Diante da mudança de Sarah Sheeva, filha dos cantores Baby Consuelo e
Pepeu Gomes, o pastor João Flávio Martinez, presidente do CACP,
questiona até quando é válido “a elevação de uma celebridade ao status
de pregadora”.
A ex-cantora conta que sua transformação começou durante um ensaio da
banda que tinha com suas irmãs Nana Shara e Zabelê, a SNZ. Segundo ela
contou em uma entrevista ao UOL, um músico começou a ter um surto se
debatendo e proferindo palavras malignas. Ela afirma que era a possessão
de um espírito maligno e que, nervosa, se trancou no quarto e começou a
orar: “Aconteceu uma coisa muito louca, sobrenatural. Comecei a rezar, a
falar com Deus. Na minha ignorância, dentro do meu quarto, de repente,
senti uma presença forte, que era Deus. Cai no chão, me prostrei e ali
me converti”, lembra.
Faz dez anos que Sarah começou a frequentar a igreja, e ela diz que
no ano passado foi consagrada ‘pastora estagiária’, “uma aspirante a
pastora” explica. Ela afirma que começou o “curso das Princesas”, sem
nenhuma pretensão, com 50 mulheres da igreja. Na entrevista Sarah
explica o tema do culto: “trabalhamos mudando a nossa cultura, chamando
amigas para mudarem suas culturas. Sou uma ex-cachorra, e uma
ex-cachorra pode falar. Graças a Deus, ele me transformou.”
Porém existem questionamentos sobre a ascensão de celebridades ao
pastorado. Em entrevista ao The Christian Post o pastor João Flávio
Martinez questionou se Sarah tem preparo espiritual e teológico
suficiente para conduzir um grupo de mulheres como pastora. Ele
argumentou dando como exemplo o caso de Lanna Holder: “Lembremo-nos do
caso de Lanna Holder, que hoje tem uma igreja para lésbicas. Se ela
[Sarah Sheeva] for uma crente do nível da sua mãe, pelo que já
pesquisei, ela provavelmente tem uma cosmovisão superficial do que é ser
uma pessoa nos parâmetros bíblicos”
Fonte: Gospel+
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