No dia 6 de fevereiro comemora-se o dia do homem presbiteriano. Por isso, queremos evocar a figura de um homem que foi poderoso em palavras e obras. Ele pode ser nosso exemplo, pois viveu irrepreensivelmente e morreu vitoriosamente. Esse homem é Estevão. Podemos aprender acerca dele em Atos 6 e 7. Destacamos três verdades sublimes acerca desse diácono pregador, desse homem que viveu de forma maiúscula e deixou para nós um desafiador legado. Quem foi Estevão?
1. Um homem de vida irrepreensível - A palavra que melhor descreve a vida de Estevão é plenitude. Ele foi um homem cheio de fé e do Espírito Santo (At 6.5). Ele foi um homem cheio de graça e poder (At 6.8). Ele foi um homem cheio da Palavra (At 7.2-53) e cheio de perdão (At 7.60). Hoje vemos homens cheios de conhecimento, cheios de bens, cheios de diplomas e cheios de compromissos, mas poucos homens vivem na plenitude do Espírito. Poucos conhecem o que significa ser cheios de fé. Escasseiam-se aqueles que são cheios de graça e poder. Há muitos que estão cheios de mágoas, mas poucos estão cheios de amor e perdão. A vida de Estevão constitui-se para nós não apenas um exemplo, mas também um desafio. Precisamos de homens que sejam santos em seu proceder. Que sejam sólidos na Palavra, mas ao mesmo tempo tenham corações quebrantados, a ponto de perdoarem até mesmo os seus algozes.
2. Um homem de palavras irresistíveis - Um homem cheio de fé e do Espírito, cheio de graça e poder pode enfrentar os mais hostis inimigos e as mais duras perseguições. Estevão foi atacado não pelos pagãos, mas pelos religiosos do seu tempo (At 6.9). Esses inimigos de plantão discutiam com Estevão, mas não podiam sobrepor-se à sabedoria e ao Espírito com que ele falava (At 6.10). A sabedoria com que Estevão falava, não estava em seu refinado conhecimento intelectual nem mesmo em sua eloqüência, mas no apurado conhecimento bíblico, proclamado no poder do Espírito Santo. O sermão de Estevão registrado no capítulo 7 de Atos é o sermão com o maior número de citações bíblicas registrado na Bíblia. Estevão não era um escriba, um teólogo. Diríamos hoje que ele era um leigo. Mas suas palavras eram irresistíveis, porque estavam fundamentadas nas Escrituras. Precisamos de homens cheios do Espírito e cheios da Palavra. Precisamos de homens que tenham coragem de pregar a Palavra ainda que isto custe-lhe a própria vida.
3. Um homem de obras inegáveis - Estevão conjugava em sua vida palavras e obras, doutrina e piedade, conhecimento e poder. Suas palavras não eram vazias. Seu discurso não era teórico. Diz a Escritura: “Estevão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At 6.8). Suas obras referendavam suas palavras. Sua vida era o fundamento do seu ministério. Os prodígios e grandes sinais que Estevão realizava entre o povo não eram, entretanto, a expressão de um poder inerente que possuía. O poder pertence a Deus. É Deus quem tem o poder. É Deus quem realiza os prodígios e grandes sinais por meio de seus servos. Estevão não era a fonte do poder de Deus, mas seu canal. Hoje, precisamos também de homens que tenham obras dignas de Deus. Homens que sejam instrumentos nas mãos de Deus para realizarem a obra de Deus, na dependência de Deus, para a glória de Deus. Estevão foi um homem cheio do Espírito na vida e também na hora da morte. Ele morreu como viveu. Seu exemplo transcende os séculos e desafia-nos ainda hoje a vivermos do modo digno de Deus.
Que os homens presbiterianos, à semelhança de Estevão, tenham vida irrepreensível, palavras irresistíveis e obras inegáveis.
Fonte: hernandesdiaslopes.com.br
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