“Segui
a paz com todos e a santificação,
sem a
qual ninguém verá o Senhor...”
Hc
12.14-15
O termo que o autor de Hebreus usa, raiz de amargura, é
particularmente gráfico. A raiz de uma planta é a parte que, normalmente, não
se vê. Desce a lugares invisíveis para nós, a menos que cavemos e, às vezes, de
modo profundo. No entanto, a raiz cumpre um papel de vital importância para a
planta, pois a nutre diariamente. Da mesma maneira, uma raiz de amargura se
instala em lugares escondidos e obscuros da alma. Por essa razão, é difícil
detectar exatamente onde se tem alojado, ainda que seus frutos depreciáveis
sejam facilmente visíveis.
Devemos ser enérgicos no processo de detectá-la e arrancá-la,
pois, deste lugar encoberto, alimenta e condiciona a vida de uma pessoa e a sua
influência enferma aqueles que antes estavam sãos. O verso acima sinaliza qual
é o contexto propício para o seu surgimento: todos os conflitos e injustiças
que o ser humano sofre formam o terreno fértil para o nascimento da raiz de
amargura. Por isso o autor estimula que ninguém deixe de alcançar a graça, esse
elemento divino que permite resolver corretamente as situações mais
devastadoras.
ORAÇÃO
Deus Eterno, me ajudes a ser enérgico contra a amargura. Para
isso, envolva-me na tua graça e no teu amor. Em nome de Jesus. Amém.
Fonte: LPC
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