Um homem ia com o filho levar um burro para vender no mercado.
– O que você tem na cabeça para levar um burro estrada afora sem nada no lombo enquanto você se cansa? – disse um homem que passou por eles.
Ouvindo aquilo, o homem montou o filho no burro, e os três continuaram seu caminho.
– Ô rapazinho preguiçoso, que vergonha deixar o seu pobre pai, um velho, andar à pé enquanto vai montado! – disse outro homem com quem cruzaram.
O homem tirou o filho de cima do burro e montou ele mesmo.
Passaram duas mulheres e uma disse para a outra:
– Olhe só que sujeito egoísta! Vai no burro e o filhinho a pé, coitado...
Ouvindo aquilo, o homem fez o menino montar no burro.
– Olhe só que sujeito egoísta! Vai no burro e o filhinho a pé, coitado...
Ouvindo aquilo, o homem fez o menino montar no burro.
O primeiro viajante que apareceu na estrada perguntou ao homem:
– Esse burro é seu?
O homem disse que sim. O outro continuou:
– Pois não parece, pelo jeito como o senhor trata o bicho. Ora, o senhor é que devia carregar o burro em lugar de fazer com que ele carregasse duas pessoas.
Na mesma hora o homem amarrou as pernas do burro num pau, e lá se foram, pai e filho aos tropeções, carregando o animal para o mercado.
– Esse burro é seu?
O homem disse que sim. O outro continuou:
– Pois não parece, pelo jeito como o senhor trata o bicho. Ora, o senhor é que devia carregar o burro em lugar de fazer com que ele carregasse duas pessoas.
Na mesma hora o homem amarrou as pernas do burro num pau, e lá se foram, pai e filho aos tropeções, carregando o animal para o mercado.
Quando
chegaram, todo mundo riu tanto que o homem, enfurecido, jogou o burro
no rio, pegou o filho pelo braço e voltou para casa.
Moral da história:
Quem quer agradar todo mundo, no fim não agrada ninguém.
Moral da história:
Quem quer agradar todo mundo, no fim não agrada ninguém.
Do livro: Fábulas de Esopo - Companhia das Letrinhas
Fonte: www.metaforas.com.br e sitedopastor.com.br
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