quarta-feira, 25 de julho de 2012

Material religioso e erótico são os campeões de venda de e-books



Depois de muitos anos de vendas crescentes, os editores de livros religiosos comemoram um aumento de 7% nas receitas de 2011. O total chegou a US$ 1,45 bilhões, impulsionados principalmente pelas vendas de livros eletrônicos ou e-books. O dado foi comemorado pela, Associação Americana de Editoras.
Um estudo especialmente preparado indica que os e-books representaram 32%, quase um terço, do total de livros de ficção cristã vendidos no ano passado. Isso revela um aumento de 600% em relação ao ano anterior, e coloca o gênero como o novo filão das editoras. De acordo com a Pesquisa de Mercado Bowker, a “ficção em geral”, representou apenas 17% das vendas de e-books.
Por que esse aumento na demanda digital? A busca pela privacidade é uma explicação provável. Títulos eróticos com capas picantes vendem melhor em formato eletrônico porque a tecnologia remove o embaraço de carregá-los em público. O mesmo é verdade para os títulos espirituais, dizem os especialistas.
Segundo eles, as capas dos livros podem ser igualmente desconfortáveis para algumas pessoas os lerem em público, diz Mark Coker, fundador da Smashwords.com, uma editora de e-books. ”Esses livros podem ser folheados, comprados e lidos sem que passe pelo olhar de julgamento de um funcionário da livraria ou colegas indiscretos”.
Além disso, o peso das Bíblias digitais e dos volumes enciclopédicos não alteram o do leitor eletrônico ou tablet, diz ele.
Como termos de comparação, o recente best-seller erótico “Cinquenta Tons de Cinza”, de EL James e o religiosos “O Céu é de Verdade”, de Todd Burpo alcançaram o mesmo tipo de sucesso no mercado de e-book. A tendência é que esse aparente contraste continue se refletindo nas vendas nos próximos anos.
Além da morte, há duas experiências universais da condição humana: o sexo e a fé, diz o autor Patchen Barrs. Na verdade, ele diz que os dois gêneros sempre foram os mais procurados. No Século 14, por exemplo, as famílias precisavam ser ricas para comprar um único livro, lembra.
“Muitas vezes, o que se levava para ler na cama eram livros de oração ou com imagens eróticas. Eles sempre serviram o corpo e a alma”.

Traduzido de Smart Money

Fonte: noticias.gospelprime.com.br

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