblica.
Rev. Ludgero: Sim. É por isso a decisão do Supremo Concílio. Muitas pessoas estão vindo para a nossa igreja, da Igreja Universal, da Igreja Mundial da Graça. Muitas pessoas.
Guia-me: Por que foi decidido que o batismo dessas igrejas não seria válido?
Rev. Ludgero: Nós não rebatizamos. Nós entendemos que determinados batismos não ocorreram, eles utilizaram-se de uma gíria evangélica, mas o batismo efetivamente não aconteceu. É como acontece, por exemplo, com o nosso conceito em relação ao batismo católico romano. Nós não rebatizamos, nós batizamos.

Fonte: Guia-me
http://www.guiame.com.br/v4/55775-1692-Igrejas-Universal-e-Mundial-s-o-seitas-diz-Igreja-Presbiteriana.html

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Os “Dez Mandamentos” do voto ético

I. O voto é intransferível e inegociável. Com ele o cristão expressa sua consciência como cidadão. Por isso, o voto precisa refletir a compreensão que o cristão tem de seu País, Estado e Município;

II. O cristão não deve violar a sua consciência política. Ele não deve negar sua maneira de ver a realidade social, mesmo que um líder da igreja tente conduzir o voto da comunidade numa outra direção;

III. Os pastores e líderes têm obrigação de orientar os fiéis sobre como votar com ética e com discernimento. No entanto, devem evitar transformar o processo de elucidação política num projeto de manipulação e indução político-partidário;

IV. Os líderes evangélicos devem ser lúcidos e democráticos. Portanto, melhor do que indicar em quem a comunidade deve votar é orientar os cristãos a conhecerem bem a história, e principalmente a proposta de governo dos candidatos através de debates multi-partidários e outros meios que possibilitem que todos sejam ouvidos sem preconceitos.

V. A diversidade social, econômica e ideológica que caracteriza a igreja evangélica no Brasil deve levar os pastores a não tentar conduzir processos político-partidários dentro da igreja, sob pena de que, em assim fazendo, eles dividam a comunidade em diversos partidos;

VI. Nenhum cristão deve se sentir obrigado a votar em um candidato pelo simples fato de ele se confessar cristão evangélico. Antes disso, os evangélicos devem discernir se os candidatos ditos cristãos são pessoas lúcidas e comprometidas com as causas de justiça e da verdade. E mais: é fundamental que o candidato evangélico queira se eleger para propósitos maiores do que apenas defender os interesses imediatos de um grupo religioso ou de uma denominação evangélica. É óbvio que a igreja tem interesses que passam também pela dimensão política. Todavia, é mesquinho e pequeno demais pretender eleger alguém apenas para defender interesses restritos às causas temporais da igreja. Um político evangélico tem que ser, sobretudo, um evangélico na política e não apenas um “despachante” de igrejas.

VII. Os fins não justificam os meios. Portanto, o eleitor cristão não deve jamais aceitar a desculpa de que um político evangélico votou de determinada maneira, apenas porque obteve a promessa de que, em fazendo assim, ele conseguirá alguns benefícios para a igreja, sejam rádios, concessões de TV, terrenos para templos, linhas de crédito bancário, propriedades ou outros “trocos”, ainda que menores. Conquanto todos assumamos que nos bastidores da política haja acordos e composições de interesse, não se pode, entretanto, admitir que tais “acertos” impliquem na prostituição da consciência de um cristão, mesmo que a “recompensa” seja, aparentemente, muito boa para a expansão da causa evangélica. Afinal, Jesus não aceitou ganhar os “reinos deste mundo” por quaisquer meios. Ele preferiu o caminho da cruz;

VIII. Os eleitores evangélicos devem votar em seus candidatos, sobretudo, baseados em programas de governo, e não apenas em função de “boatos” do tipo: “O candidato tal é ateu”; ou: “O fulano vai fechar as igrejas”; ou: “O sicrano não vai dar nada para os evangélicos”; ou ainda: “O beltrano é bom porque dará muito para os evangélicos”. É bom saber que a Constituição do país não dá a quem quer que seja o poder de limitar a liberdade religiosa de qualquer grupo. Além disso, é válido observar que aqueles que espalham tais boatos, quase sempre, têm a intenção de induzir os votos dos eleitores assustados e impressionados, na direção de um candidato com o qual estejam comprometidos;

IX. Sempre que um eleitor evangélico estiver diante de um impasse do tipo: “o candidato evangélico é ótimo, mas seu partido não é o que eu gosto”, é de bom alvitre que, ainda assim, se dê um “voto de confiança” a esse irmão na fé, desde que ele tenha as qualificações para o cargo. A fé deve ser prioritária às simpatias ideológico-partidárias.

X. Nenhum eleitor evangélico deve se sentir culpado por ter opinião política diferente da de seu pastor ou líder espiritual. O pastor deve ser obedecido em tudo aquilo que ele ensina sobre a Palavra de Deus, de acordo com ela. No entanto, no âmbito político, a opinião do pastor deve ser ouvida apenas como a palavra de um cidadão, e não como uma profecia divina.”

Fonte: AEVB (Associação Evangélica Brasileira)- blogdoangelo.com

Vocação e preparo

Por Angelo Manassés
Teve início esta semana o Guia Eleitoral na TV e no Rádio. O horário da propaganda política obrigatória é uma oportunidade para o candidato marcar presença, mostrar projetos e apresentar propostas para o eleitorado. Este ano fiquei impressionado com a quantidade de cantores e pastores candidatos. Acho que os cantores pensam que os microfones da Assembléia Legislativa ou da Câmara Federal são exclusivamente para louvar. Cá para nós os eleitores evangélicos já estão calejados com esta estratégia, afinal, errar uma vez é humano, já duas… É bem provável que a grande maioria dos cantores nem sabe o papel que um parlamentar deve exercer. É preciso muito mais do que cantar para disputar um mandato político.
E o que dizer dos pastores? Será que os pastores candidatos estão pastoreando o rebanho ou andam negligenciando o ministério? Pregação, ensino e cuidado com as ovelhas são atribuições de quem exerce o ministério pastoral. Ser pastor é muito mais do que ter um título eclesiástico. Deus escolhe uns para cantar e outros para pastorear. É preciso ter convicção de chamado! A vocação política também é um dom específico de Deus. Tomara que nas próximas eleições a representatividade do segmento evangélico não seja comprometida pela divisão de votos. Não é hora de aventurar! Mais do que nunca, os irmãos devem analisar a viabilidade eleitoral de cada candidatura. Precisamos de evangélicos políticos e não de mais “políticos evangélicos”. Nossos representantes precisam ter vocação e preparo para protestar contra leis injustas que afrontem a família e os valores cristãos.
Novo jeito // Já imaginou que tudo na vida profissional poderia ser feito de um novo jeito? Já pensou em empreender, liderar, trabalhar e se relacionar com seus colaboradores de um novo jeito? Um novo jeito é possível com espiritualidade, valores e relacionamentos.
FONTE: blogdoangelo.com

Não quero mais ser evangélico

Publicado em 15/12/2009
Gilson Souto Maior Junior
Jornal da Cidade
Não estou brincando! A indignação toma conta de meu ser, pois não dá mais. Evangélico no Brasil virou sinônimo de movimento financeiro religioso, algo meio sem ética – ou totalmente se preferir – em que se rouba e depois ora pedindo perdão a Deus. O “mensalão” de Brasília revela não apenas o que há de pior na política brasileira, mas algo cheira mal na fé evangélica também (ou plagiando o filme, “Fé de mais não cheira bem”). Como é possível alguém orar e dizer que o “financiador” é uma bênção para a cidade? A verdade é que hoje a cristandade está com a síndrome de Geazi, servo do profeta Eliseu (2Reis 5:20-27). Correndo atrás dos tesouros de Naamã, a cristandade gananciosa (2Reis 5:20) mente e camufla situações para justificar seus pecados (2Reis 5:22); pior, esconde o pecado (2Reis 5:24), mostrando a hipocrisia em que vivem (2Reis 5:25). Desta vez foi a gota d’água, ver um pastor, que é deputado distrital – o que já é incoerente, pois ou é pastor ou deputado – e o presidente da Câmara, orando e pedindo a Deus pelo gestor das
fraudes, chamando-o de “instrumento de bênção para nossas vidas e para a cidade”. Para a cidade de Brasília eu não sei, mas parece que o gestor financeiro do mensalão foi uma “bênção” para outros.

Não é apenas isso (ou tudo isso), mas a Igreja Evangélica no Brasil virou um monstrengo, uma colcha de retalhos, que mistura “alhos com bugalhos”, Bíblia com água e óleo ungido. Os pastores deixaram de ser homens de reconhecida piedade para serem executivos da fé; jogaram no lixo a orientação de Paulo para serem ministros de Cristo, que se ocupassem da leitura da Escritura, “à exortação e ao ensino” (1Timóteo 4:12,13), para serem ministros de si
mesmo, onde a “escritura” agora é auto-ajuda, e a exortação e o ensino viraram barganha de promessas. Não me escandalizo mais, pois o que sinto é uma revolta contra aqueles que “seguiram pelo caminho de Caim, e por causa do lucro se lançaram no erro de Balaão...” (Judas 11).

Por isso não me chamem de “evangélico”, pois este termo implicava numa atitude baseada no Evangelho de Cristo. Mas hoje isso virou um termo jocoso e maldoso. Não quero mais compactuar com pastores que vendem e compram igrejas (isso mesmo!) como se fossem propriedades privadas, investimentos financeiros lucrosos. Não quero mais saber deste evangelicalismo sem ética, sem doutrina e que está mandando milhares para o inferno. Chega deste evangelho de faz-de-conta, em que Jesus é apresentado como um “amigão”, mas nunca como Senhor. Chega deste “evangelho” sem cruz, sem vergonha e mentiroso. Com certeza, Pedro está certo quando afirma pelo Espírito Santo: “... Tais homens têm prazer na luxúria à luz do dia... enganam os inconstantes e têm o coração exercitado na ganância. São malditos. Eles se desviaram, deixando o caminho reto e seguindo o caminho de Balaão, filho de
Beor, que amou o prêmio da injustiça” (2Pedro 2:13-15).

E agora? Onde estão os apóstolos que pedem dinheiro e se envolvem com as maracutaias religiosas? Onde estão aqueles que oram pelo dinheiro sujo e pedem em nome de Deus que os abençoe? Onde estão aqueles que vendem igrejas com membros e tudo mais? Que pedem “trízimo” (não estou brincando), ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo? Onde estão os profetas com suas “profetadas” e palavras “ungidas”? Onde está a Igreja que diz proclamar em alta voz que o Brasil é do Senhor Jesus? Ouçamos Isaías: “Ai dos que ao mal chamam bem, e ao bem, mal; que transformam trevas em luz e luz em trevas, e ao amargo em doce, e o doce em amargo!... Por isso a ira do SENHOR acendeu-se contra o seu povo, e o SENHOR estendeu a mão contra ele e o feriu...” (Isaías 5:20,25a).

Aqui não é um julgamento. Que ninguém me venha com a falácia de “Não julgueis para não serdes julgados”, pois isso é um simplismo de que se aproveitam muitos daqueles que são desonestos e usam a Bíblia para justificar suas ações. Diante da injustiça não podemos nos calar, seja ela de um evangélico ou não. Não me chamem de evangélico, pois não quero este evangelho mercadológico. Quero apenas ser cristão, quero apenas seguir a Cristo e viver para Ele.


O autor, Gilson Souto Maior Junior, é pastor sênior da Igreja Batista do Estoril e professor de Antigo Testamento e Hebraico da Faculdade Teológica Batista de Bauru - Fateo

FONTE: www.jesussite.com.br

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Evangélicos já somam 25% dos brasileiros

Os números divulgados pelo o Datafolha que apontam que 25% dos brasileiros são evangélicos, significa nada mais nada menos, que os protestantes representam um quarto do eleitorado brasileiro. Esse número que pode crescer mais ainda pelo grande acesso que a população esta tendo com a exposição de programas evangélicos que ganham cada vez mais espaço na mídia nacional, assim como a entrada no mercado “secular” de músicas e filmes gospel, uma aceitação que vem descurtinando para o povo o que é realmente ser evangélico, e como é a vida de quem aceita o Senhor Jesus como Senhor e Salvador.
Com a candidatura de Marina Silva (PV) para presidente fecha o ciclo de um candidato evangélico para cada cargo no país.
Mesmo assim os políticos não evangélicos mostram o interesse por essa farta e possivelmente decisiva faria de eleitores.
Até os pré-candidatos à Presidência já iniciaram uma guerra de bastidores pelo apoio das igrejas evangélicas.
À frente nas pesquisas de intenção de voto, José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) investem na aproximação com as gigantes Assembléia de Deus e Universal, respectivamente.
Única evangélica na disputa, Marina Silva (PV) enfrenta dificuldade para fechar alianças formais, mas dedica parte expressiva da agenda a encontros com fiéis e líderes religiosos.
Desde outubro passado, os três concorrentes já bateram à porta do presidente da Convenção Geral da Assembleia de Deus, pastor José Wellington Bezerra da Costa. Ele lidera cerca de 10 milhões de seguidores, o equivalente à população do Rio Grande do Sul.
Segundo o Datafolha, 25% dos brasileiros são evangélicos
Os evangélicos já são 25% dos brasileiros, sendo 19% seguidores de denominações pentecostais, segundo levantamento concluído em março pelo Datafolha. Ainda não há pesquisas de intenção de voto segmentadas por religião na corrida presidencial. Em 1994, quando Fernando Henrique Cardoso (PSDB) foi eleito para o primeiro mandato, o segmento somava 14% da população. O crescimento do rebanho acompanha a redução do percentual de católicos, que hoje são 61%.
Fonte: Igreja Anglicana

Heterofobia

Parafraseando o presidente Lula “nunca antes na história deste País” se ouviu falar tanto de temas ligados a questão homossexual. Reportagens especiais na TV, matérias nos jornais e revistas, novelas e programas de entretenimento destacam e tentam “empurrar goela abaixo” a naturalidade de “sair do armário” e as conquistas do público gay. Parece até coisa “orquestrada” para sensibilizar a opinião pública e influenciar a aprovação do (PLC 122/2006) conhecido como “Lei da mordaça gay” que está tramitando no Senado Federal.
Como verdadeiros protestantes, o Pr. Silas Malafaia e o blogueiro Julio Severo não se omitiram e corajosamente questionam publicamente o absurdo projeto que pretende tornar crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Se virar Lei, sacerdotes, líderes religiosos e defensores da família tradicional poderão ser censurados, processados e até presos por discordarem de práticas biblicamente condenáveis. Serão considerados “preconceituosos, intolerantes, racistas, homofobicos”. A “ditadura gay” que está prestes a ser instalada é um atentado a liberdade de expressão e criará uma espécie de “casta privilegiada” no Brasil. O projeto pretende equiparar a discriminação contra os homossexuais ao preconceito de cor, raça e religião.
Em matéria publicada na última segunda-feira aqui no Diario, o batista Pr. Ney Ladeia destacou que o combate à violência contra os homossexuais é um pretexto do projeto. “Considero claramente inconstitucional, porque cerceia a liberdade de opinião. Qualquer pessoa pode criticar um pastor, um presidente da República, um vizinho, mas não pode criticar um comportamento homossexual?”, indagou. Na mesma matéria o bispo anglicano Robinson Cavalcanti disse: “os avanços práticos do princípio da isonomia e da dignidade da pessoa não podem, nem devem incorrer em riscos de tiranias, nem de maiorias sobre minorias, nem de minorias sobre maiorias. Os povos têm uma história, uma cultura e costumes, este último também uma fonte de direito. Conceitos e preceitos não são preconceitos”, afirmou. Para Dom Robinson está havendo uma “inquisição às avessas”, com o apoio de normas e sanções, “criminalizando e penalizando os que pensam e agem de modo diferente”. Na verdade o projeto é heterofóbico e contrário ao pleno exercício constitucional da liberdade religiosa.
http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/05/15/urbana14_0.asp

Silas Malafaia compara união gay a zoofilia e necrofilia

Um debate bastante polarizado dominou o clima da audiência pública sobre o Estatuto das Famílias na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) na última quarta-feira na Câmara dos Deputados. O pastor Silas Malafaia afirmou que conceder os diretos civis para gays é a porta para depois aprovarem o casamento.
O Estatuto engloba diversos projetos de lei (PL 674/07 e 2285/07, entre outros) e, em alguns deles, existe a regulamentação da união entre pessoas do mesmo sexo e da adoção feita por esses casais.
Críticos e defensores da união civil de homossexuais colocaram seus argumentos diante do plenário lotado, onde evangélicos contrários à união de pessoas do mesmo sexo estavam em maioria.
Para tentar chegar a um acordo, o presidente da CCJ e relator do Estatuto das Famílias, deputado Eliseu Padilha (PMDB-RS), disse que diante de tantas diferenças e dúvidas, vai tentar encontrar um meio termo.
Direitos civis
Para o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Toni Reis, não se trata de casamento, mas sim de garantir direitos civis. “Envolve essa questão da herança, de planos de saúde, de adoção. Nós queremos nem menos nem mais, queremos direitos iguais. Nós não queremos é o casamento, nesse momento não é a nossa pretensão. O que nós queremos são os direitos civis”, diz Toni.
Toni Reis citou declarações das organizações das Nações Unidas (ONU) e dos Estados Americanos (OEA) para defender o direito ao reconhecimento da união civil e da adoção entre pessoas do mesmo sexo. Ele destacou que o Governo Lula também apoia a reivindicação e mencionou o programa Brasil sem Homofobia, coordenado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. “O Brasil é um Estado laico e queremos o que a Constituição preconiza, direitos civis”, argumentou.
Tema eleitoral
O pastor da Assembléia de Deus Silas Malafaia afirmou que conceder os diretos civis é a porta para depois aprovarem o casamento. Ele defendeu que a família é o homem, a mulher e a prole, sendo que a própria Constituição defende esse desenho familiar. Malafaia trouxe o debate para o contexto político das eleições presidenciais.
“Eu ouvi os homossexuais fazerem aqui pronunciamentos dizendo que o presidente os indicou para a ONU, que o presidente os apoia totalmente, então nós evangélicos, que representamos 25% da população, temos que pensar muito bem em quem vamos votar para presidente da República”, avisou.
Malafaia questionou se outros comportamentos poderiam, futuramente, virar lei. “Então vamos liberar relações com cachorro, vamos liberar com cadáveres, isso também não é um comportamento?” O pastor foi muito aplaudido durante sua exposição.
Desconstrução da família
Na mesma linha crítica, o pastor da Igreja Assembléia de Deus Abner Ferreira afirmou que o Estatuto das Famílias seria, na verdade, o Estatuto da Desconstrução da Família. Segundo ele, ao admitir a união de pessoas do mesmo sexo, a proposta pretende destruir o padrão da família natural, em vez de protegê-la. Ele disse que todas as outras formas de família são incompletas e que toda manobra contrária à família natural deve ser rejeitada.
Juristas discordam sobre direitos civis para uniões homoafetivas
Durante a audiência pública desta quarta-feira na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) sobre a criação do Estatuto das Famílias, a vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito de Família, Maria Berenice Dias, afirmou que o fato de a Constituição proteger a união entre homem e mulher não significa que uniões homoafetivas também não possam ter direitos na esfera civil.
Ela avaliou que o debate foi para a esfera ideológica. “Estou sentindo nesse espaço um clima de muito medo, de muito revanchismo, pouco técnico, pouco científico, pouco preparado”, observou. “As pessoas estão se deixando dominar por posições religiosas muito ferrenhas, e confesso que não sei porque têm medo que simplesmente se assegure direitos aos homossexuais, se assegure a crianças terem um lar”, acrescentou.
Maria Berenice Dias citou decisão recente do Superior Tribunal de Justiça, que reconheceu a adoção feita por duas mulheres, e afirmou que a união homoafetiva não ameaça a família. “Argentina, Uruguai, México e Canadá são alguns dos países que reconhecem essas uniões. Quem conhece esses lugares sabe que, por lá, a família vai muito bem, obrigada”, disse.
Fere a Constituição
Representando o Instituto dos Advogados de São Paulo, Regina Beatriz Tavares da Silva defendeu o atual Código Civil e disse que a criação do Estatuto das Famílias fere a Constituição. Ela não se disse contra a união homoafetiva, mas mencionou pontos como a possibilidade da amante receber pensão, o que para ela é exemplo de poligamia. Ela também criticou o fato de o Estatuto não prever a separação litigiosa culposa.
“Quando existe culpa no Direito, precisa haver pena, porque senão quem é culpado, quem age de maneira errada nunca se corrige”, afirma. “O Estatuto propõe que se elimine a culpa nos rompimentos do casamento e da união estável. Isso também é inconstitucional, isso também viola a dignidade da pessoa humana, isso viola os direitos da personalidade à honra.”
De acordo com ela, o projeto pretende revogar todo o livro de Direito de Família do Código Civil, que tramitou durante 27 anos na Câmara e no Senado. “Tirar o direito de família do Código Civil é um absurdo, falar que o direito de família deve ser ater a questões de afeto é outro absurdo”, afirmo
Laços familiares
O especialista em Direito Civil Paulo Luiz Lôbo, professor da Universidade Federal de Alagoas e ex-integrante do Conselho Nacional de Justiça, disse que o projeto que cria o Estatuto das Famílias é importante para fortalecer os laços familiares e dar suporte legal às situações que acontecem na realidade.
Ele afirmou que a proposta moderniza a legislação ao propor simetria entre casamento e união estável e também ao abordar questões patrimoniais dentro dos casamentos e das uniões.
Fonte: Agência Câmara

quarta-feira, 14 de abril de 2010

A CENTÉSIMA OVELHA

Jesus, o bom pastor, contou uma parábola imortal, falando do pastor que foi buscar a centésima ovelha, e depois de achá-la festejou seu resgate e alegrou-se com seus amigos. Essa parábola enseja-nos três preciosas lições:
Em primeiro lugar,a ovelha perdeu-se porque afastou-se do rebanho. A ovelha é um animal míope, inseguro, indefeso e também rebelde. Ela não pode proteger-se contra os predadores. Ela não tem um bom senso de direção. Sua segurança está em ficar perto do pastor e junto do rebanho. Sempre que se desgarra e se afasta da companhia das outras ovelhas, está sujeita a cair e ferir-se. A figura da ovelha é sugestiva. Não é por acaso que Jesus viu os homens aflitos como ovelhas sem pastor. Mesmo depois de convertidos somos ovelhas. Não podemos caminhar fiados em nossa própria força. Dependemos de Deus e uns dos outros. Não podemos nos afastar da congregação. Não é seguro viver isolado do rebanho.
Em segundo lugar, o pastor não desistiu da ovelha pelo fato de ela ter se afastado do rebanho. O pastor poderia ter encontrado justificativas plausíveis para abandonar a ovelha perdida à sua própria sorte. Talvez, o pastor já tivesse alertado aquela ovelha sobre os perigos da solidão. Talvez, algumas vezes, o pastor já tivesse flagrado aquela ovelha se distanciando do rebanho e caminhando na direção de lugares perigosos. Talvez o pastor pudesse alegrar-se com o fato de que tinha ainda em segurança noventa e nove ovelhas que estavam debaixo do seu cuidado e proteção. O pastor não discutiu as razões da queda da ovelha. Ele foi buscá-la. Ele enfrentou riscos para resgatá-la. Ele não desistiu dela e não voltou para o aprisco até trazê-la em seus braços. Precisamos ter o mesmo empenho na restauração daqueles que se afastaram. Precisamos demonstrar pressa para resgatar aqueles que caíram. Precisamos amar aqueles que desobedeceram e se desviaram. Precisamos amá-los e trazê-los de volta ao rebanho de Cristo.
Em terceiro lugar, o pastor festejou a recuperação da ovelha perdida. O pastor não esmagou a ovelha com seu cajado ao encontrá-la; ele a tomou em seus braços. Ele não a mandou embora por ter lhe criado problemas; ele a carregou no colo. Ele não se aborreceu com o preço do resgate; ele festejou com seus amigos a restauração da ovelha perdida. Precisamos não apenas ir buscar a centésima ovelha, mas precisamos nos alegrar com sua restauração. Há festa nos céus por um pecador que se arrepende. A igreja é lugar de vida e restauração. A igreja é lugar de cura e perdão. A igreja é lugar de aceitação e reconciliação. A igreja é lugar de disciplina e recomeço. A disciplina é um ato responsável de amor. A disciplina visa a proteção do rebanho e a recuperação da centésima ovelha. Não basta nos alegrarmos com as ovelhas que estão em segurança no aprisco; devemos buscar a centésima ovelha que se dispersou. O Senhor Deus perdoou Davi e o restaurou depois de seu adultério com Bate-Seba. Jesus foi ao encontro de Pedro depois de sua queda para lhe restaurar a alma. Paulo ordenou à igreja de Corinto a perdoar o irmão faltoso, que havia se arrependido. Nós, de igual modo, devemos ir buscar aqueles que outrora estiveram conosco e hoje estão distantes. Essas pessoas devem ser alvos da nossa oração e do nosso cuidado pastoral. Não devemos descansar até vê-las restauradas por Deus e reintegradas em seu rebanho.

Fonte: hernandesdiaslopes.com.br

domingo, 28 de março de 2010

O CUIDADO DE DEUS

Êxodo 
20.1-17

Os 10 mandamentos revelam o cuidado de Deus com seu povo e com todas as nações. Foram escritos pelo próprio Deus. Não é opinião de Moisés. Ele os deu a Israel para revelar seu cuidado e seu amor. Foram dados para evitar que a injustiça, a idolatria e toda sorte de pecado os escravizasse. Deus quer o melhor para cada indivíduo. Os 10 mandamentos foram dados pra trazer saúde, paz e sucesso.
O Senhor Jesus resumiu a lei em dois mandamentos: Amarás ao Senhor teu Deus e amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Quando você ama a Deus e ama seu próximo, está cumprindo todos a lei.
Mas a prática dos 10 mandamentos não concede salvação a ninguém. Mesmo porque, sem o Espírito Santo, ninguém consegue obedecer a Deus. Quando uma pessoa recebe a Cristo, ela é justificada pela fé e recebe o Espírito Santo, o qual a capacita a viver em santidade e obedecer à vontade do Senhor.
Quando os mandamentos são cumpridos há paz com Deus, o estresse não tem lugar na vida da pessoa, as famílias são fortalecidas, há segurança na nação, pureza sexual, há respeito à propriedade alheia, a verdade é valorizada e a justiça prevalece.

Ore

Eu quero celebrar com alegria o teu cuidado, ó Deus, ao nos dar ensinos tão específicos e enviar o teu Espírito que nos capacita a agradar-te com amor e gratidão. Amém.

Pense

Os 10 mandamentos refletem o cuidado de Deus por você.

Fonte: www.lpc.org.br

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Um homem poderoso em palavras e obras

No dia 6 de fevereiro comemora-se o dia do homem presbiteriano. Por isso, queremos evocar a figura de um homem que foi poderoso em palavras e obras. Ele pode ser nosso exemplo, pois viveu irrepreensivelmente e morreu vitoriosamente. Esse homem é Estevão. Podemos aprender acerca dele em Atos 6 e 7. Destacamos três verdades sublimes acerca desse diácono pregador, desse homem que viveu de forma maiúscula e deixou para nós um desafiador legado. Quem foi Estevão?
1. Um homem de vida irrepreensível - A palavra que melhor descreve a vida de Estevão é plenitude. Ele foi um homem cheio de fé e do Espírito Santo (At 6.5). Ele foi um homem cheio de graça e poder (At 6.8). Ele foi um homem cheio da Palavra (At 7.2-53) e cheio de perdão (At 7.60). Hoje vemos homens cheios de conhecimento, cheios de bens, cheios de diplomas e cheios de compromissos, mas poucos homens vivem na plenitude do Espírito. Poucos conhecem o que significa ser cheios de fé. Escasseiam-se aqueles que são cheios de graça e poder. Há muitos que estão cheios de mágoas, mas poucos estão cheios de amor e perdão. A vida de Estevão constitui-se para nós não apenas um exemplo, mas também um desafio. Precisamos de homens que sejam santos em seu proceder. Que sejam sólidos na Palavra, mas ao mesmo tempo tenham corações quebrantados, a ponto de perdoarem até mesmo os seus algozes.
2. Um homem de palavras irresistíveis - Um homem cheio de fé e do Espírito, cheio de graça e poder pode enfrentar os mais hostis inimigos e as mais duras perseguições. Estevão foi atacado não pelos pagãos, mas pelos religiosos do seu tempo (At 6.9). Esses inimigos de plantão discutiam com Estevão, mas não podiam sobrepor-se à sabedoria e ao Espírito com que ele falava (At 6.10). A sabedoria com que Estevão falava, não estava em seu refinado conhecimento intelectual nem mesmo em sua eloqüência, mas no apurado conhecimento bíblico, proclamado no poder do Espírito Santo. O sermão de Estevão registrado no capítulo 7 de Atos é o sermão com o maior número de citações bíblicas registrado na Bíblia. Estevão não era um escriba, um teólogo. Diríamos hoje que ele era um leigo. Mas suas palavras eram irresistíveis, porque estavam fundamentadas nas Escrituras. Precisamos de homens cheios do Espírito e cheios da Palavra. Precisamos de homens que tenham coragem de pregar a Palavra ainda que isto custe-lhe a própria vida.
3. Um homem de obras inegáveis - Estevão conjugava em sua vida palavras e obras, doutrina e piedade, conhecimento e poder. Suas palavras não eram vazias. Seu discurso não era teórico. Diz a Escritura: “Estevão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6.8). Suas obras referendavam suas palavras. Sua vida era o fundamento do seu ministério. Os prodígios e grandes sinais que Estevão realizava entre o povo não eram, entretanto, a expressão de um poder inerente que possuía. O poder pertence a Deus. É Deus quem tem o poder. É Deus quem realiza os prodígios e grandes sinais por meio de seus servos. Estevão não era a fonte do poder de Deus, mas seu canal. Hoje, precisamos também de homens que tenham obras dignas de Deus. Homens que sejam instrumentos nas mãos de Deus para realizarem a obra de Deus, na dependência de Deus, para a glória de Deus. Estevão foi um homem cheio do Espírito na vida e também na hora da morte. Ele morreu como viveu. Seu exemplo transcende os séculos e desafia-nos ainda hoje a vivermos do modo digno de Deus.
Que os homens presbiterianos, à semelhança de Estevão, tenham vida irrepreensível, palavras irresistíveis e obras inegáveis.

Fonte: hernandesdiaslopes.com.br