O deputado federal Arolde de Oliveira (DEM-RJ) disse que os parlamentares contrários ao materia anti-homofobia, conhecido como kit gay, irão recorrer à Justiça para impedir sua distribuição nas escolas.
Segundo a bancada evangélica os vídeos estimulam o homossexualismo, sendo contra os bons costumes da família. Eles também querem cobrar uma da Presidente Dilma Rousseff por suas promessas feitas à bancada evangélica em sua campanha presidencial.
A Frente não vai parar de agir contra esse atentado à moral, aos bons costumes e à família brasileira. Se for preciso, vamos ao Supremo Tribunal Federal. A presidenta precisa tomar alguma medida. Vamos cobrar as promessas que ela fez na campanha às lideranças evangélicas, afirmou Arolde.
Nesta quinta-feira, o ministro da Educação, Fernando Haddad, apesar de ter admitido que poderia revisar o kit anti-homofobia voltou atrás e disse que não vai alterar o conteúdo dos vídeos sobre transexualidade, bissexualidade e lesbianismo. Segundo ele, apenas alterações técnicas poderão ser feitas mas não quis dar maiores detalhes.
No programa de rádio Bom Dia, na quinta-feira pela manhã, Haddad manifestou que os parlamentares da bancada evangélica estão livres para manifestar sua opinião, mas as suas sugestões poderão ser acatadas ou não pelo ministério.
O material visa a combater a violência, que é muito grande, contra homossexuais nas escolas públicas do País. Os estabelecimentos públicos têm que estar preparados para receber essas pessoas, defendeu o ministro.
De acordo com Haddad, o kit é dirigido para adolescentes a partir da idade de 15 anos e não será distribuído diretamente a eles, e sim aos diretores das escolas.
O vice-presidente da Frente Parlamentar Evangélica, Anthony Garotinho (PR-RJ), afirmou nesta terça-feira que o grupo decidiu não participar das votações da Câmara até que o governo recolha o kit contra homofobia do Ministério da Educação.
Não se vota nada enquanto não se recolher esse absurdo, disse o deputado no plenário e recebeu apoio de sua bancada. Para o ex-governador do Rio de Janeiro, o material incentiva a homossexualidade.
Fonte: ADIBERJ / The Christian Post
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