domingo, 20 de fevereiro de 2011

O VENENO DA LÍNGUA

“O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias. ” (Provérbios 21:23)
Conta-se que certa vez um mercador grego, rico, ofereceu um banquete com comidas especiais. Chamou seu escravo e ordenou-lhe que fosse ao mercado comprar a melhor iguaria. O escravo retornou com belo prato. O mercador removeu o pano e assustado disse: -Língua?!! Este é o prato mais delicioso ? O escravo, sem levantar a cabeça, respondeu: – A língua é o prato mais delicioso, sim senhor. É com a língua que pedimos água… …dizemos “mamãe”, fazemos amigos, perdoamos. Com a língua reunimos pessoas, dizemos “meu Deus”, oramos, cantamos, dizemos “eu te amo”…
O mercador, não muito convencido, quis testar a sabedoria de seu escravo, e o mandou de volta ao mercado, desta vez para trazer o pior alimento. O escravo voltou com um lindo prato, coberto por fino tecido. O mercador, ansioso, retirou o pano para conhecer o pior alimento. – Língua, outra vez?!!, disse, espantado. -Sim, língua, respondeu o escravo. É com a língua que condenamos, separamos, provocamos intrigas e ciúmes, blasfemamos. É com ela que expulsamos, isolamos, enganamos nosso irmão, xingamos pai e mãe… Não há nada pior que a língua; não há nada melhor que a língua. Depende do modo que a usamos.

Fonte:www.sermao.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário