“Ainda que eu dê
aos pobres tudo... e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver
amor, nada disso me valer.”
1 Co 13.3
Preocupo-me quando apregoamos espiritualidade sem amor, quando a Igreja não chora com os que choram ou quando os relacionamentos se tornam cada vez mais utilitários. Preocupo-me quando o mundo age com mais misericórdia do que o povo de Deus, quando a Igreja passa a definir a experiência de fé a partir de ajuntamentos solenes e não de relacionamentos sinceros. Preocupo-me quando não amamos.
Estes versos confrontam minha vida ao
afirmar que podemos ter dons espirituais, tamanha fé ou praticar toda sorte de
ações sociais, porém, sem amor nada será aproveitado. Nem sermões ou liturgias
cúlticas. Nem ações missionárias ou projetos sociais. O amor, aqui exposto, não
é apenas superior aos dons, mas um marcador de nossa identidade cristã. Somos
de Jesus quando buscamos amar.
Para nosso temor e tremor, o Espírito
descreve que o amor é perceptível, deixa marcas. É prático, notável e visível,
paciente esperando pela hora oportuna. É benigno, fazendo com que a dor do
vizinho seja também a nossa. Não arde em ciúmes, portanto evita comparações e
se nega a criticar o próximo.
ORAÇÃO
Senhor, ensina-me a amar e evidenciar
em minha vida as
marcas do amor.
Em nome do Cordeiro Jesus, amém.
Fonte: LPC
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