Foi em Goiás, numa cidade do interior, próximo a Ceres. Um fazendeiro que não gostava de crente e que nunca permitira que ninguém lhe falasse de Jesus, sem saber, contratou os serviços de um evangélico, que antes de se converter a Cristo era ladrão.
No entanto, num episódio de fraqueza, o ex-ladrão voltou às escondidas à fazenda e roubou uma porca do fazendeiro, mas, não conseguiu dormir aquela noite, pois, o Espírito Santo inquietou sua consciência e, logo de manhã, ele foi se aconselhar com seu pastor, que exigiu, como prova de sua sinceridade, que ele voltasse à fazenda, confessasse seu delito e reparasse o dano, pagando o fazendeiro com dinheiro ou serviço.
Apesar de querer muito reparar aquela situação, o rapaz tinha medo da reação do fazendeiro, pois ele era arrogante, estúpido e violento. Demorou quase uma semana, mas, finalmente, no domingo seguinte, ele criou coragem e voltou à fazenda.
- O que o traz aqui assim tão cedo, meu amigo?
- Vim lhe confessar um crime.
- Que crime rapaz?
- Depois que o senhor me pagou aquele último serviço, eu voltei aqui na fazenda e roubei uma porca. O senhor não sabe, mas, desde bem cedo na vida fui um ladrão, mas, agora sou crente e não posso mais fazer isso. Não tenho dinheiro para lhe pagar, mas posso pagá-lo com serviço, e garanto-lhe não vou nunca mais mexer nas suas coisas ou de qualquer outra pessoa.
- O que o traz aqui assim tão cedo, meu amigo?
- Vim lhe confessar um crime.
- Que crime rapaz?
- Depois que o senhor me pagou aquele último serviço, eu voltei aqui na fazenda e roubei uma porca. O senhor não sabe, mas, desde bem cedo na vida fui um ladrão, mas, agora sou crente e não posso mais fazer isso. Não tenho dinheiro para lhe pagar, mas posso pagá-lo com serviço, e garanto-lhe não vou nunca mais mexer nas suas coisas ou de qualquer outra pessoa.
O fazendeiro demorou alguns segundos para entender o que o rapaz havia acabado de lhe falar, mas, logo depois gritou:
- Mulher, chame nossos filhos e venham aqui, todos vocês.
- Mulher, chame nossos filhos e venham aqui, todos vocês.
O rapaz achou que iria levar a maior surra de sua vida, pois os filhos do fazendeiro eram uns rapazes muito fortes e, como o pai, também violentos.
Quando eles chegaram, o fazendeiro ordenou:
- Moço, eu devo admitir que você tem coragem. Faça o favor, repita para meus filhos e para minha mulher tudo o que você acabou de me falar.
- Moço, eu devo admitir que você tem coragem. Faça o favor, repita para meus filhos e para minha mulher tudo o que você acabou de me falar.
E o rapaz repetiu. Se tremeu na primeira vez, agora, então, nem se fala. Sua voz mal saía da garganta.
- É isso que é ser crente, moço?
- É isso que é ser crente, moço?
- Rss…
Mas, para sua surpresa, o fazendeiro falou:
- Ser crente é ter coragem de confessar o próprio erro e se propor a reparar o prejuízo? Se é isso que é ser crente, eu, minha esposa e meus filhos também queremos ser crentes. Como é que a gente faz pra ser crente?
- Ser crente é ter coragem de confessar o próprio erro e se propor a reparar o prejuízo? Se é isso que é ser crente, eu, minha esposa e meus filhos também queremos ser crentes. Como é que a gente faz pra ser crente?
Todos eles se converteram e o temido fazendeiro tornou-se um dos mais influentes pregadores do evangelho daquele rincão.
Quanto à porca? Bem, o fazendeiro ficou tão feliz com Jesus que disse para o rapaz:
- Quanto à porca, fica de presente, irmão!
- Quanto à porca, fica de presente, irmão!
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