Por Carlos Orlandi Jr
Em nosso hinário presbiteriano, há um lindo hino composto por uma mulher: Fanny Crosby. Nascida em 24 de março de 1820 no município de Putnam, em Nova Iorque.
Pouco depois disso veio a falecer seu pai. Quando tinha apenas seis
semanas de vida ficou cega por causa de um erro médico. Esta deficiência
lhe acompanhou o resto de sua vida, mesmo assim, Fanny não se deixava
abalar pelo problema. Fanny tinha pouco mais de um
mês de vida quando sofreu uma infecção nos olhos. O clínico geral estava
fora da cidade e um outro médico fora chamado para tratar do caso.
Receitou cataplasmas de mostarda quente e o efeito foi desastroso: a
menina ficaria cega pelo resto da vida. O "médico" teve de fugir da
cidade, tamanha a revolta suscitada entre os parentes e vizinhos do
bebê.
Aos cinco anos, foi levada pela mãe para consultar o melhor especialista no país, o Dr. Valentine Mott.
Uma coleta feita entre os vizinhos pagou a viagem. O pai de Fanny já
havia morrido e a situação financeira da família era muito difícil. O
sacrifício, infelizmente, foi em vão, já que o médico decretou o caso
como incurável. A menina teve então de acostumar-se as dificuldades, ao
mesmo tempo em que demonstrava uma habilidade incomum para compor
poesias. Ela superou sua deficiência visual compondo maravilhosos hinos
como o hino 144 (HNC) - Segurança e Alegria:
“Que segurança tenho em Jesus,
Pois Nele gozo, paz, vida e luz
Com Cristo herdeiro, Deus me aceitou,
Mediante o filho que me salvou!
Conto esta história, cantando assim:
Cristo na cruz foi morto por mim!
Em meio as nossas fraquezas, Deus sempre enfatiza nossa potencialidade.
Fonte: hebert.com.br
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