domingo, 3 de abril de 2011

CIGARRO – VÍCIO QUE MATA

 

Artigo do dr. Drauzio Varella

O fumo provoca graves alterações da saúde, resultante da inalação de substâncias durante o ato de fumar.
Estamos aqui falando de um vício que mantém 32 milhões de brasileiros dependentes, física e psiquicamente, de uma substância chamada Nicotina. No mundo, são 1,2 bilhão de pessoas dependentes de nicotina, quase 20% dos terráqueos.
A entrada de novos consumidores justificava as tão belas campanhas publicitárias e o tão imenso silêncio das consciências, mesmo o da maioria das autoridades governamentais responsáveis pela saúde da população. A maior parte da arrecadação com tabaco é destinada aos governos, sob a forma de impostos.

O tabagismo é considerado o maior problema de saúde pública do mundo moderno. Foi eleito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como prioridade para o século XXI.
A OMS afirma que o tabagismo matou 100 milhões de pessoas no século XX. O que é aterrador é a perspectiva de que, no século XXI, estima-se que esse número chegue a 1 bilhão de pessoas!
Vale lembrar que fumantes que entram agora no tabagismo são diferentes dos fumantes do início do século XX. As informações sobre os malefícios do fumo inexistiam há cem anos. No entanto, atualmente, observamos verdadeiras legiões de adolescentes aderindo à escravidão do tabaco, como se fossem cegos e surdos aos sinais de alerta.

Para não seguir um caminho que mata um em cada dois usuários, talvez seja necessário, além da boa informação, uma imensa dose de auto-estima e uma descomunal capacidade de sonhar. O trio conhecer-se/querer-se bem/sonhar pode ser uma poderosa arma para a defesa das armadilhas que estão à espreita, criadas pela ganância e por uma cruel falta de percepção da beleza e do valor da vida.
Jorge Milagres, médico e consultor da Associação Nacional das Vítimas do Fumo, afirma o seguinte: “Quando consigo fazer um jovem não entrar na furada do tabaco ou um fumante abandonar o destruidor, me sinto tão realizado e feliz como deve sentir-se um cirurgião cardíaco, após realizar uma operação de ponte de safena com sucesso em um fumante infartado”.

O cigarro provoca danos irreparáveis ao organismo do fumante e aos que vivem à sua volta. Vejamos os órgãos do corpo que são atingidos pelo fumo:
Cabeça: a nicotina é uma droga que causa dependência, quer dizer, não se consegue viver sem ela. É isto que torna difícil deixar o hábito de fumar.
Boca: A fumaça do cigarro contém mais de 4700 substâncias químicas, das quais 60 são cancerígenas. Parte da fumaça é absorvida pela mucosa oral. A nicotina é tragada e absorvida pelo pulmão, de onde passa para a corrente sangüínea.
Olhos e Nariz: O cigarro possui substâncias tóxicas voláteis que provocam irritações nos olhos e no nariz do fumante ativo e passivo.
Pulmão: Parte do alcatrão permanece no pulmão, formando uma crosta que dificulta a absorção do oxigênio e causa tosse. 90% dos cânceres de pulmão são causados pelo tabagismo. O cigarro também provoca bronquite, tosse, dificuldade de respiração…
Aparelho digestivo: o fumo aumenta o risco de úlcera de estômago e de duodeno. O tabagismo prejudica a cicatrização da úlcera e aumenta as complicações da doença, como o sangramento.
Coração: Os fumantes têm duas vezes mais chances de morrer por doenças do coração.
Circulação sangüínea: No sangue, a nicotina e o alcatrão espalham-se por todo o corpo até atingir o cérebro. Cerca de 30% de todos os cânceres estão associados ao cigarro.
Útero: Fumar durante a gravidez aumenta o risco de aborto espontâneo, mortes fetais e dobra as chances de o bebê nascer abaixo do peso. O bebê que respira a fumaça do cigarro tem duas vezes mais chances de ter pneumonias e bronquites.
Não fumantes: O cigarro é prejudicial também para os não fumantes. Já está consagrada a expressão “fumante passivo”. Trata-se da pessoa que aspira, sem fumar, as tantas substâncias maléficas presentes no cigarro.
Não há dúvidas de que a saúde e a vida estão do lado oposto ao fumo. Mas parar de fumar é um sacrifício tão grande que a maioria dos fumantes não consegue fazê-lo.
A saúde, o bolso, o amor ao próximo são alguns dos motivos para não fumar.
Mauri Heerdt
PARA REFLETIR
1 - Você conhece ou conheceu alguma pessoa que ficou ou está doente por causa do fumo?
2 - Por que o vício do fumo está merecendo tanto destaque?


Larguei de fumar há 20 anos. Hoje a fumaça me incomoda. Odeio comer no meio da fumaça. Se o lugar está cheio de fumantes, os olhos me ardem e, quando volto para casa, ponho a camisa para lavar e penduro a calça no banheiro para não impregnar o armário.

Minha inimizade com a nicotina, droga covarde, acontece no plano social e no pessoal.
Em 30 anos de cancerologia, perdi a conta de quantos vi morrer só porque fumavam. No ano passado, morreram 200 mil pessoas por causa do cigarro no Brasil. É uma epidemia. Matou mais gente do que a Aids somada a todas as outras doenças infecciosas e às mortes por acidentes e violência urbana!
No plano puramente pessoal, a inimizade é até maior. Maltratei meu corpo com cancerígenos de ação lenta durante 19 anos. Mais grave ainda, o cigarro matou meu pai, um irmão alto e bonito aos 45 anos e um sogro querido.
Apesar de toda a motivação pessoal, se quiser ser honesto, devo confessar que ainda sonho com o cigarro. Sonho que estou fumando e sinto uma decepção horrível. “Que idiota, voltei a fumar!”. Então, acordo.
Depois de 20 anos, o idiota ainda baba quando é pego desarmado diante da droga. Na mesma noite, voltou o sonho. Fazia seis meses que ele não vinha.
Parece que meu caso não é único. Muitos ex-fumantes relatam sonho idêntico. A aparição é tão constante que deve representar um dos sintomas crônicos da abstinência.
A nicotina age no cérebro e altera o metabolismo dos neurônios. É a droga mais difícil de largar. Proíbo um adolescente com tuberculose de jogar fumaça nos pulmões. Ele entende, abandona a maconha, o crack, mas o cigarro não: “Pô, é mais difícil do que o crack, doutor”.
Qualquer um, sem exceção, largaria imediatamente se isso não lhe trouxesse sofrimento. Que ser humano encontra prazer na escravidão? Quem gosta de andar com hálito de cinzeiro, com a pele sem vitalidade; com o fôlego curto e de correr o risco de ficar impotente ou de ter um ataque cardíaco no almoço de domingo?
Não vamos nos iludir, o fumante só não larga o cigarro por uma razão: não consegue. Não encontra forças para vencer a dependência. A síndrome de abstinência da droga desnorteia o coitado. Quando ela vem, a vida veste seu manto cinzento, e o corpo entra numa agitação crescente, implacável. Só quem já passou por isso sabe o que é.
Então basta a primeira tragada, e a felicidade torna-se possível outra vez. Mas por pouco tempo. Menos de uma hora depois, a abstinência cruza os braços à soleira da porta: “Vai fumar já ou quer que espere?”. O dia inteiro nesse tormento. A nicotina é vil, persistente, derrota pelo cansaço.
Apesar de necessária, a consciência dos malefícios de uma droga não é condição suficiente para acabar com a dependência dela. Para tanto, você fumante, precisa de determinação. Se não confia na força de vontade para parar de uma vez, pelo menos tente diminuir a dose. É lógico que dá! Não venha com aquela conversa de que agora não é possível porque anda meio nervoso. Ninguém perde o juízo se não fumar 20 ou 30 cigarros por dia. Dez não está bom para começar? Dez fazem menos mal e é mais do que suficiente para aplacar as crises mais torturantes.
Diminuir o vício sempre é possível. Mesmo que numa noite desvairada você enfie o pé na jaca e fume dois maços, a ressaca do dia seguinte vai ajudá-lo a segurar outra vez.
Depois de ter feito isso, experimente parar um dia inteiro, só para ver como é. Calma, é um dia só, no outro você volta aos dez ou, talvez um pouco menos; quem sabe. Custa experimentar? Afinal, um mínimo de brio ainda lhe resta. Vai morrer sem tentar?
Drauzio Varella – Médico

FONTE: poker4us.net

     Além desse alerta feito por esse renomado especialista, lembremo-nos o que nos ordena a Palavra de Deus, no livro de Êxodo 20. 13: " NÃO MATARÁS.", quando o Senhor  nos deixou esse mandamento, era para que não matássemos a ninguém, nem a nós mesmos.
Missionário Valdemir Junior

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