Na Região Metropolitana do Rio, 14% das ligações para a polícia são trotes. Em Belém, o número chega a 32%. Na Região Metropolitana de Vitória, esses trotes representam 40% das chamadas para o 190.
O Fantástico mostra gravações inéditas de conversas que prejudicam o trabalho da polícia. Você sabia que passar trote para o 190 pode dar cadeia? Veja histórias que começaram como brincadeiras e acabaram mal.
Na sala do Centro de Operações da Polícia Militar de São Paulo, são atendidas todas as chamadas do 190.
Das 35 mil ligações diárias, 5 mil são trotes. Em 50 dias, Gabriel ligou 3.716 vezes! O Gabriel é tão conhecido na central que quase todos os policiais já atenderam uma ligação dele.
Com o número excessivo de trotes e agora, uma ameaça de invadir o prédio, a polícia decide ir até a casa de Gabriel, na Zona Leste de São Paulo.
Uma mulher conversa com os policiais e admite: tem um filho de 17 anos, que costuma ligar para o 190. A equipe de reportagem descobre que Gabriel, na verdade, se chama Paulo. A mulher conta que o filho tem distúrbio mental.
“Como a senhora deixa ele sozinho, ele liga 190. Agora eu poderia estar atendendo uma prioridade na área”, explica o policial.
A mãe de Paulo segue com os policiais para a delegacia e se compromete a aumentar a vigilância sobre o filho.
Em agosto de 2010, um homem chama a central de emergência da polícia. Ele diz que dois homens armados se preparam para invadir um shopping da Zona Oeste de São Paulo.
“No auge de roubo a joalherias em shoppings, o cidadão passou um trote convicto, escapou dos atendentes, chegou ao alcance das viaturas e para lá foram deslocadas quatro, cinco viaturas e helicóptero da Polícia Militar”, lembra o tenente da Polícia Militar Cleodato Moisés do Nascimento.
Mais uma correria em vão. São Paulo não é a única cidade que perde tempo e dinheiro com chamadas falsas. Um levantamento nacional feito pelo Fantástico aponta: o trote é mesmo o pior inimigo dos serviços de emergência da PM.
Na Região Metropolitana do Rio, 14% das ligações são trotes. Na região de Belém, no Pará, esse número chega a 32%. Em Porto Alegre, 22% das ligações. Na Região Metropolitana de Vitória, no Espírito Santo, esses trotes representam 40% das chamadas para o 190.
São ligações com gracinhas, denúncias falsas e até cantadas. Alexandre Schreiber ligou 3 mil vezes em um ano para o 190 de Vitória. A cada ligação, novas investidas.
Até que o engraçadinho, de 20 anos, acabou preso. Ele foi acusado de perturbar o serviço público e aguarda o julgamento em liberdade.
Em Aracaju, onde os trotes na região metropolitana chegam a 32% das ligações, um homem passou 206 mil trotes para a polícia em dois anos!
Fizemos a conta: José Wilson ficava cinco horas por dia pendurado ao telefone, só incomodando a PM.
Até que um dia foi preso. Bem na hora em que passava mais um de seus de trotes.
Na época, ele prestou depoimento e foi liberado. A investigação já foi concluída e a justiça vai decidir se José Wilson volta ou não para a cadeia.
Passar trote para a polícia é crime. Se a pessoa comunicar uma falsa ocorrência pode pegar seis meses de prisão. Para quem liga com frequência, a punição é ainda maior.
“Uma pessoa que faz essas ligações, perturbando um serviço de utilidade pública, um serviço essencial, ela comete o crime 265 do Código Penal, impondo uma pena de um ano e oito meses”, explica o advogado David Rechulski.
Ser atendente do 190 é passar cada minuto sob tensão. É preciso ter muita sensibilidade. Os policiais passam por um treinamento psicológico para tentar reconhecer na voz da pessoa que liga: se ela diz ou não, a verdade. E a partir daí, eles tomam uma decisão bastante difícil. Enviar ou não, a ajuda policial.
Em uma madrugada de fevereiro, Viviane foi rendida por bandidos dentro de casa. “Começaram a revirar os quartos, começaram a pegar tudo de eletrônico, notebook, que tinha no caminho. Em uma dessas oportunidades, eu consegui pegar um dos celulares, porque eu durmo com alguns celulares em torno da cama e consegui guardar o celular”, lembra Viviane.
Ela foi colocada no porta-malas do carro pelos criminosos. E de lá, ligou para a polícia. “Parece que o atendente ficou na dúvida. Foi perguntando, perguntando, perguntando”, relata.
A denúncia foi levada a sério e Viviane, salva.
“Eles entraram não sei como, aí eles abriram o porta-malas, foi quando eles me socorreram. Eu sou grata hoje à pessoa que me atendeu por ter acreditado no que eu falei, porque senão, com certeza, eu não estaria aqui hoje”, diz Viviane.
“Ah, hoje eu sei porque demorou. Saber da situação que ocorre aqui é lamentável, mas não tem muito o que ser feito, tem que conscientizar a população que isso é uma coisa que tem que vir dentro de casa”, destaca ela.
Na sala do Centro de Operações da Polícia Militar de São Paulo, são atendidas todas as chamadas do 190.
Das 35 mil ligações diárias, 5 mil são trotes. Em 50 dias, Gabriel ligou 3.716 vezes! O Gabriel é tão conhecido na central que quase todos os policiais já atenderam uma ligação dele.
Com o número excessivo de trotes e agora, uma ameaça de invadir o prédio, a polícia decide ir até a casa de Gabriel, na Zona Leste de São Paulo.
Uma mulher conversa com os policiais e admite: tem um filho de 17 anos, que costuma ligar para o 190. A equipe de reportagem descobre que Gabriel, na verdade, se chama Paulo. A mulher conta que o filho tem distúrbio mental.
“Como a senhora deixa ele sozinho, ele liga 190. Agora eu poderia estar atendendo uma prioridade na área”, explica o policial.
A mãe de Paulo segue com os policiais para a delegacia e se compromete a aumentar a vigilância sobre o filho.
Em agosto de 2010, um homem chama a central de emergência da polícia. Ele diz que dois homens armados se preparam para invadir um shopping da Zona Oeste de São Paulo.
“No auge de roubo a joalherias em shoppings, o cidadão passou um trote convicto, escapou dos atendentes, chegou ao alcance das viaturas e para lá foram deslocadas quatro, cinco viaturas e helicóptero da Polícia Militar”, lembra o tenente da Polícia Militar Cleodato Moisés do Nascimento.
Mais uma correria em vão. São Paulo não é a única cidade que perde tempo e dinheiro com chamadas falsas. Um levantamento nacional feito pelo Fantástico aponta: o trote é mesmo o pior inimigo dos serviços de emergência da PM.
Na Região Metropolitana do Rio, 14% das ligações são trotes. Na região de Belém, no Pará, esse número chega a 32%. Em Porto Alegre, 22% das ligações. Na Região Metropolitana de Vitória, no Espírito Santo, esses trotes representam 40% das chamadas para o 190.
São ligações com gracinhas, denúncias falsas e até cantadas. Alexandre Schreiber ligou 3 mil vezes em um ano para o 190 de Vitória. A cada ligação, novas investidas.
Até que o engraçadinho, de 20 anos, acabou preso. Ele foi acusado de perturbar o serviço público e aguarda o julgamento em liberdade.
Em Aracaju, onde os trotes na região metropolitana chegam a 32% das ligações, um homem passou 206 mil trotes para a polícia em dois anos!
Fizemos a conta: José Wilson ficava cinco horas por dia pendurado ao telefone, só incomodando a PM.
Até que um dia foi preso. Bem na hora em que passava mais um de seus de trotes.
Na época, ele prestou depoimento e foi liberado. A investigação já foi concluída e a justiça vai decidir se José Wilson volta ou não para a cadeia.
Passar trote para a polícia é crime. Se a pessoa comunicar uma falsa ocorrência pode pegar seis meses de prisão. Para quem liga com frequência, a punição é ainda maior.
“Uma pessoa que faz essas ligações, perturbando um serviço de utilidade pública, um serviço essencial, ela comete o crime 265 do Código Penal, impondo uma pena de um ano e oito meses”, explica o advogado David Rechulski.
Ser atendente do 190 é passar cada minuto sob tensão. É preciso ter muita sensibilidade. Os policiais passam por um treinamento psicológico para tentar reconhecer na voz da pessoa que liga: se ela diz ou não, a verdade. E a partir daí, eles tomam uma decisão bastante difícil. Enviar ou não, a ajuda policial.
Em uma madrugada de fevereiro, Viviane foi rendida por bandidos dentro de casa. “Começaram a revirar os quartos, começaram a pegar tudo de eletrônico, notebook, que tinha no caminho. Em uma dessas oportunidades, eu consegui pegar um dos celulares, porque eu durmo com alguns celulares em torno da cama e consegui guardar o celular”, lembra Viviane.
Ela foi colocada no porta-malas do carro pelos criminosos. E de lá, ligou para a polícia. “Parece que o atendente ficou na dúvida. Foi perguntando, perguntando, perguntando”, relata.
A denúncia foi levada a sério e Viviane, salva.
“Eles entraram não sei como, aí eles abriram o porta-malas, foi quando eles me socorreram. Eu sou grata hoje à pessoa que me atendeu por ter acreditado no que eu falei, porque senão, com certeza, eu não estaria aqui hoje”, diz Viviane.
“Ah, hoje eu sei porque demorou. Saber da situação que ocorre aqui é lamentável, mas não tem muito o que ser feito, tem que conscientizar a população que isso é uma coisa que tem que vir dentro de casa”, destaca ela.
Fonte: fantastico.globo.com
Brincadeira sem graça e perigosa que pode colocar vidas em risco, além dos gastos gerados por essas pessoas que decididamente não tem o que fazer ! A Palavra de Deus alerta-nos:
"OS LÁBIOS MENTIROSOS SÃO ABOMINÁVEIS AO SENHOR,..."(PV.12.22a)
"COMO O LOUCO QUE LANÇA FOGO, FLECHAS E MORTE, ASSIM É O HOMEM QUE ENGANA A SEU PRÓXIMO E DIZ: FIZ ISSO POR BRINCADEIRA."(PV.26.18, 19)
Missionário Valdemir Junior
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