Certa vez um pastor convidou um médico, amigo seu, para ir à igreja.
De pronto, ele disse que iria no próximo domingo. Na expectativa de
fazer-lhe uma boa apresentação do evangelho, o pastor preparou um
excelente sermão, mas, uma emergência médica mudou os planos do doutor.
Encontrou-o alguns dias depois. Repetiu o convite. O amigo repetiu a
promessa. O pregador preparou-se novamente, mas, curiosamente, uma outra
emergência o impediu de ir.
Quase um mês depois, o pastor pediu a um irmão da igreja que
trouxesse a mensagem principal do culto. Naquela noite o médico veio
visitá-los, para desespero do pastor, pois, aquele irmão, apesar de
muito temente a Deus, era homem simples, quase analfabeto.
Como o pastor não tinha como voltar atrás, ficou ali quieto, se
remoendo por dentro. Já na leitura do texto bíblico, ele quase morreu de
vergonha, pois, o irmão errou todas as palavras. Gaguejou, tossiu,
engasgou.
A explicação do texto bíblico, então, foi um desastre. O homem não
falou nada com nada e limitou-se a repetir uns testemunhos que a igreja
já conhecia de cor.
E, para terminar a tortura do pastor, o irmão ainda resolveu fazer o apelo final (sem nenhuma habilidade).
O pastor já estava ensaiando uns pedidos de desculpas e umas palavras
de explicação para o amigo, quando, para sua surpresa, o primeiro a
aceitar o apelo foi o médico, que verdadeiramente se converteu a Cristo e
tornou-se um dos membros mais ativos da sua comunidade.
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