quinta-feira, 31 de maio de 2012

Paralítico na Casa de Deus



 E disse Pedro: Não tenho prata nem ouro; mas o que tenho isso te dou. Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram. E, saltando ele, pôs-se em pé, e andou, e entrou com eles no templo, andando, e saltando, e louvando a Deus. E todo o povo o viu andar e louvar a Deus;” 

Atos 3. 6 – 9

Muitos conhecem a história acima, da qual o apostolo Pedro fez parte deste grande milagre de Cura na vida de um Coxo, que estava assentado junto a porta do templo, para pedir esmola aos que ali entravam. Onde Pedro junto a João vendo ele, fitando os olhos nele, disse: Em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, Levanta-te e anda. E, tomando-o pela mão direita, o levantou, e logo os seus pés e artelhos se firmaram. Gloria a Deus.
Hoje não quero falar sobre esta história, mas quero trazer para você leitor, que muitos ainda estão paralíticos dentro da casa de Deus, muitos ainda estão coxos na Fé, não conseguem se firmar em Deus, se tornaram dependentes espirituais, de pastores, de missionários, de obreiros e principalmente de Profetas.
Utilizando Profetas como muletas para poder se locomoverem de um lado para o outro, sabe o que é isto, se esqueceram que o mesmo Jesus que usa os Profetas é o mesmo que quer usá-los também.
Pessoas das quais estão paralíticas na Fé, estão dentro da casa de Deus mas não oram mais, não jejuam mais, tudo porquê? Porque dentro da casa de Deus, existem pessoas que pagam o preço por elas, que já têm oração pronta para elas (Profetas e Profecias ).
Hoje o Senhor chama a atenção, para que nós venhamos a parar de usar Profetas dEle como muletas, precisamos caminhar com as nossas próprias pernas, com a nossa própria Fé. Quantas pessoas estão sofrendo, algumas estão mortas espiritualmente, tudo pelo simples fato de irem a casa de Deus, esperando que o algum "profeta" entregue algo a elas, ou melhor, que algum "profeta" entregue aquilo que ela quer ouvir, e não aquilo que o próprio Deus quer falar.
Existem pessoas, que não querem pagar o preço, mas querem que a vitória tenha sabor de mel, pessoas querem receber a benção, mas como receberão algo de Deus se vossas vidas estão desconsertadas.
Amados do Senhor, a pior paralisia que pode existir na vida de uma pessoa, não é  aquela que a pessoa não pode andar, mas sim a paralisia espiritual. E sabe o que pode deixar um vaso de Deus paralitico na Fé? Oração contraria, o povo pensa que só macumba pode para um Cristão na sua caminhada, isto é errado, mas a oração contraria , pode paralisar um Cristão e até mata-lo Espiritualmente. E os próprios Cristão tem paralisado Profetas, Pastores, Missionários, Obreiros, Homens e Mulheres de Deus . E tudo pelo simples fato, de estarem com a vida no altar, e pregar aquilo que Deus manda, que nem sempre é o que a Igreja quer Ouvir.
Deus abençoa, abençoa sim, mas para isto é necessário vida no altar, não adiantaria nada estar na casa de Deus 24horas, e se não tiver vida no altar de nada adiantaria.
Devemos nos firmar em Jesus , olhar não para os Profetas, mas Olhar Jesus na vida dos Profetas, e acreditarmos que Este mesmo Jesus que age na vida dos Profetas, pode agir em vossas vidas também.
Vamos nos apoiar em Jesus , pois, se estiver firmados nos homens, poderemos cair a qualquer momento, pois, os homens também são falhos.
Profetas, também pecam, também sofrem, também choram, também pagam preço, mas diante de Jesus o maior Profeta, nós sabemos que a vitória é garantida.
Saia desta paralisia hoje se levante, seja você na presença de Deus verdadeiramente, e assim como aquele coxo levantou no nome de Jesus, não por causa de Pedro ou de João, mas sim por causa de Jesus, hoje eu digo a você Levanta e Anda, Deus vai usar você nesta terra. Esta paralisia não é para você, tome posse da tua cura, tome posse da tua vitória.


Por Janderson Nunes

Fonte: http://www.patiogospel.com.br

quarta-feira, 30 de maio de 2012

CRENTE SOMENTE NOS DIAS DE CULTO, DAS 19 ÀS 21 HS



Nem todo o que diz: Senhor, Senhor! entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. 
Mateus 7. 21

Pode parecer piada, mas, existem pessoas assim, vivem com máscaras, escondendo-se em uma roupinha composta, em um terno, uma gravata.
Muitas pessoas acham que o fato de ter o nome de "CRENTE", ou de frequentar a igreja, vai conseguir a sua salvação. Pessoas que têm algum vínculo com o mundo, e não se separam, deixam de lado por alguns minutos, horas, dias, mas, não se separam completamente.
Como diz em Mateus 6.24:  "uma pessoa não pode servir a dois senhores, pois agradará a um e desagradará ao outro". 
Existe muito disso na igreja, pessoas que se dizem crentes, mas não se comportam como tal. Como vão dar exemplo as outras pessoas quando estiverem entre os ímpios? Mesmo que as pessoas não demonstrem, quando têm algum amigo crente, fiel a Deus, temente, eles se espelham nessa pessoa. Como uma pessoa que das 7hs da manhã às 18hs da tarde, farra, fica com um(a) e com outro(a), anda com roupas indecentes, pode dar exemplo aos incrédulos? Impossível não é? Muitas das vezes existem ímpios mais comportados e compostos do que muitos que se dizem crentes.
Muitas pessoas se admiram quando descobrem que uma pessoa com esse perfil (antes citado) é crente. Na igreja são os maiores "santarrões", ficam faltando apenas as asas para anjos.
Não temos o poder para mudar ninguém, mas, podemos dar exemplo, principalmente a esses crentes só no nome, para que possam cair na real e ver que Deus não está se agradando de suas atitudes. Para que possam saber o porque Deus não opera maravilhas em sua vida. Muitas vezes se perguntam: Porque Deus não ouve as minhas orações, os meus pedidos, eu estou sempre na igreja, o que eu tenho de errado?
Como o Espírito Santo vai habitar em uma casa que só tem telhado por algumas horas, que só tem alicerce por alguns instantes, correndo o risco de cair ao término do culto.  PENSE NISSO...


Fonte: jovensmoradadoaltissimo.blogspot.com.br

terça-feira, 29 de maio de 2012

Os Patos e a Rã!


Segue uma historinha bem legal para nos mostrar como orgulho destrói nossas vidas:
Em uma fazenda haiva uma lagoa, ali vivia dois patos selvagens e uma rã, eram os melhores amigos. 
Durante o dia eles cantavam e tocavam juntos, mas chegando o verão e a seca da região, iria diminuir a água. 
Os patos perceberam que teriam que mudar, eles facilmente poderiam voar para outra lagoa e a rã? 
Finalmente decidiram que se a rã colocasse nas duas extremidades de uma vara em suas costas, então a rã poderia se pendurar no meio da vara com a boca e os patos levariam para outra lagoa. 
Como eles estavam voando baixo, um agricultor em sua fazenda olhou para o alto, e quando ele viu a formação estranha, disse:
"Bem, não é que é uma idéia inteligente! Eu quero saber quem pensou nisso?"
... A rã abriu a boca grande e disse: "eu fiz!" Em seguida, ele caiu do alto para sua morte. 
A Bíblia nos diz: 

"O orgulho leva a pessoa à destruição, e a vaidade faz cair na desgraça. " (Provérbios 16:18) 

Será que não acontece muitas vezes em nossas vidas?

Fonte: eoneanother.blogspot

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Aprendendo Libras - Frutas 2






O DRAMA DO VÍCIO VIRTUAL



“São os olhos a lâmpada do corpo. Se os teus olhos 
forem bons, todo o teu corpo será luminoso.” 
Mt 6.22

O pecado pode transformar uma coisa boa em algo pernicioso. Exemplo disso é o vício virtual. Milhões de pessoas vivem prisioneiras do computador e são dependentes da internet. Mergulham num mundo fantasioso e perdem todas as conexões com a vida real. Conversam horas a fio com um desconhecido numa sala virtual, mas não conseguem sentar à mesa com a família para tomar uma refeição. A internet é uma bênção; abre-nos largas avenidas de conhecimento. Mas, também, é uma maldição, pois todo o esgoto da iniquidade está disponível aos internautas.
Muitos navegam pelas águas turvas da pornografia e naufragam nesse pântano lodacento. As redes sociais são uma bênção, abrindo-nos ricos canais de comunicação e de proclamação das mensagens do reino de Deus. Mas, também são uma maldição, pois o mau uso desse instrumento tem levado milhões de pessoas à infidelidade conjugal e às aventuras mais perniciosas. O vício virtual é um drama para a família contemporânea. Precisamos usar esses recursos da tecnologia com discernimento e bom senso.

ORE

Senhor, comprometo-me a usar todas as ferramentas do mundo virtual com sabedoria e moderação. Vou utilizá-las somente para a edificação pessoal e de outros também. Em nome de Jesus.

Fonte: LPC

domingo, 27 de maio de 2012

Pastor faz comparações entre igrejas que “gostam de shows” e as que “adoram a Deus em espírito e em verdade”.


  
Pastor assembleiano Ciro Zibordi publicou artigo em seu blog comparando as igrejas classificadas por ele como “triunfantes” e “triunfalistas”.
Em seu artigo, Zibordi afirma que “a igreja triunfalista marcha pelo caminho largo. A igreja triunfante anda pelo caminho estreito”, citando como referência, a passagem bíblica de Mateus 7:13,14.
O artigo cita ainda diversas comparações, como das igrejas contemporâneas versus as tradicionais.
A crítica à teologia da prosperidade é abordada através da análise de Zibordi sobre o comportamento dos fiéis.

 “A qual igreja você pertence: triunfalista ou triunfante?”:

A igreja triunfalista marcha pelo caminho largo. A igreja triunfante anda pelo caminho estreito (Mt 7.13,14).
A triunfalista gosta de shows. A triunfante adora a Deus em espírito e verdade (Jo 4.23,24).
A triunfalista anima auditórios. A triunfante prega a Palavra (2 Tm 4.1,2).
A triunfalista prega o que mundo quer ouvir. A triunfante prega o que o mundo precisa ouvir.
A triunfalista é tolerante e “inclusiva”. A triunfante apresenta a verdade com amor.
A triunfalista mostra a sua força. A triunfante humilha-se debaixo da potente mão de Deus (1 Pe 5.6).
A triunfalista quer ser reconhecida. A triunfante dá toda glória a Jesus.
A triunfalista decreta e determina. A triunfante clama, roga e pede (Jr 33.3; 29.13; Mt 7.7,8).
A triunfalista prospera financeiramente. A triunfante prospera em tudo (Sl 1.1-3).
O crente da igreja triunfalista diz: “Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta”. O da igreja triunfante ouve do Senhor Jesus: “Eis que diante de ti pus uma porta aberta, e ninguém a pode fechar”.
A igreja triunfalista prioriza as riquezas. A triunfante busca as coisas que são de cima (Cl 3.1,2).
A triunfalista está em torno de pastores e pregadores midiáticos. A triunfante ouve a voz do Bom Pastor (Jo 10.27,28).
A triunfalista é antropocêntrica. A triunfante é cristocêntrica (1 Co 1.22,23).
A triunfalista quer dominar o mundo. A triunfante quer morar no Céu (Fp 3.20,21).
O crente da igreja triunfalista afirma: “Eu nasci pra vencer”. O da triunfante é mais que vencedor por aquele que o amou (Rm 8.37-39).
Portanto, sejamos vitoriosos pela graça de Deus, “que sempre nos faz triunfar em Cristo e, por meio de nós, manifesta em todo lugar o cheiro do seu conhecimento” (2 Co 2.14).


Fonte: Gospel+

terça-feira, 22 de maio de 2012

O Pai da Reforma Protestante na Escócia


        (1510-1572) Nasceu em Haddington, Escócia, foi um padre escocês, líder da Reforma protestante e reconhecido como "O Pai da Reforma Protestante na Escócia”. É considerado o fundador do presbiterianismo. Formou-se na Universidade de Santo Andrews.  Influenciado pelos primeiros reformadores, tais como George Wishart, ele aderiu ao movimento reformista da Igreja da Escócia.  Esteve envolvido nos acontecimentos eclesiásticos e acontecimentos políticos relacionados com a morte do Cardeal Beaton, em 1546 e com a intervenção do governante da Escócia, Maria de Guise.  Ele foi feito prisioneiro pelas forças francesas no ano seguinte, após a sua libertação em 1549 foi exilado para a Inglaterra.
    Discípulo de G. Wishart (1513-1546),  morto no incêndio, Knox foi ordenado sacerdote em 1540.  O seu pensamento teve influencia, tanto luterana e calvinista, bem como Martin Bucer, em particular os seus pontos de vista sobre a comunhão na Ceia do Senhor.  Sua intensa atividade como um reformador e um patriota é confrontado diretamente nas casas de católicos franceses que dominou a Escócia.  Como resultado, Knox foi forçado a buscar proteção no castelo de San Andres.
    Foi Maria, Rainha da Escócia, que obrigou Knox a um exílio forçado.  Maria de Guise sua mãe, francesa e católica como sua filha conseguiu, em Julho de 1547, uma frota francesa sob cerco e bombardeamento do castelo, forçando os seus ocupantes a fugirem.  Knox e seus companheiros foram deportados e enviados para auxiliarem nas cozinhas, onde ele foi tomado como um escravo, até que em 1549, a intervenção do governo Inglês, foi liberada.
    Retornando à Inglaterra, ele começou a pregar em muitas partes do país.  Pregando perto da fronteira escocesa, atraiu muitos escoceses que o governo Inglês estava nervoso.  Knox alcançado por esse reconhecimento,  foi convidado a pregar no tribunal de Edward VI.  Este monarca Inglês, representante da era dourada da Reforma em seu país, ofereceu-lhe um lugar como bispo de Rochester, que imediatamente ele rejeitou.
    Quando Maria Tudor ("Rainha" Sangue "Maria), Católica e esposa de Philip II, chegou ao trono Inglês em 1553, Knox  hesitou por algum tempo, sobre se le preferiria morrer em breve, queimado ou fugir do país. Finalmente, ele decidiu fugir a Genebra em 1555, quando o suíço reformador, John Calvin, o acolheu e tinha muita influência sobre ele.
Em finais 1555, Knox retornou à Escócia à um curto espaço de tempo, onde teve a sorte de escapar de uma acusação de heresia.  John Knox era também um visionário religioso.  Ele argumentou que a única possibilidade de que os escoceses estavam livres de dominação francesa foi a de que os protestantes da Escócia e da Inglaterra unissem em uma frente comum. Em 1559, os eventos são precipitados na Escócia.  O povo levantou-se contra os escoceses e a Regente determinou um domínio francês, havia graves motins e as tropas governamentais foram lançadas contra as forças protestantes, colocando-os em sérios apuros.  Foi então que a Inglaterra,  sob a protestante Elizabeth I, decidiu intervir com um poderoso exército. As tropas francesas foram cercadas em Leith e tiveram que render-se  (1560), este fato revela que a influência veio a um fim.  Nesse mesmo ano, John Knox, juntamente com outros reformadores do seu tempo fundou a Igreja Reformada.
    Em 1567, o francês tinha sido conduzido inteiramente para a Escócia.  O triunfo do protestantismo foi assegurado quando,  Mary Stuart abdicou em 1567.  Knox pregou um sermão na coroação de James VI, o filho de Maria, que foi educado no protestantismo durante a regência do Sr. James Stewart, Earl of Moray e protestantes.  Desta forma, a Reforma Protestante foi finalmente consolidada no país ..
    John Knox, um patriota e pai da Reforma na Escócia, morreu no ano 1572.
 

Fonte:  Wikipedia.com 
 

domingo, 20 de maio de 2012

A Igreja na Europa, Hoje



Descrever a situação da Igreja européia é difícil, porque há imensas diferenças entre as muitas igrejas nacionais. A escala delas passa de atitudes de uma Igreja fechada, de um lado, até à situação de Igrejas como a aquela da Holanda, cujo povo, em geral, mantém uma atitude muito crítica e muito emancipada frente a tudo aquilo que se apresenta como diretriz oficial. Entre estes dois extremos, há um pouco de tudo.

Categorias que se destacam

Os católicos podem ser divididos em várias categorias. O exemplo da Suíça, neste sentido, é muito significativo e tem um certo caráter de modelo para a situação geral. A mais recente pesquisa, publicada em 2005, revelou que entre os católicos, há 11% de a-religiosos e outros 27 % que têm religião, mas que não querem saber mais nada da Igreja. Além deles, existe um contingente de mais ou menos 30 % de católicos que constroem a sua religião emprestando elementos de outras religiões. Há também 20% de neo-religiosos, ligados a idéias esotéricas e a Nova Era. E finalmente, há ainda em torno de 12 % de assim chamados cristãos exclusivos. A religião deles é marcada pela fidelidade total à Igreja.

Situação de gueto

Em geral, podemos dizer que, na maioria dos países, se formou em escala variável, uma situação de gueto para a Igreja. Grande parte das pessoas é católica, mas mantém uma distância mais ou menos grande de tudo aquilo que se chama Igreja oficial ou institucional. Esta Igreja, como conseqüência, vive progressivamente uma vida centrada em si mesma.

Ela desenvolve as suas atividades e oferece os seus serviços, mas uma porcentagem cada vez maior das pessoas e, sobretudo de jovens, simplesmente a ignora. Visto de fora, a Igreja se apresenta assim como sistema fechado que segue o seu próprio caminho, enquanto que, em torno dela, a vida pública se realiza sem a Igreja, e a vivência da religião se faz no campo privado. Aquela naturalidade, com a qual o nosso povo latino-americano vive a sua fé e fala de Deus, não se encontra.

Em vez disso, há grande contingente de pessoas que ainda freqüentam os templos, para os quais, a Igreja assumiu de certa maneira o papel de um Instituto de serviços públicos. Estes serviços, eles exigem em alta voz e reclamam, quando grupos mais avançados querem mudar antigas formas ou tradições. Além disso, a grande maioria dos ainda integrantes da Igreja desenvolve muito pouco a convicção de eles mesmos serem Igreja ou Povo de Deus, sentem-se mais como consumidores que têm o direito de usufruir dos serviços dela. Conseqüentemente, também há poucas vocações.

Desafio: formar cristãos conscientes e Engajados

A consciência de que ser cristão e católico por natureza significa um engajamento prático e concreto na transformação da sociedade, não se encontra na grande maioria dos católicos. Em vez disso, a fé gira em torno do próprio bem estar espiritual, mantendo uma religiosidade muito individualista e concentrada na salvação da sua alma. A Igreja, todavia, do ponto de vista de fora, se apresenta de maneira bem estruturada. Os bispos se esforçam em manter as estruturas institucionais, mas são exatamente estas estruturas que cada vez mais católicos querem mudar.


A arte dos templos testemunham a fé secular da Europa

Nos muitos e bem intencionados esforços para reconquistar o lugar da Igreja na sociedade, existe uma forte tendência de recorrer às fórmulas tradicionais. Essas fórmulas tem para muitos asua importância, pois dão amparo religioso. De outro lado, a hesitação diante de propostas inovadoras produz grande resignação na maioria daqueles que querem mudanças.

Para fora, os serviços se fazem, os ritos estão sendo celebrados e os sinos ainda tocam, mas, em tudo isso, falta em muitos cristãos aquela convicção irradiante de ter na mão a resposta aos anseios da nossa época. Conseqüentemente, há grande consternação, quando, de outro lado, estes cristãos estão sendo confrontados com o Islamismo, uma religião na qual a consciência de ser fermento para a transformação da sociedade se manifesta com força cada vez maior.

No confronto com os muçulmanos, muitos cristãos e cristãs descobrem com grande susto aquilo que eles mesmos esqueceram:

Que a religião é força transformadora e ativa dentro da sociedade.

Fortes pontos de luz

Todavia, neste quadro geral, há também os seus fortes pontos de luz.

As pessoas e, sobretudo muitos jovens, buscam novamente respostas religiosas. É uma busca em parte ainda sem rumo, mas ela existe, e com isso se abrem para a Igreja novas possibilidades para transmitir a sua mensagem. Só que, em muitos casos, os representantes desta Igreja se deixam seduzir pela tentação de reativar e até intensificar as formas tradicionais e as atitudes religiosas individualistas, em vez de abrir corajosamente os caminhos rumo a novos horizontes. O resultado é que, depois de um certo entusiasmo inicial, parte considerável daqueles que primeiro se deixaram envolver, vão embora,decepcionados.


Roma, a capital do Cristianismo, acolhe os fiéis do mundo inteiro
Grandes eventos religiosos evaporam e logo estão sendo encobertos por outros eventos, mais grandiosos ainda, e que, apesar disso, não têm efeito duradouro. Mas, independente de tais fatos, permanecem os fortes sinais de esperança. Numerosos são os grupos que não decepcionam. Existem muitas comunidades pequenas que tentam viver uma outra maneira de ser Igreja. Há tentativas que, por parte, se inspiram nas experiências feitas na América Latina ou buscam outros e novos caminhos. E em tudo isso, há muita boa vontade.

São inúmeros os católicos que de um lado desenvolveram uma atitude crítica diante das antigas estruturas do poder religioso institucional, mas que, de outro lado, se compreendem fielmente como católicos. Eles e elas se manifestam, agem a partir de sua fé em ações e movimentos, exigindo mudanças das antigas estruturas e vivendo a sua fé de maneira prática e concreta. Nestes Grupos, a consciência de ter responsabilidade social é muito acentuada.

As novas tentativas, no entanto, ainda encontram pouco sustento por parte da Igreja oficial. Os representantes de um tradicionalismo religioso e institucional tentam, numa atitude defensiva, construir barragens e muros. Mas, a pressão cresce em todo lugar, independente das tentativas de a ignorar ou sufocar. Há assim uma segunda camada da Igreja que vive uma vida subterrânea, mas muito ativa. Os ramos do Reino de Deus estão se espalhando de maneira escondida como numa situação de catacumbas. Como a Igreja verdadeira sempre encontrou as suas raízes e a sua vitalidade nas catacumbas, há exatamente nisso a grande esperança de uma nova primavera.


Livre Arbítrio ou Livre Agência?



“Enganoso é o coração mais do que todas as coisas, 
e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jeremias 17.9).

Livre Arbítrio poderia ser definido como a capacidade que o homem teve, quando criado, de escolher as coisas que combinavam com a sua natureza santa, mas que, mutavelmente, pudesse escolher aquilo que era contrário à sua natureza santa. Representa a capacidade de escolher todas as opções morais que uma situação oferece.

A Confissão de Fé de Westminster (CFW) traduz esse conceito assim:
"O homem, em seu estado de inocência, tinha a liberdade e o poder de querer e fazer aquilo que é bom e agradável a Deus, mas mudavelmente, de sorte que pudesse decair dessa liberdade e poder." (CFW IX, 2).

Adão possuiu essa capacidade, pois foi capaz de fazer alguma coisa que era contrária à santidade com que foi capacitado. Ele teve, nesse sentido, a capacidade para uma escolha contrária, isto é, com natureza santa, escolheu o que era mal. O pecado original nos tirou o livre arbítrio, pois perdemos a capacidade natural de escolher os caminhos de Deus, porque não temos mais uma inclinação natural que nos direciona para Deus. Hoje nosso coração é cativo do pecado e somente a graça da regeneração pode nos livrar dessa escravidão (Jo 8.32-36). Quem comete pecado é escravo do pecado, logo, não é livre para não pecar quando quiser.

Livre Agênciapor outro lado, poderia ser definida como a capacidade que todos os seres racionais têm de agir espontaneamente, sem serem coagidos de fora, a caminharem para qualquer lado, fazendo o que querem e o que lhes agrada, sendo, contudo, levados a fazer aquilo que combina com a natureza deles.

A Confissão de Fé de Westminster (CFW) traduz este pensamento nestas palavras:
"Deus dotou a vontade do homem de tal liberdade, que ele nem é forçado para o bem ou para o mal, nem a isso é determinado por qualquer necessidade absoluta de sua natureza." (CFW IX,1).

A livre agência é uma característica dos seres humanos, pois todos tomam as suas próprias decisões a respeito do que devem fazer, escolhendo o que lhes agrada à luz de seu discernimento do que é certo e errado e das inclinações que sentem.
Os agentes livres agem espontaneamente, com a auto-determinação da vontade deles. Anselmo de Cantuária argumentava que "se a vontade do homem ou de um anjo é suposta ser criada num estado de indiferença, sem qualquer inclinação para nada, então, não poderia começar qualquer ato de forma alguma. Ela permaneceria indiferente para sempre, e nunca teria qualquer inclinação." (W. G. T. Shedd). Se isto é assim, nenhum homem pode ser responsabilizado por nada, porque ele não começa nenhum ato. Mas o homem é criado com disposição e com inclinação, e sua disposição ou inclinação está sempre ligada à sua condição moral.

Em certo sentido, o homem perdeu a sua liberdade; noutro sentido, não a perdeu. Há uma certa liberdade que é possessão inalienável de um agente livre, a saber, a liberdade de escolher o que lhe agrada, em pleno acordo com as disposições e tendências predominantes da sua alma.

Originalmente, antes da queda, o homem teve tanto o livre arbítrio como a livre agência. Depois da queda o homem ficou somente com a livre agência, pois perdeu tanto o desejo quanto a capacidade de fazer o bem, isto é, o poder de agir contrariamente à sua natureza.

sábado, 19 de maio de 2012

Aprendendo Libras - Animais


MANIFESTO PRESBITERIANO SOBRE ABORTO E HOMOFOBIA



A IGREJA PRESBITERIANA DO BRASIL, diante do momento atual em que as forças organizadas da sociedade manifestam sua preocupação com a possibilidade da aprovação de leis que venham labutar contra a santidade da vida e a cercear a liberdade constitucional de expressão das igrejas brasileiras de todas as orientações, vem a público MANIFESTAR quanto à prática do aborto e a criminalização da homofobia.

I Quanto à prática do ABORTO, a Igreja Presbiteriana do Brasil reconhece que muitos problemas são causados pela prática clandestina de abortos, causando a morte de muitas mulheres jovens e adultas. Todavia, entende que a legalização do aborto não solucionará o problema, pois o mesmo é causado basicamente pela falta de educação adequada na área sexual, a exploração do turismo sexual, a falta de controle da natalidade, a banalização da vida, a decadência dos valores morais e a desvalorização do casamento e da família.

Visto que: (1) Deus é o Criador de todas as coisas e, como tal, somente Ele tem direito sobre as nossas vidas; (2) ao ser formado o ovo (novo ser), este já está com todos os caracteres de um ser humano, e que existem diferenças marcantes entre a mulher e o feto; (3) os direitos da mulher não podem ser exercidos em detrimento dos direitos do novo ser; (4) o nascituro tem direitos assegurados pela Lei Civil brasileira, e sua morte não irá corrigir os males já causados no estupro e nem solucionará a maternidade ilegítima.

Por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a legalização do aborto, com exceção do aborto terapêutico, quando não houver outro meio de salvar a vida da gestante.
IIQuanto à chamada LEI DA HOMOFOBIA, que parte do princípio que toda manifestação contrária ao homossexualidade é homofóbica, e caracteriza como crime essas manifestações, a Igreja Presbiteriana do Brasil repudia a caracterização da expressão do ensino bíblico sobre o homossexualidade como sendo homofobia, ao mesmo tempo em que repudia qualquer forma de violência contra o ser humano criado à imagem de Deus, o que inclui homossexuais e quaisquer outros cidadãos.

Visto que: (1) a promulgação da nossa Carta Magna em 1988 já previa direitos e garantias individuais para todos os cidadãos brasileiros; (2) as medidas legais que surgiram visando beneficiar homossexuais, como o reconhecimento da sua união estável, a adoção por homossexuais, o direito patrimonial e a previsão de benefícios por parte do INSS foram tomadas buscando resolver casos concretos sem, contudo, observar o interesse público, o bem comum e a legislação pátria vigente; (3) a liberdade religiosa assegura a todo cidadão brasileiro a exposição de sua fé sem a interferência do Estado, sendo a este vedada a interferência nas formas de culto, na subvenção de quaisquer cultos e ainda na própria opção pela inexistência de fé e culto; (4) a liberdade de expressão, como direito individual e coletivo, corrobora com a mãe das liberdades, a liberdade de consciência, mantendo o Estado eqüidistante das manifestações cúlticas em todas as culturas e expressões religiosas do nosso País; (5) as Escrituras Sagradas, sobre as quais a Igreja Presbiteriana do Brasil firma suas crenças e práticas, ensinam que Deus criou a humanidade com uma diferenciação sexual (homem e mulher) e com propósitos heterossexuais específicos que envolvem o casamento, a unidade sexual e a procriação; e que Jesus Cristo ratificou esse entendimento ao dizer, “. . . desde o princípio da criação, Deus os fez homem e mulher” (Marcos 10.6); e que os apóstolos de Cristo entendiam quea prática homossexual era pecaminosa e contrária aos planos originais de Deus (Romanos 1.24-27; 1Coríntios 6:9-11).

Ante ao exposto, por sua doutrina, regra de fé e prática, a Igreja Presbiteriana do Brasil MANIFESTA-SE contra a aprovação da chamada lei da homofobia, por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualidade não é homofobia, por entender que uma lei dessa natureza maximiza direitos a um determinado grupo de cidadãos, ao mesmo tempo em que minimiza, atrofia e falece direitos e princípios já determinados principalmente pela Carta Magna e pela Declaração Universal de Direitos Humanos; e por entender que tal lei interfere diretamente na liberdade e na missão das igrejas de todas orientações de falarem, pregarem e ensinarem sobre a conduta e o comportamento ético de todos, inclusive dos homossexuais.
Portanto, a Igreja Presbiteriana do Brasil não pode abrir mão do seu legítimo direito de expressar-se, em público e em privado, sobre todo e qualquer comportamento humano, no cumprimento de sua missão de anunciar o Evangelho, conclamando a todos ao arrependimento e à fé em Jesus Cristo.


Rev. Roberto Brasileiro
Presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Conversas com os demônios

                             
A Bíblia é enfática, o Diabo e seus demônios são mentirosos e neles não há verdade (Jo.8:44) e que nos últimos dias esses espíritos falariam e ensinariam mentiras. Por isso qualquer movimento religioso que dá muita ênfase no que dizem os espíritos, é uma religião perigosa e antibíblica.
Leiamos: “Mas o Espírito expressamente diz que em tempos posteriores alguns apostatarão da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios”. (ITm4:1)
“Mas Jesus o repreendeu (o demônio), dizendo: Cala-te, e sai dele”.(Mc.1:25)
Ficar dialogando com demônios não é recomendável e nem neotestamentário. Há sempre o perigo de estarmos sendo vítimas de um engodo maquiavélico. Jesus era pragmático e objetivo nessa questão, Ele compreendia que quanto mais rápido agisse na vida do problemático, melhor. Para o possesso o momento de endemoninhamento é constrangedor e muito sofrível. Devemos nos preocupar com o estado dessa pessoa e usarmos toda nossa fé para auxiliar o indivíduo de maneira simples e objetiva.
Entretanto, a IURD gosta mesmo é de espetáculo com demônios, vejam a Palavra do Bispo: “... costumamos mandar os demônios ficarem de joelhos, de castigo, baterem a cabeça, andarem de costa, olharem para a parede, etc... (Livro “Orixás, Caboclos & Guias”, Ed. 2001, pg. 48)
Ter discernimento nesses casos é valioso, pois muitas vezes o indivíduo não está com um problema espiritual, mas o caso é patológico e de saúde. Quando diagnosticamos o problema de maneira correta podemos ajudar com muito mais eficiência. Se for caso de saúde, pode ser um ataque epilético, a pessoa deve ser encaminhada a um especialista médico da área. Quando o caso for psicológico, um psiquiatra deve ser consultado. É papel da Igreja saber ajudar da melhor maneira cada pessoa. 
Com relação ao exorcismo praticado dentro da IURD, o caso é muito triste! Pessoas sendo levadas por corredores enormes e muitas vezes de maneira constrangedora, ajoelhada ou arrastada. Em alguns casos a pessoa passa por um interrogatório aonde o suposto espírito possuidor fala e esbraveja. Nesse período a pessoa fica fragilizada e até machucada pela luta corporal que acontece. O paralelo disso é visto dentro da umbanda, macumba e candomblé, aonde os guias, médiuns ou pais-de-santos trabalham para fazer o membro desenvolver seus guias e espíritos – a pessoa é obrigada a se embriagar, fazer ritos, etc. Algo realmente muito similar com algumas práticas de “libertação” da IURD.
Os ensinamentos de Jesus vão contra tudo isso e mostra que a metodologia do Cristo é rápida e não tem nada disso, pois com o uso de uma singela frase o mal cessa e a peleja é resolvida: “Saia em nome de Jesus” (Mc.16:17) - e pronto. Se a libertação não acontecer nesses termos, não é uma libertação bíblica. Embora, eu entenda que há mesmo é muita mistificação dentro da IURD. Não estou dizendo que possessão não exista, estou dizendo que acho que a IURD faz mais manobras espiritualistas fictícias do que libertação cristológica.
Fico pensando como fica a pessoa autenticamente possessa que passou por todo aquele constrangimento diante da família e dos amigos que vão com ela ou até mesmo assistem pela TV. Tudo isso poderia ser evitado com amor e carinho e sem sensacionalismo.
Muitos, dos que vão até lá, nem vão para ouvir a Palavra de Deus, mas para ver os demônios se manifestarem como se isso fosse um espetáculo. Bom seria se as pessoas fossem a igreja para ver a manifestação da Graça de Deus.

Autor: Prof. João Flávio Martinez

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O Verdadeiro Apóstolo



"Paulo, sevo de Jesus Cristo, chamado para ser apóstolo, separado para o evangelho..."
                                                  Rm 1. 1

Quais as verdadeiras prerrogativas encontradas no NT para alguém ser considerado Apóstolo?

Duas qualidades nós destacamos e julgamos cruciais:
1. Ter sido Chamado e Comissionado pelo Senhor Jesus Cristo Lc 6.13; Jo 6.70; At 9.15; 22.21;
2. Ter sido Testemunha do Cristo Ressurreto At 1.22; 1 Co 15.8,15;

Existe sucessão Apotólica?
Essa sucessão não foi passada para outro homem, mas para a Igreja (por isso se diz que Ela é: Una, Santa, Católica e Apostólica), se a Igreja, porém, não estiver fundamentada no testemunho dos Apóstolos, então não pode ser considerada Igreja.

Sinais para identificarmos a Igreja de Cristo:
1. Ela Prega sobre a obra redentora de Jesus Cristo;
2. Ela ministra os Sacramentos com base na obra redentora de Jesus Cristo.
Aprendemos com João Calvino que "onde quer que vemos a Palavra de Deus ser sinceramente pregada e ouvida, onde vemos serem os sacramentos administrados segundo a instituição de Cristo, aí, de modo nenhum, se há de contestar, está uma Igreja de Deus..." (Institutas, IV, I, 9). 

É muito triste observar o caminho que a "igreja" vem trilhando, conferindo essa autoridade que a Ela foi confiada à individuos que ao menos sabe o que foi e/ou é um Apóstolo. 

Minha Oração
Que o Senhor abra os Olhos dos seus Filhos e lhes mostre a Verdade!

Missionário Alison Silva Lopes

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Há Diferentes Graus de Castigo e de Recompensa?



Graus de Castigo

“Virá o Senhor daquele servo no dia em que o não espera e numa hora que ele não sabe, e SEPARÁ-LO-Á, e lhe dará a sua parte COM OS INFIÉIS”(Lc 12.46).

“E o servo que soube da vontade do seu senhor e não se aprontou, nem fez conforme a sua vontade, será castigado com MUITOS AÇOITES” (Lc 12.47).

“Mas o que a não soube e fez coisas dignas de açoites com POUCOS AÇOITES será castigado...” (Lc 12.48).

“Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! Pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações. Por isso, SOFREREIS MAIS RIGOROSO JUÍZO” (Mt 23.14).

 “De quanto mais severo castigo julgais vós será merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue da aliança com o qual foi santificado, e ultrajar o Espírito da graça?” (Hb 10.29).
       
NOTA de rodapé na Bíblia de Estudo Pentecostal (Lc 12.48): “Assim como haverá diferentes graus de glória no novo céu e na nova terra (1 Co 15.41,42), também haverá diferentes graus de sofrimento no inferno. Aqueles que estão eternamente perdidos sofrerão diferentes graus de castigo, conforme os privilégios e responsabilidades que aqui tiveram (cf. Mt 23.14; Hb 10.29)”.

Graus de Recompensa ou de Glória
       
         Os crentes fiéis receberão galardões: Mt 5.11,12; 25.14-23; Lc 19.12-19; 22.28-30; 1 Co 3.12-14; 9.25-27;2 Co 5.10; Ef 6.8; Hb 6.10; Ap 2.7,11,17,26-28; 3.4,5;12,21.
       Os crentes menos fiéis não serão condenados, mas receberão poucos galardões, ou nenhum (Ec 12.14; Mt 5.19; 2 Co 5.10; V. Rm 2.12-16).

Autor:  Pr Airton Evangelista da Costa

Aquecimento global preocupa e é confirmado na Bíblia



Há pelo menos uma década que os debates em torno dos efeitos da emissão de gases tóxicos na atmosfera ganharam espaço entre importantes cientistas de todo mundo. Diversos estudos publicados pela revista “Science” indicam que as previsões iniciais sobre o aumento do nível do mar, por causa do aquecimento global, foram subestimadas.
De acordo com novas análises da Universidade de East Anglia e do Escritório Meteorológico do Reino Unido, os trabalhos anteriores não cruzaram informações de uma série de variáveis, como a elevação térmica da água e o descongelamento dos pólos. Não é à toa, por exemplo, que os últimos dez anos foram os mais quentes da história da humanidade. O ano de 1998 ficou em primeiro lugar e 2005, em segundo.
O ano de 2006 terminou na sexta colocação e, agora, os cientistas acreditam que 2007 tome o primeiro lugar. É o que afirma o professor Phil Jones, diretor da Unidade de Pesquisa sobre Clima da Universidade de East Anglia, na Inglaterra. De acordo com informações divulgadas pelo pesquisador na Folha de São Paulo e no jornal britânico “The Independent”, 2007 trará condições climáticas extremas para todo o mundo.
Quadro preocupante
Ao mesmo tempo em que esses dados são divulgados na Inglaterra, o cientista americano Jim Hansen, responsável pela previsão da temperatura em 1998, disse que é amplamente possível que o aquecimento global fique fora de controle nos próximos anos. Ele afirmou que a situação atual contribui para a elevação dos níveis dos mares e é capaz de provocar a extinção de várias espécies.
Jim Hansen lembrou que entre 1997 e 1998, as altas temperaturas causaram a morte de, aproximadamente, 2.000 pessoas. Os danos materiais estimados, na época, ficaram em US$ 37,7 bilhões em todo o mundo. Atualmente, poucos centros de pesquisa divergem em relação às catástrofes que podem ocorrer em razão do aquecimento global.
Não é sem fundamentos, portanto, que a revista Science – geralmente comedida nas palavras que usa para grandes eventos climáticos – afirmou que “cientistas sérios temem que o aquecimento global possa estar levando a um aumento do nível do mar catastrófico”. Isso porque, com o aumento da temperatura global, o degelo dos pólos aumenta numa velocidade ainda maior.
Elevação do nível do mar
De acordo com os resultados apresentados no Encontro de Outono da União Geofísica Americana, o gelo no Oceano Ártico não está apresentando a mesma recuperação consistente, após seu derretimento no verão. As conclusões são tão terríveis que a estimativa aponta que a região esteja livre de gelo em apenas 35 anos.
O estudo é conduzido pelo Centro Nacional de Pesquisa Atmosférica (NCAR, sigla em inglês) e das universidades McGill e de Washington, EUA. “Quando o gelo recua, o oceano transporta mais calor para o Ártico e a água passa a absorver mais luz do sol, acelerando a taxa de aquecimento e levando à perda de mais gelo. Isso teria conseqüências dramáticas para toda a região do Ártico”, disse Marika Holland, cientista responsável pela pesquisa.
Outro fato preocupante é o derretimento das geleiras da Groenlândia e da Antártida. Os estudos para a região mostram que degelo acelerou mais em anos recentes com o aquecimento do planeta provocado pelo efeito estufa. Com a continuidade desde quadro, os cientistas prevêem que no final deste século o clima no planeta será semelhante ao de 130 mil anos atrás. Nesta realidade, o nível do mar estará cerca de seis metros acima do que é observado hoje.
Isso significa que qualquer casa de praia, em toda costa brasileira, só será estará acessível por submarino. O cálculo atual mostra que cerca de 30 quilômetros cúbicos de água são despejadas no oceano, anualmente. Só para se ter uma idéia, uma cidade como Los Angeles, com 10 milhões de habitantes, consome apenas um quilômetro cúbico de água por ano.
Os cientistas afirmam que com uma elevação desse tipo, o mar se tornará constantemente revolto, e o bramido do mar será decorrente de muitas ondas gigantes. Além disso, a Camada de Ozônio, considerada uma virtude da natureza que protege a terra, estará seriamente abalada.
Mas sintomas dessa ‘avalanche’ já podem ser sentidas atualmente. No final de 2006, por exemplo, uma pequena ilha desapareceu da face do oceano por causa do aumento do nível do mar. Trata-se da ilha de Lohachara, na baía de Bengala, Índia. O local abrigava cerca de 10 mil pessoas. A tragédia foi confirmada por cientistas da Universidade de Jadavpur, em Calcutá. É um acontecimento que não tem precedentes e foi noticiado pelo jornal “The Independent”.
“Olhai para a figueira”
Nos livros do Novo Testamento estão relatados as profecias deixadas por Jesus Cristo acerca de grandes acontecimentos naturais antes do fim do mundo. Em Lucas 21, versículos 25 e 26 está escrito: “E haverá sinais no sol, e na lua, e nas estrelas, e, na terra, angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Homens desmaiando de terror, na expectação das coisas que sobrevirão ao mundo, porquanto as virtudes do céu serão abaladas. E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória”, afirmou o Senhor.
Em seguida, Cristo atentou para a parábola da figueira. “Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai as vossas cabeças, porque a vossa redenção está próxima (…) olhai para a figueira e para todas as árvores. Quando já tem rebentado, vós sabeis por vós mesmos, vendo-as, que perto está já o verão (Lucas 21: 28, 29, 30)”, assegurou Jesus.

Fonte: Elnet

domingo, 13 de maio de 2012

Mãe, uma mestra do bem!


                                   
  
Hoje é o dia das mães e, queremos homenagear essas mestras do bem. Queremos falar do seu papel e do seu valor como educadoras, como rainha do lar, como a guarda das fontes. É claro que existem mães omissas, mães insensatas, mães sem amor natural, que induzem seus filhos ao erro. Nosso foco, entretanto, é ressaltar o papel da mãe cristã, que é exemplo para os filhos, que ora por eles e os educa com firmeza e doçura, transmitindo-lhes as sagradas letras. Há muitas mães dignas de destaque na Bíblia e na história. Há muitas mães merecedoras dos nossos maiores encômios também em nosso meio, porém, destacarei três mães da Bíblia. Vamos aprender com elas.
1. Joquebede, uma mãe que ousou lutar pela sobrevivência do seu filho.
Moisés, filho de Joquebede, deveria ser passado ao fio da espada ou jogado aos crocodilos do rio Nilo, logo ao nascer. A perseguição aos israelitas recém-nascidos no Egito era sangrenta e a chance de escapar da tragédia era humanamente impossível. Joquebede, entrementes, não desistiu do seu filho. Ela montou um plano para salvar seu filho da morte. Ela transcendeu o comum. Deus honrou seu gesto e salvou seu filho das águas do Nilo. A providência divina fez o menino Moisés parar no palácio de Faraó e retornar aos braços de Joquebede para ser amamentado. Foi nesse tempo, da primeira infância de Moisés, que sua mãe deu tudo de si para transmitir ao seu infante as verdades que mais tarde governariam a sua vida. Foi o ensino aprendido com sua mãe que levou Moisés a rejeitar as glórias do Egito por causa do opróbrio de Cristo. Precisamos de mães que invistam tempo na vida espiritual de seus filhos. Mães que busquem a salvação de seus filhos mais do que seu sucesso. Mães que dêem o melhor do seu tempo para inculcar nos filhos as verdades eternas, verdades essas que os ajudarão a tomar as mais importantes decisões ao longo da vida.
2. Ana, uma mãe que ousou consagrar o seu filho para Deus. 
Ana era estéril, porque o próprio Deus havia cerrado a sua madre. No seu tempo, esse era um problema doloroso, que trazia muitos estigmas. Ana teve ainda que enfrentar a zombaria da sua rival, a incredulidade do seu marido e a censura do seu sacerdote. Ela, contudo, não desistiu. Continuava orando e chorando diante de Deus, pedindo-lhe um filho. Houve um dia, porém, que ela resolveu fazer um voto a Deus. Prometeu-lhe que se Deus lhe desse um filho, o devolveria para o Senhor por todos os dias da sua vida. Deus ouviu o seu clamor e ela concebeu e deu à luz a Samuel, o maior juiz, o maior profeta e o maior sacerdote da sua geração. Precisamos de mães que ousem consagrar o melhor daquilo que Deus lhes tem dado ao Senhor. Mães que coloquem seus filhos no altar. Mães que consagrem seus filhos para Deus, para cumprirem os soberanos propósitos de Deus.
3. Eunice, uma mãe que educa o filho pelo exemplo e pelo ensino. 
Eunice era mãe de Timóteo e filha de Loide. Cresceu bebendo o leite da piedade e transmitiu a seu filho as mesmas verdades aprendidas em seu lar. Nela habitava uma fé sem fingimento. Essa mesma fé, ela transmitiu para seu filho. Eunice era uma mulher comprometida com a Palavra de Deus. Ela ensinou a Timóteo as sagradas letras desde a sua infância. A palavra grega usada é brefos, que quer dizer “desde o ventre”. Essas sagradas letras tornaram Timóteo sábio para a salvação. Mais tarde, Timóteo tornou-se discípulo do apóstolo Paulo e constitui-se num dos maiores pastores da igreja cristã, aquele que haveria de dar continuidade ao ministério do grande apóstolo dos gentios. Você mãe, é desafiada a andar com Deus, a ensinar os seus filhos a Palavra de Deus e a prepará-los para serem vasos de honra nas mãos de Deus.

Fonte: www.hernandesdiaslopes.com.br