Como o resto do
mundo, muitos refugiados norte-coreanos ficaram espantados ao saber da
morte do ex-ditador Kim Jong Il. Poucos chorarão, mas é difícil imaginar
que um homem que era adorado por seus cidadãos morreu. Para muitos
cristãos refugiados, é doloroso ver a histeria em que o povo se
encontrou com a morte do líder.
“Lembro-me de estar de pé para a sua
estátua de pedra e não sentir nada”, disse um dos refugiados da Portas
Abertas sobre o que sentiu quando Kim Sung-Il, pai de Kim Jong Il
faleceu. “Tivemos que chorar pela morte dele senão seríamos punidos. Eu
tive que me machucar para poder chorar. Eu ainda acho que as pessoas que
estão chorando por Kim Jong Il estão fingindo”, disse ele.
Outro refugiado explicou como ouviu a
notícia: “Alguém me chamou para ver o noticiário e vi que ele tinha
morrido. Senti-me estranho. Eu sempre esperei por esse dia, pois pensava
que ficaria feliz com a morte dele. Como cristão, eu devo amar os meus
inimigos, mas eu sempre quis ver Kim Jong Il morto. Isso é um fardo pra
mim.”
Após ver a notícia, ele recebeu algumas
mensagens e telefonemas de outros refugiados. Um disse: “Em breve o
país será unificado, oremos.”. Outro estava com medo de que uma guerra
possa estar prestes a acontecer no país. E outro disse que desejava ver
Jong Il morto como foi com o líder líbio Muammar Kadhafi.
“Estou feliz por não ter que chorar a
morte dele”, continuou ele. “Alguns pode estar fingindo estar tristes,
mas outros realmente ficaram tristes, pois tartavma Kim Jong Il era
realmente um Deus, assim como eu acreditava.”
O refugiado continuou dizendo: “Ainda
acredito na reunificação das Coreias. Deu não esqueceu as orações dos
cristãos de dentro e de fora da Coreia. Um dia, a Coreia estará pronta
para se unir novamente.”
Um terceiro refugiado disse: “Kim Jong
Il realmente morreu? Eu não estou triste com isso. Como posso ficar
triste com a morte de alguém que fez coisas horríveis comigo e com minha
família. Estou preocupado com o futuro do país, pode é possível que
exista uma grande disputa pelo poder.”
Fonte: PortasAbertas
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