A novela “Amor à Vida” tem abordado assuntos morais bastante polêmicos e
mostrado a visão do autor e da emissora sobre esses temas que são: o
homossexualismo, o aborto e o fim da virgindade. A forma como esses assuntos
estão sendo tratados tem gerado muita discussão na internet, principalmente em
quem percebe a posição militante da Rede Globo.
Recentemente a novela fez clara apologia a liberação do aborto mostrando
uma cena onde um médico muçulmano se nega a atender uma mulher que havia
realizado um aborto ilegal e estava prestes a morrer. Ao negar o socorro, o
médico disse que não poderia atender “uma pecadora”.
Nas cenas seguintes dois profissionais da equipe médica transmitem
informações mentirosas para mostrar ao telespectador que o aborto precisa ser
aprovado. O diálogo foi questionado por muitos formadores de opinião, incluindo
o pastor Silas Malafaia e o jornalista Reinaldo Azevedo.
Outro assunto que tem se destacado na trama é a busca insaciável da
personagem Perséfone em perder a virgindade. A enfermeira trata sua virgindade
como “um peso” e está disposta a fazer qualquer coisa para se livrar disso.
A virgindade é um tabu na sociedade brasileira, principalmente nos dias
atuais quando a liberação sexual tem sido pregada nos meios de comunicação,
estimulando as mulheres a iniciarem a vida sexual cada vez mais cedo.
O psicólogo e escritor Alexandre Benz citou alguns fatores que ainda
pesam na escolha da mulher em continuar virgem até o casamento, o primeiro
deles é o fator religioso.
“Devido a uma dura criação a mulher submete-se aos preceitos religiosos em sua família, independente de qual seja essa religião”, explica.
“Devido a uma dura criação a mulher submete-se aos preceitos religiosos em sua família, independente de qual seja essa religião”, explica.
Mas na visão de Benz o fator religioso não é o único decisivo para
influenciar a mulher. “A mulher é criada para casar virgem e assim não
desmoralizar sua família, muito comum em famílias rígidas e conservadoras”, diz
o psicólogo falando sobre o fator moral.
Fatores psicológicos, como o medo de ser “descartada” após o ato sexual;
psicofísicos, que seria o medo da dor de perder a virgindade e o fator
sensorial também influenciam na decisão da mulher em permanecer virgem.
A personagem pode ter sido influenciada por qualquer um desses fatores
para se manter virgem até os 35 anos, o alerta do psicólogo é que essa busca em
encontrar alguém simplesmente para tirar o rótulo de virgem pode ser
prejudicial, já que a Perséfone está disposta a ter sua primeira relação sexual
com “qualquer um”.
Alexandre Benz diz que a decisão sobre o primeiro parceiro precisa
passar por um filtro de escolha. “O que não acontece com Perséfone. De acordo
com sua ansiedade frustração e stress ela tenta escolher qualquer um, mas com
isso despreza a opção de ter sido de fato especial, com alguém especial e numa
condição especial”.
O alerta é feito de acordo com os estudos sobre o imaginário feminino e
a forma como a mulher se sente “totalmente preenchida” quando consegue realizar
essa transição que a perda da virgindade promove tirando a mulher de um estado
psicologicamente imaturo, para a maturidade.
Fonte: noticias.gospelprime.com.br
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