Parafraseando o presidente Lula “nunca antes na história deste País” se ouviu falar tanto de temas ligados a questão homossexual. Reportagens especiais na TV, matérias nos jornais e revistas, novelas e programas de entretenimento destacam e tentam “empurrar goela abaixo” a naturalidade de “sair do armário” e as conquistas do público gay. Parece até coisa “orquestrada” para sensibilizar a opinião pública e influenciar a aprovação do (PLC 122/2006) conhecido como “Lei da mordaça gay” que está tramitando no Senado Federal.
Como verdadeiros protestantes, o Pr. Silas Malafaia e o blogueiro Julio Severo não se omitiram e corajosamente questionam publicamente o absurdo projeto que pretende tornar crime a discriminação por orientação sexual e identidade de gênero. Se virar Lei, sacerdotes, líderes religiosos e defensores da família tradicional poderão ser censurados, processados e até presos por discordarem de práticas biblicamente condenáveis. Serão considerados “preconceituosos, intolerantes, racistas, homofobicos”. A “ditadura gay” que está prestes a ser instalada é um atentado a liberdade de expressão e criará uma espécie de “casta privilegiada” no Brasil. O projeto pretende equiparar a discriminação contra os homossexuais ao preconceito de cor, raça e religião.
Em matéria publicada na última segunda-feira aqui no Diario, o batista Pr. Ney Ladeia destacou que o combate à violência contra os homossexuais é um pretexto do projeto. “Considero claramente inconstitucional, porque cerceia a liberdade de opinião. Qualquer pessoa pode criticar um pastor, um presidente da República, um vizinho, mas não pode criticar um comportamento homossexual?”, indagou. Na mesma matéria o bispo anglicano Robinson Cavalcanti disse: “os avanços práticos do princípio da isonomia e da dignidade da pessoa não podem, nem devem incorrer em riscos de tiranias, nem de maiorias sobre minorias, nem de minorias sobre maiorias. Os povos têm uma história, uma cultura e costumes, este último também uma fonte de direito. Conceitos e preceitos não são preconceitos”, afirmou. Para Dom Robinson está havendo uma “inquisição às avessas”, com o apoio de normas e sanções, “criminalizando e penalizando os que pensam e agem de modo diferente”. Na verdade o projeto é heterofóbico e contrário ao pleno exercício constitucional da liberdade religiosa.
http://www.diariodepernambuco.com.br/2010/05/15/urbana14_0.asp
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